Entrei hoje no site do Bloco de Esquerda e fiz uma busca, com aspas, por “direitos das crianças”. Dois. Fiz a mesma busca com “direitos dos animais”. Mais de 50. A vida como ela, disse irónico o dramaturgo brasileiro Nelson Rodrigues.
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A nossa capacidade de controlar os nossos pânicos e deficientes socializações quando aparecem casos como estes também é uma medida de desenvolvimento, algumas pessoas que muito respeito não demonstraram essa capacidade e usaram argumentes desde o falso (“o animal matou”, quando o que matou a pobre criança foi a queda e traumatismo decorrente), ao palerma (“há questões actuais muito mais importantes”, o que é óbvio e no limite impediria qualquer acção além da mais mais importante naquele momento) e até ao cruel (“é um animal e não uma pessoa”, e portanto tudo é permitido). Também é uma dimensão da nossa humanidade a nossa forma de lidar com os animais, principalmente uma espécie que acompanha a nossa há tanto tempo e de uma forma tão leal.
O que é que há de falso na noticia do Público?
«O menino de 18 meses foi atacado no domingo ao final da tarde pelo cão da famÃlia, um cruzado de pitbull, raça considerada potencialmente perigosa. Foi transportado para o Hospital de Santa Maria, em Lisboa, onde deu entrada com um traumatismo crânio-encefálico grave, com o crânio esmagado e com massa encefálica arrancada, segundo fonte hospitalar.
A autópsia, realizada na quarta-feira, concluiu que a morte se ficou a dever aos ferimentos provocados pela mordedura do cão, segundo disse ao PÚBLICO fonte do Instituto de Medicina Legal. »
Quem se dá mal com pessoas adora animais!
Foi o caso do Hitler. Um tipo muito abaixo de cão.
Eh pá! Mass que estupidez é esta?
Já não se pode gostar de animais? Nem de pessoas?
Que tristeza de blog e de comentários!
Raquel, independentemente de concordar consigo no que diz respeito a este tema (já agora, vale a pena dizer que concordo com algumas coisas), acho um pouco desonesto comparar uma coisa com a outra. Os direitos das crianças são obviamente de superior importância, razão pela qual já estão mais do que estipulados. Estando estipulados o debate sobre os mesmos passa a ser redundante. Não quer dizer que o tema em si se esvazie, mas aà já nos deparamos com questões relativas ao incumprimento desses direitos. Já os direitos dos animais (e eu acho que estes os devem ter) não existem no nossos paÃs. Parece-me, portanto, natural que haja muito mais entradas sobre o tema no site em questão… Desculpe, mas parece-me um argumento falacioso da sua parte. Já agora, dos 2 posts que publicou sobre este tema (ou os 2 que tive oportunidade de ler – este e o do “cão de hittler”) fiquei sem perceber: acha ou não que os animais devam ter um conjunto de direitos que os defendam?
Cara Mariana,
Os direitos das crianças estão estipulados mas muito aquém de realizados. Há mais de 100 000 crianças em risco, 3000 “enjauladas” em centros de abrigo. A sua realização não depende da lei mas da nossa militância em combater, de forma revolucionária, a propriedade privada e a produção para o lucro. Não tenho nenhuma inovação a este respeito para lhe dizer como argumento. O flagelo da nossa sociedade é o desemprego, o capitalismo, tudo o resto é diversão que nem não quer ou não sabe que na vida há escolhas nos combates.
Os direitos dos animais não são tema na minha vida, lamento se isso a ofende.
Com estima