A manifestação de 15 de Setembro, sob o lema “Que se lixe a troika! Queremos as nossas vidas!â€, pode ser decisiva em 2013. Não o foi em 2012.
Ao contrário do que tantos afirmaram, esta não foi uma manifestação contra as mudanças na TSU, ainda que tenha ganho expressão com o anúncio de Passos Coelho. O 15S derrotou a ideia maioritariamente instituÃda de que a troika nos viria salvar dos que teimamos em eleger. Ainda que, aparentemente, esta maioria social anti-troika tarde em ganhar expressão eleitoral, a partir de Setembro, o PSD sentiu os seus estilhaços, dando um significativo trambolhão nas sondagens do qual nunca mais recuperou. Por outro lado, e apesar de pensar que o 15S nunca teria acontecido daquela forma sem o 12 de Março do ano anterior, a manifestação de 2012 representou uma evolução no patamar de politização deste tipo de protestos. Secundarizou-se o apartidarismo, o anti-sindicalismo ou um discurso antipolÃticos (ainda que, na sua maioria, alheio aos promotores da manifestação da geração à rasca), em prol de um objectivo concreto e comum: o derrube das polÃticas de austeridade impostas pela troika. Isso também fez com que a manifestação de 29 de Setembro ou a greve geral, ambas convocadas pela CGTP-IN, tivessem uma adesão muito além do que seria de esperar.
Mas a manifestação de 15S não recuperou as nossas vidas e avizinha-se um braço-de-ferro com medidas em várias áreas que poderão representar um retrocesso civilizacional de décadas. Em 2013, a construção de um novo momento de protesto, sem preconceitos e isolacionismos mas com uma mensagem polÃtica clara, não será apenas importante. Deverá ser decisiva.
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Isto não vai lá com manifestações agora. Se bem que são importantes para dinamizar o povo, e fazê-lo crer que é preciso lutar, mexer, agir…
Provavelmente não passará nada de comparável!
Esperemos que não.
Esperemos que seja maior.E decisivo.
Para correr com estes terroristas sociais e submetê-los ao respectivo julgamento
Só com sangue camarada.
“… esta maioria social anti-troika tarde em ganhar expressão eleitoral…”
Porque será?