“On November 14th 2012, thousands of people took to the streets of Portugal as part of a European wide general strike. Until recently, the International Monetary Fund held Portugal as an ideal example of the effectiveness of austerity policies, but today, its economy is heading in the same direction as Greece and Spain. This short documentary details the week of the November 14th strike in Lisbon and the events surrounding it.”
Via Global Uprisings.
Gosto dos conceitos utilizados:
contraposição entre CGTP e movimentos sociais – como se a CGTP não fosse um movimento social (e já agora um dos maiores, senão mesmo o maior, que Portugal conhece);
a ideia de violência espontânea quando é bem visÃvel a encenação feita por meia dúzia de anarcotontos, meia dúzia de polÃcias infiltrados e mais uns quantos provocadores genuÃnos contracenando com a polÃcia de intervenção.
a violência gratuita, provocada, encenada como sinal de uma mudança qualitativa da luta contra a polÃtica do governo, quando a mudança qualitativa se verificou nos nÃveis de adesão à greve, uma greve feita em condições tremendamente difÃceis, quando a falta de um dia de salário tem um significado enorme, quando a repressão nas empresas e locais de trabalho aumenta, quando dizem que não há alternativas.
O folclore pode estimular alguns, mas não tem consequências práticas para além de afastar pessoas da luta nas ruas e justificar uma maior repressão policial sobre a luta dos trabalhadores.
Fico sempre com a sensação que no dia em que a violência for o meio único, necessário e indispensável para operar uma transformação radical nesta sociedade, os rapazinhos das pedras tiram a máscara que lhes tapa a cara e juntam-se à policia.