“O momento realmente desagradável da minha carreira de – em linguagem contemporânea – precário, aconteceu durante o consulado Sócrates, quando o Governo se lembrou de pedir aos trabalhadores a recibo verde que passassem a contribuir com 29,6% – 29,6%. Não são 11 nem 18 – do seu rendimento para a Segurança Social. Até ali, nada recebia do Estado e quase nada lhe dava; a partir de então e somados aos 21,5% cativados na fonte para impostos, passaria a entregar mensalmente 51,1% de tudo quanto recebesse. Ganhasse 500 ou 5000 euros. Mas continuaria a nada receber.
O PSD, partido em que habitualmente me revejo, nada disse e nem ao Bloco nem ao PC, lá está, ocorreu então falar das conquistas de Abril. Sobraram um ou dois independentes – como Helena Roseta – a pregar no deserto de televisões pouco interessadas no absurdo do “Código Contributivo” (o engenhoso eufemismo encontrado para baptizar o saque), e o PP, no Parlamento, a tentar travar a enormidade.“
Será que foi mesmo assim? Parece que não:
“A situação dos trabalhadores independentes é profundamente injusta e o Governo PS, juntamente com PSD e CDS optaram por manter agravar injustiça desta situação, chegando mesmo ao cúmulo de “defraudar†o sistema estatÃstico através do Inquérito Censos 2011, considerando como trabalhadores por conta de outrem os falsos recibos verdes, apagando-os das estatÃsticas, sem qualquer medida que reconheça os seus direitos efectivos. Pelo contrário, aumentaram a taxa contributiva de 24,3% para 29,6%.
Assim, correspondendo às justas reivindicações destes trabalhadores, e nos termos em que estes trabalhadores fizeram chegar as suas reivindicações à Comissão Parlamentar competente, que o PCP propôs, em sede de especialidade, um conjunto de propostas visando a alteração desta situação, propostas que foram rejeitadas pelo PS, PSD, CDS e BE.
Assim, o PCP propõe a alteração do Código, eliminando as remunerações convencionadas, garantindo que os trabalhadores independentes que são prestadores de serviços apenas contribuem mensalmente com base no rendimento efectivamente auferido, correspondendo a base contributiva a 60% dos rendimentos obtidos.“
Talvez o Alexandre Borges devesse deixar de se rever tanto no PSD, digo eu…
O tÃtulo deste post é um achado!
1. Se ele tivesse um cérebro talvez se conseguisse rever noutra coisa qualquer que não o psd; 2. não percebo pq não me deixa chamar […] a uma gaja que chama parasita a toda a gente.
nos meus posts, desculpa lá, mas não.
ao menos punham-se quatro asteriscos
Os comentários estão fechados.
O tÃtulo deste post é um achado!
1. Se ele tivesse um cérebro talvez se conseguisse rever noutra coisa qualquer que não o psd;
2. não percebo pq não me deixa chamar […] a uma gaja que chama parasita a toda a gente.
nos meus posts, desculpa lá, mas não.
ao menos punham-se quatro asteriscos