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O aumento da contribuição dos trabalhadores para a segurança social hoje anunciado por Passos Coelho não é uma medida contabilÃstica. É ideológica. O governo insiste que a recuperação económica se fará baixando os salários, desta feita em 7%, de uma forma universal, leia-se, não equitativa. Não há, na medida apresentada, qualquer lógica de justiça social. Os trabalhadores que auferem o salário mÃnimo serão prejudicados exactamente na mesma medida que António Borges e Lda.
É também relevante constatar que este governo que anuncia o aumento dos impostos sobre o trabalho é o mesmo governo que durante o mês de Julho promoveu um gigantesco perdão fiscal de quem fugiu aos impostos sobre o capital durante os últimos anos.
P.S. – É verdade que Passos Coelho também anunciou o corte de 5,75% na TSU pago pelas empresas. Mas que ninguém engula a balela que esse é um incentivo para as micro e pequenas empresas, que empregam a esmagadora maioria dos portugueses. A diminuição da contribuição é praticamente irrelevante nas contas dessas empresas, cada uma com poucos trabalhadores. Esta é uma medida que favorece sobretudo as grandes empresas.
Uns dias chove noutros dias bate sol
Mas o que eu quero é lhe dizer
A coisa aqui está preta.
E novidades, há??
ACORDAI!!!
É hora de ultrapassar grandes e justificadas divergências.
É hora de UNIDADE NA ACÇÃO!
As esquerdas têm de se unir em torno de uma PLATAFORMA MÃNIMA COMUM para enfrentar esta cáfila de bandidos que, face à real passividade da esmagadora maioria do Povo, acabam de lançar mais uma OFENSIVA BRUTAL contra a quase totalidade dos Portugueses de todos os partidos.
Esta ofensiva criminosa atinge todos de uma forma cega.
Já sem falar nas pessoas que habitualmente votam PCP ou BE, tem de haver centenas de milhares de votantes do PS e até do PSD e do CDS que só podem estar indignados e revoltados com estes malfeitores. O mesmo acontecerá com os militares e as forças de segurança, também ferozmente atingidos.
Já para não falar dos REFORMADOS, que são os únicos Portugueses a continuar a ser despojados dos dois subsÃdios.
Urge mobilizar e enquadrar a revolta geral num GRANDE MOVIMENTO NACIONAL contra a destruição do PaÃs, contra o governo, contra a troika ocupante.
Se à esquerda nada se fizer ou se cada um continuar a olhar só para dentro e a querer defender a sua dama, seremos todos co-responsáveis pela tragédia que está ao virar da esquina.
A ofensiva é tão criminosa que até a APED dos Soares dos Santos e Belmiros acaba de emitir um comunicado contra as medidas anunciadas . Eles que, sendo os maiores beneficiários da tranferência de 4 mil milhões de euros dos já vazios bolsos dos trabalhadores para os do patronato, perceberam que este BRUTAL EMPOBRECIMENTO dos consumidores pode ter e terá consequências muito graves para os seus negócios.
É PRECISO PERCEBER O MOMENTO, PERCEBER A PROFUNDIDADE DAS CONTRADIÇÕES QUE ESTà A GERAR E AGIR.
AGIR RÃPIDO !
Com objectivos claros e AGLUTINADORES, incluindo sectores da Igreja e organizações para-religiosas.
É preciso recriar o espÃrito da UNIDADE DEMOCRÃTICA que conduziu ao derrube do fascismo.
NÃO Hà ALTERNATIVA!
É IMPERIOSO ESCORRAÇAR ESTA ESCUMALHA.
Fernando Oliveira
Proponho que se estude a realização de uma greve geral da função pública, por tempo indeterminado, até o governo se demitir. E que o resto dos trabalhadores, do sector privado, contribuam com uma pequena percentagem dos seus salários para manter os grevistas durante todo o tempo que for necessário. Aqui é que a CGTP, se quisesse realmente fazer alguma coisa de util, podia actuar como centro organizador da greve e da recolha de fundos. Mas será que ainda podemos esperar isso?…
A violência da medida anunciada não nos deve perturbar a visão.
1 -Nem todas as grandes empresas em portugal beneficiam duma medida deste tipo. De facto as grandes empresas de distribuição, apesar da forte diminuição dos seus encargos, muito provavelmente vão ser fortemente prejudicadas. A diminuição de 5,75% dos encargos sociais deve traduzir-se numa quebra de cerca de 1% dos custos globais (efeito directo). A quebra no consumo induzida directamente por uma medida deste tipo nunca será inferior a 5%, o que significará uma redução nas margens brutas de aproximadamente de 2%. Se contarmos com os efeitos indirectos é muito provavel que vejamos algumas destas empresas em sérias dificuldades.
2 – Outras grandes empresas como as as telefónicas e congéneres vão sofrer também os mesmos efeitos.
3 – Os próprios bancos, outro grupo que beneficia directamente duns largos milhões, têm também fortes razões para estarem preocupados em particular com o crédito malparado.
4 – As pequenas empresas como restaurantes, comércio tradicional, cabeleireiros, etc. Com poupanças insignificantes ainda pior. Casos há mesmo (empresas familiares) em que os descontos para a Segurança Social dos empresários são superiores à diminuição dos encargos.
Assim sendo quem beneficia?
As empresas exportadoras?
Algumas sim: Somincor? A Autoeuropa? A Bosh? sim certamente (mas não vão exportar mais por isso).
Uma boa parte rodundamente não. Todas aquelas que que exportam até 30% da sua produção dificilmente benefiarão.
As exportações vão aumentar por causa desta medida? Redução de custos de pouco mais de 1% ? Isso é menos que a variação da cotação do euro num mês normal.
Convem refletir: Quem beneficia???
Aconteceu na Islândia
“A negativa do povo da Islândia a pagar a dÃvida que as elites abastadas tinham adquirido com a Grã Bretanha e a Holanda gerou muito medo no seio da União Europeia. Prova deste temor foi o absoluto silêncio na mÃdia sobre o que aconteceu. Nesta pequena nação de 320.000 habitantes a voz da classe polÃtica burguesa tem sido substituÃda pela do povo indignado perante tanto abuso de poder e roubo do dinheiro da classe trabalhadora. O mais admirável é que esta guinada na polÃtica sócio-económica islandesa aconteceu de um jeito pacÃfico e irrevogável. Uma autêntica revolução contra o poder que conduziu tantos outros paÃses maiores até a crise atual.
Este processo de democratização da vida polÃtica que já dura dois anos é um claro exemplo de como é possÃvel que o povo não pague a crise gerada pelos ricos.â€
Ouvir em: http://www.youtube.com/watch?v=lNt7zc6ouco
Merco besta corrida por meio saldo de mula manca
A arrastar o estribo albarda caÃda de cilha folgada
Ossada bicuda a furar a pele traseira toda empenada
Cabresto aos nós corda roÃda que os abanos desanca
Moscas no lombo prontas ao ninho atrás das orelhas
Aos solavancos soltando sonoros imundos a cada patada
Cascos moÃdos feitos em farelo sem cangalha amarrada
Lá vai ruminando a palha curtida de gastas gorpelhas.
Pelo sumido ensebado basta ajeitar-lhe os sarilhos
Rebarbar-lhe os cascos para lhe calçar uns meotes
Que de crinas assoveladas ensaia logo uns pinotes
No arrasto do chocalho o estafermo foge aos trilhos
Dente arreganhado cor de feno cata-vento no roncar
O fedor podre que expele de tanta névoa nem cheirá-lo
Não nos contam os arreios se é burro mula ou cavalo
Mas tem qualquer ferradura pronto coice para dar
Aquelas declarações de ontem embora já esperadas foram vergonhosas e mostram que a úncia saÃda que nos resta e sempre restou é a saÃda à rua em massa e sem misericórdia! Este governo já lá está à tempo demais!!
http://contrareaccionario.blogspot.pt/2012/09/recuso-me-aceitar.html
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Para quando a RUA, o CAOS? Ou andam com coisas moles? …quero cenas fixes.
É Imperativo que o Povo se Rebvolte e corra esta choldra empresarial de qualquer maneira .
A Classe Exploradora com o seu (des)governo,está caladinha-é óbvio porquê!
A minha famÃlia tem uma pequena empresa com 10 trabalhadores a tempo inteiro e 2 ou 3 a part-time e devo dizer que esta medida da descida da TSU pouco impacto terá na contabilidade final. Nós temos uma panificadora. Ora o que nos afecta e impede de crescer, e portanto, arriscar investimento e dar mais emprego são outras coisas. A saber:
1) O aumento da factura da electricidade no último ano ronda os 150 euros por mês;
2) O aumento da factura da água ronda os 50 euros por mês nos últimos doze meses (a autarquia PSD é conhecida pelas suas excentricidades no que diz respeito a gastos);
3) O aumento do preço dos combustÃveis reduziu muito as margens de lucro. Os mais afectados são os dois distribuidores «free lancer» que vendem ao domicÃlio por conta própria (compram na fábrica com 40% de desconto e depois vendem a preço de mercado, quanto mais venderem mais ganham, obviamente);
4) Quando foi necessário arranjar um amassador-chefe, com formação profissional, não apareceu ninguém. Ficámos com um imigrante búlgaro. Neste momento temos 5 imigrantes búlgaros a trabalhar por falta de mão-de-obra portuguesa: um amassador, um forneiro, um ajudante e duas mulheres de limpezas. A tÃtulo de curiosidade, salários: amassadores-750 euros, forneiro-700 euros, ajudante-650 euros, limpezas-6 euros por hora. Horário de trabalho médio-35 horas por semana por trabalhador;
5) Um vizinho ocupou parte do parque de estacionamento da empresa com uma obra. O caso arrasta-se em tribunal há quase 20 anos;
6) O preço da farinha mais que duplicou nos últimos anos, tal como o preço da lenha para fornos. O IVA elevado afecta o preço de máquinas e outras matérias-primas.
Com outras regras seria possÃvel aumentar drasticamente o salário mÃnimo sem prejudicar o patronato. IVA mais baixo, Justiça mais célere, menos regulamentos e burocracia, electricidade, água e combustÃveis mais baratos. Alterações a este nÃvel prejudicariam a elite rendeira que nos vampiriza, mas a maioria da população ficaria a ganhar. O aumento do salário mÃnimo estimularia e muito o mercado interno! E como já referi o patronato não ficaria prejudicado.
Num paÃs com salário miseráveis é revoltante este saque fiscal aos trabalhadores.
Ninguém sai à rua?
apesar de te oferecerem
(como alternativa)
várias formas de morrer
não escolhas a pior
luta
nota: vou
Acho que pouco mais nos resta dq as pedras.
Que seja á pedrada, então.
Acabo de ouvir o Manuel Alegre dizer que é necessário que os que derrubaram o anterior governo metam a mão na consciência… A banha da cobra, a desonestidade e a ilusão de reformar o “capitalismo financeiro especulativo” como principio da acção politica é o que continua a nortear o PS. Vade retro satanás!!!
Um paÃs não pode nunca gastar ou investir mais do que arrecada, na hora de pagar a conta os danos podem ser irreparaveis, e quem paga essa conta? claro que é o povo. mas isto é previsivel em todo mundo, na França foi assim, no Brasil foi assim, em Portugal vai ser assim.