Parece que Mário Crespo – esse militante anti-Sócrates que agora não diz uma palavra sobre Passos Coelho – convidou Zita Seabra para uma entrevista. O pretexto foi a rescisão pelo governo do contrato com Alexandre Alves para a construção de painéis solares. Faz todo o sentido: não só Zita Seabra é uma ilustre membro do executivo de Passos Coelho como é uma especialista em energia solar. Ou então foi mesmo só para montar todo este escândalo de mentiras à volta de uma suposta rede de escutas do PCP. É que como é sabido estamos em ano de congresso dos comunistas portugueses e quem tenha tempo e se ocupe a analisar a imprensa de quatro em quatro anos descobrirá que há sempre um momento em que se desatam intrigas, escândalos e suspeições em redor do PCP. A maioria dos que saÃram pelo seu próprio pé ou foram expulsos deste partido – há tanto tempo que já nem se compreende porque continuam a ser apelidados de ex-comunistas – receberam o preço pela traição. Zita Seabra passou-se para um dos partidos que infernizam a vida dos trabalhadores portugueses. Um dos partidos que caminha pelo lodo da corrupção e do crime. Um dos partidos que participou na destruição do aparelho produtivo e que vendeu o paÃs ao estrangeiro. Ainda assim, o seu inimigo é o PCP. É algo que muito devia orgulhar quem está deste lado da barricada. São as mentiras de uma mulher que admira a Opus Dei e que defende a criminalização do aborto. Uma mulher que escreveu um livro pejado de falsidades e erros históricos. A SIC e o Diário de NotÃcias prestam-se ao serviço sujo de dar voz ao ódio anti-comunista da oligarquia portuguesa. É o único momento em que o PCP tem direito à s primeiras páginas dos jornais: quando o atacam. Saibam, pois, que muito nos orgulha. Somos e seremos comunistas.
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Não ouvi a entrevista de Zita Seabra, mas ouvi depois, no mesmo Mário Crespo, a entrevista de Alexandre Alves, a que por acaso o DN não parece fazer referência.
Bruno, acho indecente que se aproveite da tribuna pública que tem neste espaço para maltratar seres humanos que, coitados, não por vontade própria, demonstram ser incapazes de ser outra coisa que “ex-comunistas”, mesmo após dezenas de anos de vida passada.
Exijo respeito, Bruno, porque falamos de seres humanos que sofrem diariamente vis agruras.
Felizmente os governos deste paÃs têm feito um admirável esforço de integração destes “ex-comunistas” que merece ser louvado, colocando-os em cargos adequados à s suas condições especiais, para facilitar a sua integração nesta sociedade e os libertar desse estigma.
Agora não posso escrever… Tenho aqui na sala um desses aparelhos terrÃveis da FNAC… Quando puder volto para dizer alguma coisa sobre o assunto, está bem?…
Assim é que os gosto de ver. Entretidos contra os conspiradores 🙂
Em liberdade e democracia, ser odiado por ser comunista e ter orgulho nisso, convenhamos que não é fácil. É preciso muito estomago para conviver livremente nesta democracia.
Ser odiado por ser comunista… tás enganado meu lindo!
Sou e serei comunista. Quanto a estas histórias, são o que são histórias. Os vermes normalmente morrem com o seu próprio veneno, o desta senhora não tardará a chegar.
tem uma credibilidade do caralho
Poderei estar enganado, mas suspeito que cada vez que abre a cloaca o PC fica mais forte
Aqui para os meus lados, o Crespo virou adjectivo; quando queremos chamar alguem de palerma, é crespo que sai
Fazem uma bela dupla eheheh
Que pena as pessoas ainda serem julgadas por serem ou deixarem de ser comunistas. Quando o que interessa é o que elas pensam sobre os problemas do paÃs. Há comunistas que sempre me mereceram todo o respeito e consideração pelas posições que assumem ou assumiram – como LuÃs Sá e António Filipe -, e há outros que provavelmente mais facilmente se integrariam na expressão “pior a emenda que o soneto”… Mas serem comunistas, só por si, não as faz nem melhores nem piores. Mas não tenho a certeza que haja muitos comunistas com esta capacidade de isenção relativamente a quem não é comunista. Também aà tenho alguma experiência pessoal, mas não vou falar disso agora…
“O Concerto” de Radu Mihaileanu é um belÃssimo filme.
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Ficou tudo dito! Subscrevo.
Confirmo a suspeiçao de Zita Seabra, era do meu tempo da UEC, além das escutas no ar condicionado lembro que quando ia a Lisboa reunir, ao pequeno almoço comia-nos criançinhas
podiam ao menos maçar-se com o contraditório, por exemplo, convidando também para o evento a Raquel Varela – sempre ficavam com uma revolucionária e uma ex-revolucionária
Seria uma coisa linda de se ver… (quem zurzia mais no imobilismo reformista dito de esquerda)
Bruno Carvalho,
compreendo a sua irritação legÃtima contra transfugas do seu Partido, tornados anti-comunistas, alguns deles bacocos, primários. Mas muitas dessas mudanças de 180º existiram nos partiditos/movimentos da Extrema-Esquerda…
Como é que um ‘educador do povo’ arqui-anti-imperialista como Burão Barroso se tornou PPD, primeiro-ministro de direita e arqui-defensor na Comissão Europeia desses capitalismo e imperialismo que ele jurava, com seriedade?, odiar?
Como sou ‘homem de pouca fé…’ não consigo compreender essa gente…
Todavia deveria dirigir parte da sua irritação contra o seu próprio Partido, que não soube avaliar oportuna e correctamente tão ‘devotados’, sectários e apreciados ‘camarad(inh)as’. Lembremo-nos por ex. dos Sottomayor Cardias, dos Vitais Moreiras, das Zitinhas e dos Pina Mouras… Ou dos Manéis Alegres… Os PCPs vulgares sempre adoraram estrelas prestigiadas, engalanavam acritica e gostosamente em campanhas de endeusamento pessoal.
Pessoalmente nunca acreditei nas Zitas e outras ‘individualidades’ de ontem e de hoje, sempre fui adepto da sobriedade, do equilÃbrio, da visão autocrÃtica e exocrÃtica.
Falta muito disso no seu Partido. Daà uma das razões das vossas desilusões…
Mas devo confessar-lhe que também eu me enganei em relação a muitas ‘instituições’ e a não pouca gente. Daà que os meu ‘Ãdolos’ sejam pouquÃssimos, e a minha ‘religião’ nenhuma Parafraseando os anarcas: ‘ni dieu ni maître’.
Cumprimentos,
Armando Cerqueira
Sintomático o uso da palavra “traição”.
Quer dizer, o abandono (não falo dos que foram expulsos, porque já sabemos que a purga é parte estruturante dos rituais de purificação do Partido) de uma organização partidária, por um militante que pura e simplesmente deixou de acreditar na ideologia, é visto como uma traição. Tal abandono deveria ser visto, no contexto de uma sociedade democrática, como uma decisão livremente tomada, fruto da razão, da qual podemos ou não discordar. Deveria ser aceite com naturalidade, sem o dramatismo de “uma traição”. O uso desta palavra diz muito da matéria de que é feito o PC. E, presumo, o camarada Bruno Carvalho.
Enfim, espÃrito de seita: mais um bom par de anos e estão a falar em apostasia 😉
Sintomático a defesa de zita por parte do “LuÃs Marvão”
Da zita já se sabia o calibre polÃtico, moral e ético da dita.Embora continue a rebolar como uma bola colorida entre as mãos da direita putrefacta.
Ficámos agora a saber o calibrezinho do LuÃs Marvão.Um purificador que pura e simplesmente deixou de acreditar na ideologia etc e tal e que reivindica a qualidade de ser expurgado.Isto no contexto de uma sociedade democrática pois então
A porra é que algumas palavras são úteis para definirem uma situação. E ainda há liberdade de opinião para chamar o nome a…aos bois, pese o discurso pseudo-moralista do LuÃs Marvão.Porque o uso deste palavreado diz muito da matéria de que é feito este LuÃs.E presumo que ele é um bom camarada (de armas pois então) doutro exemplar semelhante,um tal durão barroso.
Enfim,um seguidor de uma seita já nossa conhecida,qual beato sacerdote a tentar esconjurar os apóstatas…da sua religião
🙂
É um zito.E está tudo dito
Somos e seremos comunistas, ladrem o que ladrarem os Crespo e as Seabras deste paÃs, afinal de contas,
trampa do mesmo esgoto!!!
Apoiado Bruno. Subscrevo.
Vi o vÃdeo. Repugnante. Só me apeteceu vomitar.
Apetece-lhe vomitar por muito pouco…
Nem percebo muito bem quando ela não era ela própria. Agora ou quando era dirigente do PCP?
Cada vez me convenço mais quer “ter sido” não é um “capital” que renda “juros” para sempre.
E os “ex” são piores do que os que nunca foram..-.
Que orgulho ser comunista, Bruno!
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Não faço ideia se houve ou não espionagem via aparelhos de ar condicionado, mas não é nada incrÃvel, para quem viveu os anos doirados da guerra fria.
O facto do PCP da altura poder ter estado envolvido em manobras de espionagem, em favor e apoiados pelos governos do ex-Pacto de Varsóvia, não só é crÃvel, como é muito provável, como não tenho dúvidas de que o PS, PSD e CDS terão tido apoio de governos da NATO.
Os microfones nos aparelhos da FNAC deverão ser vistos como aquilo que agora são, isto é, memórias de um tempo, de uma realidade já muito distante da que agora vivemos, que em nada responsabiliza os comunistas actuais.
Não é necessário passar à defensiva e ver tudo o que se diz sobre o PCP como sendo um ataque traiçoeiro.
Des,
espero que seja um pouquito mais inteligente e ‘technologically minded’ do que a Dona Zita. Acha mesmo possÃvel efectuar escutas colocando um microfone num aparelho de ar condicionado?… Acha que os compressores de então eram suficientemente silenciosos para que tal fosse possÃvel?… Que não havia o risco de interferências? E o transmissor do sinal, onde o colocavam para ser ‘invisÃvel’, como o escondiam? Os serviços de manutenção dos aparelhos não descobririam a ‘marosca’?.
Sem ofensa: acho que é necessário ser demasiado não-inteligente para crer em tais milagres…
E não, não defendo, não apoio nem voto no PCP. Nem apoio ou voto noutro partido qualquer… Esteja/m descansado/s…
Cumprimentos
Armando Cerqueira
Des não faz ideia.
Mas vai afirmando que não é nada incrÃvel.
Vemos assim que a não ideia de Des se situa na não incredulidade do dito Des.
Curioso.
Mas ele não hesita e continua por aà adiante, escorregando no seu apostolado e afirmando agora já como muito provável a ( e não crÃvel,ou seja incrÃvel) tese da espionagem a favor de.
Mas como coisas como Des têm que se mostrar aparentemente desinteressadas e a vogar como se independentes fossem (até nisso lhes falta a coragem), eis que magnânimo afirma que PS,PSD e PP terão tido apoio de governos da Nato.
Lol.
Sintomático.Reparece-se no que se infere.Apoio versus…espionagem.
Ah e podem estar descansados que em nada os comunistas actuais são responsabilizados.
O crÃvel tornou-se assim muito provável.E está feita a função.
Pois é.É pena.Mas o paleio feito comentário à Marcelo não passa incólume.
O rei vai nu e mostra ao que vem
O António Abreu, no “antreus” interroga-se se a entrevista não fará parte esforço titânico de Vitoror Crespo “para obter de Relvas o lugar de correspondente da RTP privatizada…”
Como a tal “especialista da liturgia comunista” (palavras do criterioso e isento entrevistador) é há vários anos destacada militante e, salvo erro, dirigente do PSD, interrogo-me eu sobre quem a terá mandado pôr “porcaria na ventoinha”.
Em resumo, sobre esta personagem só resta dizer, parafraseando Vitor Dias (http://otempodascerejas2.blogspot.pt/), que a evolução verificada e as declarações proferidas falam por si.
Tenho muitas dúvidas que quem tem este tipo de comportamento se alguma chegou a acreditar naquilo que dizia defender.
Ninguém merece ser censurado muito menos condenado por em determinado momento pretender mudar o rumo da sua vida.
Grave é tentar renegar o passado como se nunca tivesse existido.
Lembro-me muito bem quando era deputada do PCP , no parlamento se estava a discutir a lei do aborto a senhora fazia calar toda a gente, chamava criminosos e reacionarios a quem não estivesse de acordo com ela, chegou a ser admoestada por isso.
Mudou de poiso, inverteu a opinião, depois já parecia uma varina (com todo o respeito) desbocada a contradizer-se em tudo que tinha defendido anteriormente.
Que transformações se processam no cerebro das pessoas para tomarem estas atitudes? Não pensam? Será que não se envergonham daquilo que disseram antes e o que dizem depois? Será que estas pessoas têm coragem para se encarar sozinhas olhos nos olhos frente a um espelho?
Por isso considero inadequado trata-la por ex- comunista. Teria alguma vez sido comunista? Oportunista talvez seja mais apropriado.
Ensina a história que os maiores inimigos sairam das fileiras dos próprios partidos.
O mais temivel torturador da ditadura de Pinochet foi um ex- dirigente da U P.
Chafurdando no assunto dos A C. Eu vou mais além que o Alexandre Alves. Digo sem rodeios, que esta criatura é uma mitomana incorrigivel, é uma porca de lÃngua, e quem faz eco das suas aldrabices não deixa de ser igual.
Eu sei do que falo. Nos ultimos trinta anos trabalhei quase sempre em AVAC ( em 1981 tirei um curso de frio e ar condicionado na FNAC e na TepClima, ministrado por o eng. Brito).
Acredito que colocar um sistema de escutas dentro de um ou dois aparelhos de ar condicionado era possÃvel. Mas em centenas deles? E ninguém deu com isso antes? Foi preciso ela revelar o segredo para se ficar sabendo da tramoia?
Será que esses aparelhos nunca tiveram uma avaria? Nunca houve uma fuga de gas? Não se queimou um compressor, um ventilador, um relé? Nunca teria sido necessário substituir uma valvura inversora? Uma resistência nos mais antigos?
Essa CABRA faz uma ideia o que é um ar condicionado? O que é reparar uma avaria num aparelho desses? Com a agravante que nesse tempo os sistemas não eram tão sofisticados como são agora. Não existia praticamente eletronica.
Essa gaja na Marateca pode ser que ainda convença alguém.
Um que não vota comunista e que desconfia dos ares condicionados
http://www.dn.pt/inicio/opiniao/interior.aspx?content_id=2715063&seccao=Ferreira%20Fernandes&tag=Opini%E3o%20-%20Em%20Foco
lamentável é haver “jornalistas” sem o senso comum necessário para perceberem que microfones ou escutas dentro de ar condicionado de há 30 anos atrás é no mÃnimo algo de insólito, a não ser que os prevaricadores desejassem ardentemente ficarem surdos que nem calhaus. haja pachorra
Esta falta de senso comum mostra bem o que isto é. Ao menos dêem-se ao trabalho de inventar alguma coisa mais credÃvel
Quanto à essa senhora não vale a pena fazer comentários porque o meu vocabulário não tem adjectivos negativos suficientes
Mário Crespo era um servil locutor que a partir do Apartheid na Ãfrica do Sul se vangloriava com as atrocidades da Remano e mesmo antes a sua fama remonta ao Kauzla de Arriaga fora outras coisas bonitas que se dizem dele. É pena o estudante Miguel Relvas não o querer para encher chouriços.
Caro Bruno Carvalho:
O caro amigo ainda não compreendeu que a única coisa que esta gente da igualha da Senhora Seabra tem para vender é o sonante, entre os seus pares, tÃtulo de “ex”. Isso é que lhes garante o pãozinho, as contas pagas ao fim do mês e a vidinha mais que confortável. Leituras mais sofisticadas para quê?