“Em Junho a taxa de desemprego subiu para os 15,4% – o nÃvel mais alto de sempre. Meio milhão de desempregados já não tem acesso ao subsÃdio de desemprego e, se nada for feito, as novas regras vão tornar o quadro mais negro – os subsÃdios vão ser pagos durante menos tempo e os montantes serão menores. É neste contexto que o governo tem a sórdida iniciativa de anunciar que um desempregado pode acumular parte da prestação do subsÃdio de desemprego com trabalhos a tempo completo, que paguem abaixo do subsÃdio de desemprego recebido. Diz o governo que: “é um apoio financeiro para os desempregados que recebem subsÃdio de desemprego e que voluntariamente aceitem ofertas de emprego, a tempo completo, com um salário (bruto) inferior ao valor do subsÃdio que recebem.” É urgente desconstruir a propaganda deste governo – não há aqui qualquer apoio financeiro. O que se pretende é usar parte do salário que os trabalhadores descontaram para a Segurança Social para pagar parte do salário do seu novo emprego. Isto é inaceitável. Se o desempregado passa a trabalhar em horário completo deixa de ser desempregado e passa a trabalhador no activo – logo tem que ter um contrato de trabalho e receber a totalidade do salário a que tem direito pago pela nova entidade empregadora – e não pelo estado. O MSE repudia e combaterá mais esta medida que acentua descaradamente a precaridade e desresponsabiliza as empresas dos seus deveres para com os trabalhadores.”
Via MSE.
«(…) Este dirigente do Sinapsa conta que, há uns sete ou oito anos, alguns dos trabalhadores da Cares contactaram o sindicato, apresentaram os motivos de descontentamento do pessoal, fizeram-se sócios e alargaram o núcleo de sindicalizados, desenvolveram uma firme acção reivindicativa. Ao mesmo tempo que a Cares foi ganhando dimensão, os trabalhadores conseguiram ir passando ao quadro de efectivos e passou a ser aplicado o contrato colectivo. O Sinapsa conta hoje com oito dezenas de associados, congratula-se Fidalgo (…)»
In avante!, 9 de Agosto de 2012. (http://www.avante.pt/pt/2019/emfoco/121351/)
Esta é uma grande luta dos trabalhadores da Cares e do seu sindicato, mostrando que, como dizia Lénine, a organização é a mais poderosa arma do proletariado.