“Os filósofos têm apenas interpretado o mundo de maneiras diferentes; a questão, porém, é transformá-lo.â€
Karl Marx, à atenção da bibliografia do chickenshit e do jornanalista.
 “Foge, cão, que te fazem barão. Para onde? Se me fazem visconde.â€
Almeida Garrett, à atenção do peso da onça e do nobre quadrilheiro.
Não fica bem a monárquicos, fascistas e demais declinações de beatos da Santa Aliança – que a história abençoou, até ver, com o Olimpo do terror – imputar a todos os comunistas o disparate do Pacto Ribbentrop-Molotov, que como é sabido não deve ter agradado a mais do que a um punhado de generais fieis a Estaline ou a Hitler. Para que não percam a noção do ridÃculo devem saber que seria como afirmar que o sangue dos Sikhs, no templo do Wisconsin, também lhes escorre entre os dedos, os anéis e o teclado. Apesar de Wade Page ser um retrato mais fiel dos filhos da sociedade das nações do que um produto da emancipação colectiva dos povos, não me atrevo a ir tão longe na atribuição de responsabilidades. Para exemplificar que o tempo verbal importa, não faltam exemplos actuais para ilustrar a dimensão humanitária da pervertida monarquia aristocrática e a eugenia endémica da república burguesa.
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O pacto foi celebrado por dois totalitarismos afins até em termos filosófico-teleológicos. Ambos supunham o massacre de uma parte da humanidade pela outra que, vencedora, inauguraria uma até dourada.
Interessante notar que ao abrigo do pacto, os comunistas soviéticos entregaram comunistas polacos e até alemães – que se encontravam refugiados – aos seus comparsas nazis, que lhes deram. Sorte esperada.
Ao entrarem na Polónia massacraram milhares de polacos, apenas por. Serem. Foi o massacre de Katyn, que os soviéticos apenas admitiram nos anos 90.