Antes mesmo de desenvolver a sua classe, o neologismo bafiento caiu aos pés do jornanalismo ansiólitico. Ao assumir o padrão de liberdade que vigora em Pyongyang, o postulado jornanalÃstico da censura selectiva é finalmente colocado ao nÃvel que merece. Nada como a experiência de um veterano, mesmo que dos mais aborrecidos, para que a ginástica das incompatibilidades, a esgrima das notÃcias e a maratona do poder não fiquem fora do debate olÃmpico. Ainda bem que alguma direita efectivamente leu Sartre.
Estou farto de lembrar que não se deve dar crédito a Pedro Correia, um fulano que antes de ser amanuense dos Relvas já era comissário da direita popular e novel-democrática nas páginas do DN onde misturava sempre opinião e comentário em textos que se queriam de notÃcia.
A análise dos textos “jornalÃsticos” do homem desfaz os pontos-de-vista da referida Teresa Ribeira no mesmÃssimo blog. Não por opinar, mas sim por desde sempre ter misturado tudo como se estivesse prestando um serviço à informação embora o estivesse fazendo à propaganda. Isso sim chama-se violação deontológica, mas que importa?
A Teresa tem preocupações selectivas, defende a credibilidade como valor jornalÃstico (Relvas tem sido tido como fonte credÃvel, pelas raquéis alexandras desta vida, não é?) e todo o pluralismo autorizado pelas direcções e editoriais. Digo-lho eu a ela que não tenho nem nunca tive nenhuma simpatia pelos governos norte-coreano ou soviético.