Primeiro foi o Reitor a apresentar a demissão, agora os Directores de Ciência PolÃtica da Lusófona. Seguem-se os professores, os auxiliares de educação, os funcionários da cantina, os trabalhadores da empresa que garante a limpeza e, claro, os estudantes, todos eles com mais probabilidade de se demitirem ou abandonarem a instituição por causa da licenciatura do Professor Dr. Relvas do que o Professor Dr. Relvas do governo. Aliás, pelo andar da carruagem, mais depressa se demite o Crato.
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Ao menos que se demitisse o Crato que é outro que só anda a fazer asneiras.
Renato,
Esta tua campanha contra a Lusófona já parece excessiva. A direcção da faculdade de ciência polÃtica pôs os seus lugares à disposição da Administração, não porque tenha qualquer responsabilidade no processo Relvas – que antecedeu a própria criação desta faculdade -, mas para permitir à Administração, caso o quisesse, nomear uma direcção de crise, para fazer face à má imagem que este incidente do Relvas tem vindo a causar. A generalidade dos professores da faculdade opôs-se a este sacrifÃcio inútil, e parece que a demissão não vai avante.
Por outro lado considera-se internamente na Lusófona, que esta campanha contra a Lusófona se enquadra numa estratégia de liquidação da universidade, cujo sucesso nalgumas áreas cientÃcas perturba a concorrência. A famigerada A3E, entidade fiscalizadora e de acreditamento de cursos universitários, faz parte desta campanha, acumulando exigências ridÃculas à Lusófona, para creditar os seus cursos. Por exemplo, exige em cada cadeira professores doutorados na área especÃfica da cadeira, não querendo aceitar quem tenha doutoramentos em áreas pertinentes mas de âmbito mais largo. Assim, um doutorado em relações internacionais não poderia dar uma cadeira de integração europeia, exigindo-se um doutoramento em estudos europeus. Essa exigência de especialização extrema é idiota, até porque não há doutoramentos em todas as áreas especÃficas. E depois, a própria A3E designou para fazer a avaliação dos cursos de ciência polÃtica um homem da área da história que, na área cientÃfica da ciência polÃtica será, no melhor dos casos, um diletante. Mas há mais. Onde a comissão de avaliação sugeria um prazo de dois anos para fazer certos ajustamentos, a administração da A3E reduz esse prazo para apenas um ano, para dificultar ao máximo o cumprimento com as recomendações.
Ou seja, o caso Relvas e o disparate das equivalências com base na experiência profissional, não é mais do que uma desculpa para destruir uma universidade que já faz sombra a certos interesses, no respeitante a certas áreas cientÃcas, como a Psicologia, a Arquitectura e até a Ciência PolÃtica. Aderir a esta campanha é ser cúmplice dos interesses que a movem, mesmo que tal não seja feito de forma consciente.
A teoria de que a trapalhada do Professor Dr. Relvas serve apenas para tramar a Lusófona é bastante mais rebuscada do que aquela que diz que a direcção da Lusófona sacrificou a sua própria universidade para licenciar o Professor Dr. Relvas.
É fácil limpar a imagem. Retirem o tÃtulo que deram ao ainda Ministro Adjunto e dos Assuntos Parlamentares, chamem-no para ter as aulas que não teve e fazer os exames que não fez. Parece-me bem melhor via do que inventar intentonas disparatadas.
A propósito de transparência, continuamos sem saber o corpo docente da licenciatura de Ciências PolÃticas.
Nem a Lusófona nem o Relvas cometeram nenhuma ilegalidade, pelo que não se pode retirar o grau académico que foi – embora imprudentemente – concedido.
Não há nenhuma invenção de intentona. É objectivamente um facto que a Lusófona está a ser alvo de um ataque com a cumplicidade da A3E. Não acredites, se não quiseres, mas isso é uma mera questão de fé da tua parte, sem sustentação.
O corpo docente de Ciência PolÃtica da Lusófona está divulgado no site da Universidade. Só tens de lá ir ver.
O corpo docente do respectivo ano Nuno, não o actual, como é evidente.
Quanto ao resto, o que tem factos não precisa que se duvide ou acredite e até ver só uma das teorias tem factos.
Neste caso saber quem eram os docentes no ano em que o Relvas, lá “andou” é indiferente. . O curso foi-lhe dado pelo reitor, possivelmente até numa mera conversa de final de tarde.
Eventualmente. Mas seria bom ouvir o que têm a dizer sobre o assunto e perceber porque continua o único segredo a ser guardado.