Acabei de ler este artigo do André Freire que ontem saiu no Público. Não partilho da lógica evangelizadora que perfilha desvalorizando, ingenuamente, a inteligência e a vontade de quem dirige os partidos ditos de “centro-esquerda”. Contudo, o que me parece mais extraordinário é a forma como repete a ideia, falsa, que só não houve governo de esquerda na Grécia porque o KKE não quis – “Todavia, não foi possÃvel converter tal força eleitoral em maioria de governo devido à recusa dos comunistas ortodoxos (KKE)”.
Será que o André Freire não fez as contas? Fica-lhe mal. Espero que se retrate.
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Este é o tipo de gente que escreve para o público. É este o tipo de jornal que é o público.
Toda a imprensa burguesa é lixo! E não são dois ou três jornalistas decentes e com coragem para enfrentar a burguesia que alteram essa situação.
Quando as contas não contribuem para sustentar uma estória pré-concebida… descartam-se!
Tiago
O André freire diz o óbio.
Os comunistas ortodoxos ajudaram a impossibilitar uma alternativa à esquerda – mesmo se existisse maioria, estou convencido que os ortodoxos só iriam para coligação se a sua linha controlasse de facto as coisas. Apesar de eu achar pessoalmente, que uma coligação à Esquerda (sem o centro) “Albanizaria” a Grécia e abria caminho à chegada dos coronéis.
Por outro lado, a alternativa só existe no centro-esquerda. É a unica que tem credibilidade para renegociar de alto abaixo o miserável acordo da troika. Esta constatação nem merece grande discussão.
Pelos vistos o KKK é culpado de ter impedido uma solução que levaria a uma inevitável ditadura militar! Malandros!
Quando finalmente o modelo Pinochet ia ser implementado a cáfila dos comunistas impediu tal. Com esta gente não há futuro!
E esta que de chapéu na mão se consegue umas migalhas da toika , è mesmo de uma enorme coluna vertebral e de grande futuro no bloco central dos interesses. Pelo menos é emprego certo!
Rui F., o seu comentário é mais
honestoinformado que o texto e, em boa verdade, defende a mesma coisa. Contudo a sua posição polÃtica, legÃtima, articula-se a partir de convicções de fé. Acha que apenas o centro-esquerda, ou seja o PASOK, poderá resolver o problema grego – afirmação que a realidade teima em contrariar.Tiago
O PASOK é centro. Não é esquerda.
O centro-esquerda implica ter partidos de esquerda como o Syriza ou o PC. Para haver coligação tem que haver cedências.
Não estou a ver qualquer renegociação quando a parte “fraca” apenas quer a ruptura.
Rui, a solução que pretende seria uma coligação PASOK+Syriza+KKE? Isso não seria mandar os programas polÃticos à s malvas?
Tiago
Essa coligação seria a única que poderia trazer à mesa das negociações com a troika deles, o assunto da renegociação, alargamento de prazos, auditoria, etc.
O programa politico às malvas?
Não exactamente. A situação é de bancarrota e teóricamente passageira. Após a eminência da bancarrota ter sido ultrapassada e o crescimento voltar, cada um poderia ir às suas.
Se o objectivo é convencer a renegociar – há quem pretenda cancelar mas aà esta questão não se coloca – não vejo outra alternativa que convença esta Europa. Para já só existe esta Europa.
“o que me parece mais extraordinário é a forma como repete a ideia, falsa, que só não houve governo de esquerda na Grécia porque o KKE não quis – “Todavia, não foi possÃvel converter tal força eleitoral em maioria de governo devido à recusa dos comunistas ortodoxos (KKE)â€.
Pois para mim é banal, foi sempre assim que desde 1974 os socialistas se desculparam. Por cá e para todos – Soares, Guterres, Sócrates, etc – a culpa foi sempre dos comunistas sempre apresentados como “ortodoxos” não espanta que André Freire use o mesmo “argumento” para os seus amigos gregos.
O que mais me divertiu neste texto, confesso, foi o final: “quanto mais a esquerda
radical for capaz de fazer inflectir os socialistas para a esquerda, nomeadamente através das coligações, maior a probabilidade de uma viragem significativa.”
Se isto não é levar o Syriza ao colo vou ali e já venho…
Leo, Não requer resposta, claro está, mas o TMS demorou tanto tempo a actualizar que não sei se chegou a ver que ainda lhe tinha respondido mais qualquer coisa em
http://5dias.net/2012/05/23/nao-sei-ler-grego-mas-as-vezes-a-informacao-aparece-em-ingles/
Quanto a este caso concreto, não vale a pena misturá-lo com as aldrabices ou os desejos do André Freire.
Antónimo, lamento os atrasos. Temos tido um crescimento extraordinário do número de comentários, sobretudo, a partir das questões relacionadas com a polÃcia.
Tiago,
Era uma constatação, não uma crÃtica. Neste caso decorreu mais de falta de piquete vosso – como se não devessem aproveitar os fins-de-semana.
Mas sim, parece que a PSP não larga o blogue. O que tem vantagens. Ao menos fornece-lhes elementos para reconsiderarem procedimentos e declarações. Todas as instituições funcionam melhor com escrutÃnio.
E, de repente, várias televisões falam de violência policial.
É isso pá. Só não há paraÃso na terra por causa dos comunistas,a conversa do costume portanto.
Toda a imprensa burguesa é lixo.
Rocha sabe qual ela é.
E não acredita nela.
12000 mortos na SÃria (diz *ela*)
Espero que Bashar el-Assad tenha um julgamento justo no
Tribunal Penal Internacional e que apanhe (tal como Charles Taylor,
antigo presidenie da Libéria) 50 anos de prisão pelos mesmos crimes
contra a Humanidade . . . ASSIM SERÃ . . .
Sorry “licas”
Isto não é o pardieiro.
Fale no tema em debate.Outros temas estão disponÃveis noutros sÃtios.Noutras postas.Também aqui no 5 Dias.
O facto de proceder como procede redu-lo à insignificância.O que quer é usar sound bytes.Usar chavões.Agitar fantasmas.Não pretende discutir ou debater.Pretende deitar lama por cima e difamar.Pura e simplesmente difamar.À custa dos esgares histéricos dos slogans em uso pela malta da sua classe.
A