Em resposta ao vÃdeo que ontem divulgámos, a PSP entendeu emitir o seguinte comunicado:
Tendo em conta as imagens de vÃdeo recentemente difundidas através de redes sociais, a PSP comunica o seguinte:
Um elemento policial em serviço remunerado na Rua Morais Soares em Lisboa, intercepta um cidadão a exercer condução fazendo uso de telemóvel. Durante a abordagem, apercebe-se de que o cidadão se encontra acompanhado por um filho menor (de colo) e por um cunhado. O condutor assume uma postura agressiva e injuria o polÃcia. O Elemento policial, em função da situação solicita reforço para o local. Já na presença do reforço, o elemento policial interveniente informa o condutor de que a sua conduta constitui ilÃcito criminal pelo que deveria cessar a sua conduta. Porque aquele a manteve e continuou a injuriar o polÃcia, este deu-lhe voz de detenção. Apercebendo-se disso, o condutor retirou o filho do colo do cunhado e serviu-se da mesmo como “escudo†para evitar a consumação da detenção. Aquilo a que se assiste no filme é exactamente ao momento em que, com o maior cuidado possÃvel, os elemento policiais separaram e retiram o cunhado, asseguram a integridade fÃsica da criança, colocando-a temporariamente sob a atenção e cuidado de uma agente feminina, e depois procede à manietação do condutor, agora detido, sem ser possÃvel verificar qualquer imagem de violência.
Tendo em conta que a PSP parece andar especialmente atenta a este blogue, sugiro que respondam ao seguinte:
1. O que se entende por “elemento policial em serviço remunerado”? Um cidadão pode ser abordado na rua por um “elemento policial em serviço não remunerado”?
2. Se um cidadão a conduzir uma viatura, quando mandado parar por um polÃcia, interpelar o agente sobre os motivos que o levam a estar ali e não a prender corruptos, criminosos e banqueiros, isso pode ser considerado injurioso?
3. Pode a PSP garantir que todo e qualquer dos seus agentes a quem o Estado confia uma arma de fogo está preparado psicologicamente para lidar com a natural e crescente tensão em que a maioria das pessoas vive?
4. Se “aquilo a que se assiste no filme é exactamente ao momento em que, com o maior cuidado possÃvel, os elemento policiais separaram e retiram o cunhado, asseguram a integridade fÃsica da criança” e se não é “possÃvel verificar qualquer imagem de violência” – afirmações não confirmadas pelo vÃdeo, qual a necessidade de emitir este esclarecimento público?
5. Em que medida é que o género da agente é relevante para o acto de prestar “atenção e cuidado” à criança a quem levavam o pai? Os agentes masculinos da PSP não estão habilitados a fazê-lo? As “agentes femininas” têm formação especial em Atenções e Cuidados?
moves-te em terrenos pantanosos, companheiro… Apelas à razão, tentas usar argumentos racionais com os senhores agentes? Esperas o quê? Um segundo comunicado em que eles dão a mão à palmatória? Dá-me a impressão que a razão raramente tem sucesso em discussões geradas em preconceitos
Tenham medo? Sim. De quem usa o telemóvel a conduzir e de quem usa uma criança como escudo. Tiago Mota Saraiva, este seu post é spin puro e do pior.
E de policias que não têm a noção da realidade?
Dezenas de policiais para prender um condutor que ia a falar ao telemóvel, vocês têm a noção do ridÃculo?
Acham que os nossos impostos servem para pagar à polÃcia para estas trabalhadas?
E o policia que não soube lidar com a situação, levando a que dezenas de policias e alguns veÃculos tivessem que ser chamados para este incidente, não é chamado à pedra.
E o idiota da policia que redigiu o comunicado, não tem filhos para perceber que, pior que a violência fÃsica que se possa exercer sobre uma criança, é o ele assistir à cena da prisão do pai?
Tenham juÃzo e o mÃnimo de civilidade, se é que percebem o significado das palavras
Não acho que seja do pior. Quem pode estar de acordo com o que se passou? A reflexão é importante e este post tem a virtude de tornar publico e permite debater um assunto infelizmente recorrente.
O que acho é que há uma vertigem de fazer justiça “na hora” e uma enorme confusão sobre o que verdadeira missão da policia. A policia além de não estar acima da lei, não pode desprezar outros principios, como por exemplo o da proporcionalidade e da oportunidade.
Certo que há uma conduta ilicita! Mas a gravidade da mesma, justifica o que se lhe seguiu?
A policia tem que estar preparada para não perder o controlo das situações que vezes de mais ela própria cria. Por exemplo e atendendo às circunstâncias, porque não foi pessoalmente convocado para prestar declarações no dia seguinte? Porque não foi feita participação e ordenada judicialmente sua a detenção para averiguações em momento posterior?
O problema é que se confunde cada vez mais (com tempos e actores cada vez mais enlameados…) autoridade com autoritarismo.
Os meus impostos não podem pagar este comportamento, nem estar ao serviço de um regime perverso que é duro com os pequenos e ceguinho com os grandes.
Declaração de interesses: já tive que correr á frente da policia do macedo; mas também já precisei de ajuda da PSP mais que uma vez e eles lá estavam para ajudar; já fui multado por excesso de velocidade, paguei e passei á frente.
Meus, estamos a ssistir á costumada argumentação tuga que consiste em, depois de ter feito merda, neste caso uma infracção, tentar mandar para cima de outros o odioso destas situaçoes.
O que o condutor tem a fazer é pagar a multa e mais nada. Essas sao as regras do jogo, pelo mesmo deste: quando se faz uma infracção e se se é apanhdo para quê estar com lamurias e tentar evitar pagar “la cuenta”? Por mim caguei que o policia se tenha excedido, se é que se excedeu. O condutor em causa em vez de estar a tentar fugir com o cu á seringa (outra habitual atitrude tuga) pagava e mais nada. Para quê complicar a merda duma situação daquelas?
Eu por mim, acho muito bem que haja mao pesada para os gajos que cometem infracções como é o uso de telemovel durante a condução.
K
A multa vai para casa e o autuado decide se paga ou não tendo em consideração (ou não) das consequências do não pagamento… Se a infração for digna de proibição de condução imediata a coisa pode ser diferente, mas não parece ser o caso.
A apreensão de documentos também não pode ser feita só porque apetece.
A actuação policial foi claramente um abuso de autoridade com uso desproporcional da força.
Tudo isto legalmente punÃvel e classificavel como crime. Infelizmente sabemos que os tribunais as vezes assumem vontade própria. A ver os procedimentos.
O que é patente e não é de agora, é que anda para aà muito agente que não conhece a lei que supostamente deveria fazer cumprir, e como isso não bastasse, acabam por proceder ao respectivo incuprimento.
Presumem que só porque vestem a farda, estão intitulados a fazer a lei a gosto, e no local.
Recomendo que leia o código da estrada…. -.-‘
Um bom comentário.Lúcido e sereno
O de CD
A polÃcia identifica o cidadão e manda a multa para casa, é simples e basta. Além disso, cabe à polÃcia manter a calma e respeitar os cidadãos. As pessoas comuns não têm obrigação de manter a calma, pois não estão preparadas, no dia-a-dia, para coisas destas! Tudo o mais é abuso de poder da polÃcia, e por tal merece bem todos os insultos – e perde toda a autoridade que impõe à força.
Deploravel este post! Que miséria de filosofia de vida. Realmente não se percebe esta gente, têm sempre que dizer mal, arrajam sempre motivos para dizer mal. Esse pensamento está mesmo enviusado. É incapaz de fazer uma análise isenta, do quer que seja. Gosto especialmente da segunda pergunta. É especialmente caracteriztico de quem pensa que está acima dos outros, sim porque haverá sempre alguem a fazer pior do que eu…
Mal feitor fascista, defensor dos crápitas da PSP de Repressão pública, esteja calado que ninguém lhe encomendou o sermão.
Mas que comentário tão inteligente e apropriado. Parabéns.
Samuel,
É enviesado, não enviusado…enviusada é a sua análise ao post do Tiago…
🙂
Parece-me, de facto, que a criança é usada como “escudo”… ainda que qualquer um de nos, na mesma situação, poderia cair na tentação de fazer o mesmo.
Mas daà a defender a conduta, caro Saraiva… enfim, bastante demagócio-populista e pouco honesto este post.. assim é dificil…
Se eu fosse a PSP, responderia assim:
1- Perguntas de retórica que não merecem resposta.
2- Absolutamente sim. Por um lado, porque sabe que não pode conduzir, falando ao telefone. Por outro, o facto de utilizar tres adjectivos, para o mesmo tipo de pessoa, diz tudo. Quem é ele para perguntar ao agente, o motivo porque está ali? Sei que há agentes arrogantes e com défice cultural, mas também sei que há condutores que tem atitudes de abrir o apetite de lhes torcer o pescoço.
3-4-5- Perguntas inúteis que denotam um preconceito contra a PSP e tentam limpar a atitude irresponsável de um “pai” e a má educação de um cidadão.
Viu o video?
Não acha ridÃculo o aparato policial empregue contra um cidadão que não estava a fazer mais do que discutir com a polÃcia?
Isto é realmente fruto da mais pura ignorância e claro preconceito.
Gostaria de saber se ouviu, presenciou, o que o condutor disse ao polÃcia e vice-versa.
Sabe o que aconteceria se, em vez de meia-dúzia de polÃcias fosse só um a fazer a detenção? Teria que ser utilizada violência a sério. Uma coisa é subjugar pela força de muitos e outra é ter que infligir dor para conseguir o mesmo efeito no caso de um para um.
Essa de um cidadão não estar treinado para manter a calma… Nervosismo não é o mesmo que má educação.
Já agora Piston você “ouviu, presenciou o que o condutor disse ao policia e vice-versa”?
E o que fazemos ficamos todos calados?
Pois eu daquilo que vi e sei, mesmo com a informação da policia, tenho a certeza que foi uma acção completamente despropositada, autoritária, estupida e irracional.
Tal como o seu comentário, que acha normal que a policia para resolver um acto de “má educação”, precisa de recorrer aquele aparato todo.
Tenham juizo e civilidade!
O número de agentes parecia exagerado, mas o cidadão precisava claramente de ser dominado.
Claramente.
Então não?
O cidadão pois então
Domina-te a ti se quiseres ou deixa que os outros te dominem sem dar luta.
Eu não sei qual é a multa para este caso, mas já apanhei uma por ir sem cinto de 120€ (e não me venham com aquela de “é pro meu bem” que esse sei o melhor que qualquer um. Além disso por pura distração que acontece até aos melhores e não é de todo prática habitual) e digo te já, que num paÃs em que o ordenado minimo é 485€ essa do “dominar” é um bocado “deixa me ir te ao cú e põe-te manso”. Pois, a mim parece-me que o cidadão não quis ser ‘sodomizado’ sem dar luta e defendeu-se até ao ultimo reduto.
Aprecia ser tosquiado, faça favor! Há quem não.
Tiago, a quetão que interessa responder é: o comunicado da policia diz alguma mentira? Isto é que é importante, pelo menos para mim. Responda lá, são falsas as afirmaçoes produzidas no comunicado da policia? Se forem há que denunciar e não é com as perguntas que você coloca no post. Se não forem então provavelmente a policia agiu dentro da lei, e as suas perguntas apenas visam desviar a atenção desse facto.
Não pretendo defender sem mais a actuação da policia, não é isso. Apenas pretendo apurar a verdade dos factos. Pessoalmente, apesar de não nutrir qualquer admiração especial pela PSP, não acho que se deva dar cobertura qq atitude de quem quer que seja apenas porque está policia envolvida. Nem acho que essa seja a atitude de Esquerda. A nossa atitude deve ser preservar a verdade doa a quem doer. E no seu post você nem acusa a policia de faltar á verdade nem o contrário.
K
O Video foi publicado em vários Blogs.
O problema aqui é saber, quando é que um policia deixa de estar ao serviço , e passa a ser um mero segurança privado.
Estar á porta de um supermercado , ou de uma ourivesaria, fora das horas de serviço, e sendo pago por esse estabelecimento para fazer segurança PRIVADA, transforma o policia de agente de autoridade, em mero segurança privado, e este aspecto que não está claro na lei.
Afinal se eu fõr condutor da Carris, e nas horas vagas conduzir camiões, nas horas em que estou a fazer esse serviço extra, não sou empregado da Carris, com a policia deveria passar-se o mesmo.
Mais uma resposta sem pés nem cabeça.
O agente da PSP não deveria estar ao serviço depois de picar o ponto para que não houvesse o risco dele poder agir numa situação em que alguém possa estar a fazer qualquer coisa pouco simpática?
Esta ideia pretende defender o polÃcia do ponto de vista sindical? Que simpático…
Ó tiago tens cá uma lata.
Este post é de uma estupidez sem limite.
Um agente policial, a prestar serviço remunerado, para seja lá que entidade fôr, continua a ser polÃcia, continua a usar farda e veio para ali com uma ordem de serviço das respectivas chefias – creio que o serviço remunerado é aquela coisa que os polÃcias fazem nos campos de futebol: o clube paga à PSP (ou GNR) para garantir a segurança do jogo; os comandos mandam uma força dimensionada em função do pilim que cai na instituição. Poderá, então um agente policial, destacado nestas funções, mandar parar um cidadão que cometa uma infracção de trânsito?, eventualmente sim. Poderá pedir a documentação ao condutor?, eventualmente sim. Poderá subtrair a referida documentação das mãos do cidadão? alto e pára o baile que me parece que é aqui que está a questão.
Não não é assim.
Um policia que vai para a porta de um supermercado, ou para a porta de uma ourivesaria, fora das horas de serviço, deixa de ser policia e passa a ser uma mero segurança privado, e a lei deveria ser clara nesse ponto.
Se um policia é enviado para um estádio de futebol , ou para fazer segurança de um espectáculo pelas suas chefias, continua a ser policia, porque está a executar uma ordem dada pelas chefias, e recebe por isso horas extraordinárias pagas PSP.
Augusto, creio que se entende por”serviço remunerado” encomendas feitas por entidades privadas à PSP ou GNR, enquanto corporações e não à s pessoas dos seus agentes e guardas. Estes últimos recebem ordens de serviço dos seus superiores hierárquicos para fazerem estes serviços. Fazem-nos na qualidade de agentes da PSP ou guardas da GNR, com tudo o que isso implica.
Outra coisa são as biscatadas, que o guarda ou agente fazem para uma entidade própria a tÃtulo particular, sem conhecimento da sua corporação.
E seriam preciso 10 polÃcias e usar mentiras como foi o cidadão que estava a injuriar a polÃcia, não vejo onde, mas são as desculpas de sempre para prenderem os cidadãos nestes locais, mesmo que só tenham dado um peido, um arroto.
Mais interessante que as perguntas retóricas do TMS são alguns comentários que por aqui aparecem e me parecem “encomendas”.
No que ao incidente se refere, gostaria de fazer notar:
-que, embora no video ninguém invocasse que houvera “violência”, a PSP apressa-se a afirmar que não houve. Algo ridÃculo, considerando que retirar à força uma criança do colo do pai é por si só uma violência enorme
-que parece estranho que, para uma mera infração de trânsito e contra um cidadão desarmado, fossem mobilizados cerca de duas dezenas de agentes. Parece má gestão de meios, na hipótese mais branda, ou exibição gratuita de “músculo”, na mais agressiva – o que é mau, mesmo muito mau, na actual situação, pois só serve para exacerbar tensões, e permite comparar com o que ocorre em situações de roubo em que a PolÃcia se põe “a milhas”
-que foram necessários 8(!!!) agentes para imobilizar um cidadão e retirar-lhe uma criança do colo. Parece evidente a ineficácia dos agentes, ie, falta de formação adequada.
Perante tudo isto, parece óbvio que as hierarquias andam de cabeça perdida e os agentes em roda livre. O que pode degenerar em situações muito complicadas.
Alguém com cabeça diz algo de jeito. Finalmente.
1) Significa que a policia recebe dinheiro extra de uma entidade privada para colocar um agente à porta do seu estabelecimento. O agente recebe o mesmo e continua a ser um agente da autoridade.
2) Que estupidez, nem vou comentar.
3) Sim, porque coitado do homem, estava stressado, estava no seu direito de mandar o polÃcia à merda. Se calhar se a polÃcia não o interpelasse fosse alegremente atropelar alguém enquanto falava ao telemóvel.
4) A necessidade advém de blogues incendiários como este estarem sempre a tentar denegrir o trabalho dos agentes da autoridade.
5) Não acho muito relevante o género, mas para acalmar uma criança talvez surta melhor efeito.
Um blogue incendiário diz o Figueiredo
E eu que pensava que incendiários eram os capangas que nos governam.
Ou os promotores do desemprego sob a designação genérica de troika,com a prestimosa colaboração do Passos e quejandos
Ou os patrões que, recebendo o quinhão do governo para arranjarem mão de obra barata, aproveitam o balanço para ajustarem contas com o mundo do trabalho,enquanto vão enchendo as algibeiras à moda dos chulos da alta roda
Esta cena não tem razão de ser
A polÃcia identificava o indivÃduo ou a matrÃcula do carro e estava o assunto encerrado
Tudo o mais é violencia policial gratuita com a agravante do envolvimento de uma criança (o que deveria ser razão suficiente para fazer activar o cérebro aos senhores agentes)
Se isto é Segurança Pública eu vou ali e já venho
As perguntas colocadas no post têm toda a razão.
À partida e antes de mais por uma simples regra que deveria prevalecer: a actuação da polÃcia deve ser pautada, e é de lei que o seja, pela proporcionalidade entre o crime ou infracção cometida e a actuação policial. Se a actuação da polÃcia perante dada situação é de maneira a agravar a segurança que lhe compete, antes de mais, assegurar, ela deve ser ponderada. É isto que se exige à polÃcia e não, obviamente, ao comum cidadão. É por isso, pela avaliação das consequências que podem ser infinitamente mais nefastas do que o crime que porventura se possa querer evitar, e referindo um exemplo muito simples, que a polÃcia não actua quando num jogo de futebol centenas de pessoas chamam nomes à mãe do árbitro, alto, em bom som e nas barbas da polÃcia. Mas é também por essa incompetência profissional de muito polÃcia, pela incapacidade de actuarem como profissionais, por se deixarem levar por Ãmpetos pessoais ou por falta de solidez mental que os leva a comportarem-se como marionetas do poder do momento, que muitas manifestações e protestos públicos descambam no que é conhecido.
Bruno Figueiredo se fosse verdade, isso que escreve no ponto um , estariamos perante um facto , que deveria merecer condenação de TODOS os cidadãos,
Um policia como qualquer cidadão tem o seu horario de trabalho, e as suas funções que são defender os cidadãos.
Se um qualquer supermercado ou ourivesaria, a troco de um montante pudesse utilizar os serviços de um policia, durante o seu horario de trabalho, em que é pago pelos impostos de TODOS, para proteger um bem privado, então estarÃamos perante uma situação muito grave.
Mas não é isso que se passa, esses serviços de SEGURANÇA PRIVADA são feitos FORA das horas de serviços, e são REMUNERADOS .
Se isso é assim como é que os mesmos polÃcias se encontram dias a fio de manhã à noite a fazer a segurança estabelecimentos?
Tanto polÃcia que cá vem comentar. Puseram internet nas esquadras?
É tudo tão ostensivamente falso no comunicado da PSP que uma pessoa até começa a dar credibilidade à s notÃcias do Correio da Manhã. A ver se percebi bem.
O cidadão injuria o agente, que sente a necessidade de chamar reforços, e depois o cidadão fica tranquilamente a aguardar a chegada desses reforços, momento em que o agente “informa o condutor de que a sua conduta constitui ilÃcito criminal pelo que deveria cessar a sua conduta” (quanta ternura…) e, na presença de 10 agentes da PSP, o cidadão continua a injuriá-lo, usando depois o filho como escudo? Isto tudo enquanto as pessoas que passam assistem chocadas e gritam com a polÃcia?
É mesmo esta história, cheia de porcos com asas e galinhas com dentes, que nos querem fazer engolir como se fosse plausÃvel? Queremos mentiras novas!
Eu também não vi nada disso que a polÃcia diz. E não quero mentiras, nem uma polÃcia com gente cobarde, nem uma polÃcia fascista…
Pingback: Isto está a ficar muito feio | cinco dias
Primeiro levaram os comunistas,
Mas eu não me importei
Porque não era nada comigo.
Em seguida levaram alguns operários,
Mas a mim não me afectou
Porque eu não sou operário.
Depois prenderam os sindicalistas,
Mas eu não me incomodei
Porque nunca fui sindicalista.
Logo a seguir chegou a vez
De alguns padres, mas como
Nunca fui religioso, também não liguei.
Agora levaram-me a mim
E quando percebi,
Já era tarde.
Bertolt Brecht
Reverberações eternas.
Ena pá. SaÃram todos da toca ou já cá andavam antes?
O vÃdeo não deixa muitas dúvidas em relação à forma brutal com que a criança foi retirada do colo do pai. A indignação dos que estavam no local também não deixa muitas dúvidas sobre quem agiu mal. O resto é conversa da treta.
que comentários tremendamente incendiários e de gente que perante opiniões que questionam ou perspectivam o que é exposto , aqui d’el rei que só podem ser policias vindos de uma esquadra.
que enjoo este ódio anti-psp, que desrespeito massivo pela generalidade de uma classe de trabalhadores.
quem não quer viver num mundo com policia vá viver para um monte isolado ou para as berlengas que passa bem melhor com peixe e frutos silvestres para se alimentar. sempre é mais coerente – é que a coerência é de facto uma palavra que devia ser do vocabulário corrente dos redactores destes posts anti-policia.
ou então por favor vão viver todos juntos para um paÃs sem policia! a vossa felicidade concerteza passará por aÃ, um mundo onde não existirão os monstros farda-azul.
por favor deixem de criar generalizações sobre uma classe cinjam-se a crÃticas construtivas e não generalizem a actuação errada de alguns profissionais sobre os outros.
quanta lição de tolerância anda este povo a precisar. não sou eu que as dou e infelizmente o tom deste comentário é esse de lição mas é que caramba já enjoa…
o inicio do post é “tenham medo” (dos monstros de farda-azul), pois coerência….. é que são os primeiros a dizer que medo é o que nos põem diariamente à frente e em todo o lado, que com medo é como querem que vivamos (como os outros, o outro quer, os monstros deste mundo) que pena que aqui também se faça afinal a apologia do medo………..
quer quer ser respeitado que se dê ao respeito!
quem quer ser respeitado que se dê ao respeito!
E já vamos em um, dois, três, quatro, cinco, seis, sete, talvez este sétimo à paisana; seis policias, pelas nossas contas, que deixaram o tesão do seu cacetete na rua e o passaram para o teclado. Coisas do tempo…
Porra que a mania da perseguição dos anarquistas aqui do burgo é impressionante. E sim, uso o termo anarquistas com a mesma leviandade com que chamam toda a gente que não concorda convosco, fascistas. Mentecaptos.
Regista-se que há quem por aqui ache que os agentes da PSP não têm direito a comentar um blog, que, ainda por cima, fala sobre a actuação dos seus pares. PSP é PSP e não tem nada que comentar as crÃticas que lhes fazem!
É curioso, também, a quantidade de comentadores bem informados sobre a quantidade de agentes necessária para actuar num caso destes. Todos dizem que foram demasiados, mas ninguém diz quantos seriam suficientes. Provavelmente porque não fazem a mÃnina ideia. Como eu. O que consigo perceber é que, para se actuar com o uso de força que provoque menos danos no cidadão alvo da polÃcia, convirá que esta empregue a força necessária para que aquele não possa ripostar, provocando a subida de nÃvel na actuação policial e os eventuais danos na integridade fÃsica do cidadão.
É claro que apenas um agente poderia resolver a situação, mas, provavelmente, teria de usar meios letais que causariam danos fÃsicos no cidadão se este usasse resistência fÃsica.
Quem parece estar a ter uma atitude sexista será o Tiago. A mim parece-me razoável que, havendo uma mulher no meio dos agentes, sendo fisicamente menos adequada à tarefa de dominar o pai, ficasse com a criança.
A generalidade dos agentes da PSP – e da GNR – não tem a formação necessária para o seguro domÃnio das armas de fogo em situação de conflito, como os próprios sindicatos do sector se fartam de dizer. Eis algo porque lutar.
E totalmente de acordo com o Kirk, na análise que este faz.
Se houve uma má actuação policial, faça-se queixa e leve-se até ao fim, contra o ou os agentes em causa. Mas, senão houve uma má actuação por parte da PSP, também não ficaria mal reconhecer que os agentes fazem um trabalho essencial em qualquer sociedade, e que quem transgride deve ser autuado.
PS. não, não sou polÃcia.
Parece que parte dos comentadores deste post, andam distraÃdos:
não repararam que o abuso e violência policial está a aumentar…
não repararam, ou não querem reparar, que com o regime polÃtico que temos, essa violência tende a aumentar (este regime privilegia a polÃcia como aparelho repressor, e não como deveria ser, um órgão provedor da segurança pública, leia-se segurança do cidadão…)
Quem não anda distraÃdo, percebe que este post é profilático ……..não interessa tanto analisar à exaustão este caso particular, interessa sim reflectir sobre o seu significado ! E interessa sim divulgar e criticar a ocorrência ! Pois para uma polÃcia desmandada, mal comandada e protegida…… só o peso da opinião pública poderá ter algum resultado em
termos de refrear essa prepotência !
Com tanta empresa de segurança privada, porquê é que anda um tipo pago pelo contribuinte e para proteger o contribuinte, a fazer estes ‘servicinhos de meia tuta’ aka ‘guardar supermercados’?
Além disso, se ele está a porta do supermercado a guardar o dito, porquê é que está a olhar para quem fala ao telemóvel a conduzir quando isto é claramente uma função da brigada de trânsito?
Ah, acho que já percebi! Andam a receber comissões por evento e é sempre bacano mostrar ao pessoal que quem manda são eles.
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Existem agentes da PSP e senhores agentes da PSP, aquilo é uma profissão como qualquer outra, aos que dizem mal da policia espero que um dia não precisem de um por perto quando um mitra lhes apontar uma faca ao peito.
Isto lembra-me o que vi numa segurança social… um pai de muletas com 3 filhos e esposa a chamar tudo e mais alguma coisa ao funcionário que o tentava ajudar, quando veio a policia o papa largou as muletas e começou a brigar com os dois agentes que obviamente chamaram reforços, depois o sr. papa meteu as crianças a frente dele quando os agentes o quiseram levar dali…a malta deixa-se levar pelas filmagens e não sabe o que foi dito antes ou durante a ocorrência. Preocupem-se com quem está no governo e não com quem tenta trabalhar. Escusam de me chamar nomes porque isto de brigar na net é para putos ou desempregados. Abraços.
Ps:Não sou policia, sou um gajo que recebeu esta merda na caixa do correio e que está farto de spam enviado pelos amigos.
A ironia contra o sarcasmo (texto roubado)
«…
Vamos colocar a questão com um exemplo, como poderia ser outro qualquer:
Entra num consutório médico uma criança com seu pai, a criança apresenta queimaduras solares, o médico receita-lhe os medicamentos respectivos e aconselha o pai a ter mais atenção e os cuidados necessários no sentido de evitar situações destas na criança, pois que lhe são prejudiciais para a saúde. E o pai da criança desata aos gritos, diz ao médico que ele devia era tratar bem os doentes, que nao tinha nada a ver com a forma como educava e tratava a sua filha, que se preocupasse era em não ser corrupto e em vez de receitar medicamentos de marca, que receitasse genéricos, quantas viagens já ganhou à conta isso… Pelos vistos atitudes destas como a deste exemplo, a do pai da criança foi um simples e inocente desabafo, nada de ter sido injurioso para com o médico, nada disso, claro, como por exemplo quando são agredidos nas urgências, etc… Pois, simples desabafos…, assim vai o nosso Portugal!
Se um cidadão português encontrava-se silmultaneamente a conduzir e ao telemóvel, tendo sido interpelado, por esse motivo, por um elemento policial e não concordou com essa interpelação seja lá por motivo que for, esse mesmo cidadão tem na lei portuguesa formas de actuação para agir em conformidade, relativamente ao comportamento desse mesmo agente, não desata é a agredi-lo ou então não desata a dizer-lhe que devia era prender corruptos, criminosos e banqueiros, etc… ou será que simultaneamente conduzir e fazer ou receber chamadas de telemóvel é permitido por lei. Além de estar a perpassar um péssimo exemplo à criança, que é sua filha e que assiste a este seu comportamento.
Repito se um cidadão discorda, foi maltratado, não foi respeitado, etc… por um elemento policial age em conformidade com a lei e faz queixa desse elemento, não desata aos gritos espalhafatosamente a dizer-lhe que ele devia prender era corruptos, criminosos e banqueiros…
Pois, encontrava-se simultaneamente a conduzir e ao telemóvel, mas o problema claro foi a multa não é, que chatice, o raio do polÃcia a implicar com ele e vai daà desancou-o, vá lá desta vez foi só com palavras… o agente policial não levou uns murros bem assentes… imaginem a sorte dele!…
Com isto não estou a defender que todos os comportamentos, acções e desempenho profissional da parte de elementos policiais sejam imaculados, claro que pode acontecer e acontece e nesses casos os referidos agentes devem sofrer as consequências dos seus actos, mas não vamos fortalecer na nossa socieddae o não respeito pelo desempenho dos elementos das nossas forças policiais através de casos como este, sinceramente!
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Pude assistir ao rescaldo, e depois do que se vê na NET, pergunto: Os polÃcias não deveriam estar preparados, para evitar, criar filmes e traumas ? Aquela criança, nunca mais na vida quer ter um polÃcia, ao pé … e não tenhamos dúvidas: HÀ POLICIAS BONS E INTELIGENTES, SÓ É PRECISO TER A SORTE DE OS ENCONTRAR !!!
Não tenho dúvida que isto se tenha passado porque a PSP antigamente agia mais de acordo com a lei e não a excedia, enquanto que actualmente observo que os agentes, para além de serem muito novos para os cargos, e hoje sabe-se que a humanidade à s vezes permanece na “meninice” até aos 30 anos ou mais, grande maioria dos agentes são pessoas altamente frustradas que vão para a profissão de polÃcia para poderem exercer alguma forma de poder ou controlo sobre os demais, coisas que nunca foi capaz de fazer na infância, ou devido a algum trauma que possa ter ficado. Extrapolam sempre o papel APAZIGUADOR que era antes um agente da PSP, e passam a ser agentes a temer, porque num paÃs democrático os actuais agentes levam uma opinião dita por um cidadão como injúria. NÃO CONFIO NA PSP porque o que vejo com os meus próprios olhos é a degradação da PSP enquanto serviço de garantia, agora ninguém confia na PSP, porque a realidade é que a eficácia numa abordagem de trânsito a um cidadão que viaja sozinho é super eficaz, e quando chamam reforços eles aparecem em menos de um minuto sempre, só não sei porque é que essa eficácia não acontece quando um gatuno acabou de roubar um reformado e estando um carro patrulha a passar ao acaso e a ser chamado pelas pessoas a acenarem nem sequer pararam e fingiram que não viram o incidente. Mesmo quando chamamos um polÃcia ligando para a esquadra local através do numero pago da esquadra, um trajecto que se faz em 3 minutos, não sei como é que podem levar 45 minutos para percorrer uma estrada sem trânsito um percurso de 750 metros. O que eu acho é que a PSP tem muitos miudos a trabalhar e poucos homens, ou seja, pessoas que saibam o significado da vida e sem presunção de perfeição, porque os agentes esquecem-se frequentemente de que para além de serem agentes da autoridade são antes de mais seres humanos (se forem) e como tal, somos imperfeitos e cometemos erros, mas há coisas que ultrapassam um simples erro e passam para o lado da maldade. Falo com especial incidência para as esquadas de Chelas, cujos agentes não sabem qual a sua função e uzurpam sempre os seus poderes, porque é assim que esses agentes miúdos pensam, a lei para eles é um poder, de alguma forma, e é isso que se tem que eliminar, porque o agente não está ali para deter alguém, mas sim para ajudar e proteger, ou seja, manter a lei. E para trabalhos de investigação já temos a polÃcia judiciária, mas os agentes da PSP pensam sempre que podem fazer o mesmo trabalho. Lá está a ultrapassagem das suas competências. Por isso qualquer pessoa tem mesmo que ter medo da PSP!