É preciso unir forças. Somar gentes que se oponham à polÃtica da troika e que sejam intransigentes nesse combate. Juntar partidos, movimentos e cidadãos que não se reconheçam no capitalismo. Construir uma esquerda com a ambição de vencer que esteja comprometida com a luta pela a igualdade.
A crise é uma máquina de liquidação dos direitos sociais e polÃticos da maior parte da população. Vai ser difÃcil a mobilização das pessoas atormentadas pelo medo, separadas pelo receio de perderem o pouco que têm.
A esquerda da igualdade tem de saber que o seu campo se edifica construindo novos sujeitos polÃticos que não se esgotam na polÃtica institucional. A afirmação de uma polÃtica de esquerda passa por dar poder à s pessoas, fazê-las sujeitos e não espectadores da construção de uma alternativa. Não se trata de mudar a composição de um parlamento trata-se de inventar uma outra forma de fazer polÃtica. Afirmar que todos somos actores da nossa própria emancipação.
O terreno desta luta está na conquista da rua e na afirmação da intervenção radical. A massificação da rua não pode impedir a multiplicação das tomadas de posição que procurem o choque. As acções concretas devem servir para demonstrar a irracionalidade das polÃticas neoliberais e de pôr à vista a violência de um Estado que reprime para as aplicar. Elas devem reivindicar o princÃpio do olho por olho e dente por dente.
Vivemos num mundo global. Nenhuma luta é somente nacional, mas todas são feitas num local concreto.
A crise ainda agora chegou, a multiplicação das redes de activistas, o reforço das suas ligações e o aumento do número de militantes combativos são uma das premissas fundamentais para transformar a crise, num determinado momento, em crise do capitalismo.
tags
15O 19M bloco de esquerda Blogues CGTP Constituição da República Portuguesa cultura democracia desemprego educação eleições Esquerda EUA Europa FMI greek riot greve geral grécia Guerra-ao-terrorismo humor i intifada mundial irão israel jornalismo liberdade Lisboa luta dos trabalhadores media música NATO new kid in the blog... Palestina parque escolar pcp Portugal presidenciais 2010 presidenciais 2011 PS psd repressão policial Revolução Magrebina Sócrates VÃdeo youtubearquivo
- Julho 2013
- Janeiro 2013
- Dezembro 2012
- Novembro 2012
- Outubro 2012
- Setembro 2012
- Agosto 2012
- Julho 2012
- Junho 2012
- Maio 2012
- Abril 2012
- Março 2012
- Fevereiro 2012
- Janeiro 2012
- Dezembro 2011
- Novembro 2011
- Outubro 2011
- Setembro 2011
- Agosto 2011
- Julho 2011
- Junho 2011
- Maio 2011
- Abril 2011
- Março 2011
- Fevereiro 2011
- Janeiro 2011
- Dezembro 2010
- Novembro 2010
- Outubro 2010
- Setembro 2010
- Agosto 2010
- Julho 2010
- Junho 2010
- Maio 2010
- Abril 2010
- Março 2010
- Fevereiro 2010
- Janeiro 2010
- Dezembro 2009
- Novembro 2009
- Outubro 2009
- Setembro 2009
- Agosto 2009
- Julho 2009
- Junho 2009
- Maio 2009
- Abril 2009
- Março 2009
- Fevereiro 2009
- Janeiro 2009
- Dezembro 2008
- Novembro 2008
- Outubro 2008
- Setembro 2008
- Agosto 2008
- Julho 2008
- Junho 2008
- Maio 2008
- Abril 2008
- Março 2008
- Fevereiro 2008
- Janeiro 2008
- Dezembro 2007
- Novembro 2007
- Outubro 2007
- Setembro 2007
- Agosto 2007
- Julho 2007
- Junho 2007
- Maio 2007
- Abril 2007
- Março 2007
- Fevereiro 2007
- Janeiro 2007
- Dezembro 2006
- Novembro 2006
- Outubro 2006
- Setembro 2006
Excelente, Nuno… e profundamente oportuno!!!
Um abraço.
A crise do capitalismo é uma questão objectiva, crónica e sistémica… quanto à necessidade de mobilização e consciencialização ela passa pela rua, mas essencialmente pelo local de trabalho, onde acontece a exploração, a precariedade, a pressão…
vamos a eles, construir o tempo novo, consciencializar, desmontar as falsas inevitabilidades, fortalecer a organização dos trabalhadores, lançar pontes e diálogos, rejeitar os caminhos viciados desta U.E..
Há proposta e há soluções
… vou “transcrever” (com a inerente indicação da fonte, claro! :))
… um abraço.
🙂
… já está 🙂
🙂
🙂
Este post deveria circular por todas as esquerdas, pelos diversos núcleos de intervenção de maior ou menor dimensão. A ver se entendiam de uma vez por todas que não há donos desta ou daquela iniciativa, mas sim um combate único, com um objectivo único.
Como diz a Ana Paula Fitas, excelente e oportunÃssimo.
“… com um objectivo único.”
E qual é esse “objectivo único”?
Este texto deveria ser emoldurado em todos os centros de trabalho para os comunistas todos aprenderem a não ser sectários e a rebelarem-se contra os seus patrões no partido que só querem é controlar tudo e que só apoiam iniciativas se as puderem controlar.
A única razão pela qual não entrego o cartão é porque quero lutar internamente contra o sectarismo no partido.
Dizeres que és militante do PCP como “argumento” para nos dares a mensagem que o capital repete até à exaustão só demonstra bem da tua sinceridade para mudar o que quer que seja.
Se tens alguma réstia de seriedade ao menos indentifica-te, quando lanças esse tipo de acusações sem qualquer tipo de fundamento.
Mas nada de anormal, o PCP é e continuará a ser, saco de pancada da direita à “esquerda”, porque lá estão muitas das pessoas que querem neste paÃs algo de muito diferente, com um ideal, organizadas, unidas e dispostas a trabalhar (não só com belos posts na internet… mas à chuva e ao calor nas ruas, empresas, onde de facto se pode tentar desmitificar a propaganda do capital).
Mas continua. Pessoas como tu só dão mais razão á luta pela transformação da sociedade.
Sobre o artigo em sim só uma chamada de atenção o que temos é uma crise do capitalismo… o que não significa que seja uma crise dos capitalistas. Escuso-me de aprofundar, porque como o nÃvel de debate está tão alto por estas bandas, vou fazer o que me sinto na obrigação de fazer para outras bandas.
Esquerda? Preciso tanto dela como da direita, para nada. Respeito as ideologias que cada um possa querer para si desde que não me venham chatear porque eu já não estou há espera de nada há muitos anos.
Custa-me perceber a adoração pelo 25 de Abril e figuras tipo Soares que continuam a encher os bolsos à nossa conta, a simpatia pelos sindicatos que vejo como grupos organizados de grupos especÃficos (greve dos aviadores da TAP? então não devem conhecer nenhum … ).
Assim que leio sobre movimentos apolÃticos de extrema radical tento imaginar o que é e como funciona um movimento apolÃtico de extrema radical direita e tentar compreender o que realmente faz a essência dos dois …. pormenores de diferença dão-me a sensação de estarem a brincar com palavras mas a tentar dizer o mesmo e ainda não percebi porque não aprendem a falar uns com os outros (para mim as bandeiras são para quem quiser carregar com elas, mas não contem comigo).
Valia a pena que tentasse explicitar as tais convergências entre aquilo a que chama esquerda radical (reparo que não se refere aquela alegada esquerda que aqui e na Europa nos ajudou a empobrecer) e a extrema direita e os tais “pormenores de diferença”. Confesso que, sem exemplos, não vejo onde se toquem.
‘movimentos’ ”apoliticos”’-a sua praia deve ser em Marte,concerteza-e,o facto de não entender nada,não significa que não exista!É como o ar,p.ex.,não se vê ,mas existe!
Pelos vistos, anda a viver bem…
Apoiado. Unir, somar, multiplicar. Afrontar os opressores com coragem e inteligência, para que recuem e para que os que têm medo percebam que só há liberdade no combate.
Hoje o Público traz uma magnÃfica foto de Dilma, nos anos 70, a ser julgada num tribunal militar da ditadura brasileira. Ela está de cabeça levantada no meio da sala. Os verdugos escondem a cara. Dominavam tudo: torturavam, matavam, perseguiam, tinham os bancos e os tribunais, os jornais e o apoio das grandes potências. Mas escondiam a cara.
opá,
por falar nessas coisas todas das esquerdas o que aconteceu ao protagonismo que São Lázaro 94 tinha nesta tasca..?
sobretudo quando assistimos ontem a uma dupla jogada da assembleia da casa com um folego que não é assim tão habitual: uma providência cautelar contra a decisão da CML e uma peritagem técnica ao edifÃcio a desmontar a argumentação da Vereação da Habitação.
abraços
Maria
Maria pode-me explicar melhor que história é essa da providência cautelar contra a decisão da CML? Por favor.
A pois é!
Providência cautelar:
saolazaro94.blogspot.pt/2012/05/5-comunicado-da-assembleia-de-sao.html
Peritagem:
http://saolazaro94.blogspot.pt/2012/05/inspeccao-do-edificio.html
Consultai!
È preciso unir forças de acordo.
Todas as lutas contam, todas as formas de mobilização contra a Troika são importantes, de acordo.
Esta luta é internacional( como diz a palavra de ordem) de acordo.
Agora qual é o objectivo deste novo manifesto ( partido ????) que a Ana Gomes e o Rui Tavares lançaram?
Augusto, não se confunda! Apesar de merecer ser desenvolvido aqui e ali, este manifesto diz muito mais do que esse que refere! E é mais claro e diz bem ao que vem!
Este texto era então uma forma de antecipação a uma patetice http://arrastao.org/2534643.html,
E que diferença entre os dois textos.
Pingback: Gato escondido com rabo de fora: – Quem és tu Zé Gato? | cinco dias
Espectacular Nuno!
É tudo isto, aquilo que anseio!
O que é feito do Forum Social?Encheu e vazou logo?
Pingback: Charada | cinco dias
Vou transcrever o teu post.
Reforço a sugestão da Filomena Mota: “Este post deveria circular por todas as esquerdas, pelos diversos núcleos de intervenção de maior ou menor dimensão. A ver se entendiam de uma vez por todas que não há donos desta ou daquela iniciativa, mas sim um combate único, com um objectivo único.”
Queres desenvolver isto ou quê?
guedes, estás-me a perguntar se quero desenvolver isto? não sei. O texto não é um manifesto é uma reflexão. Se quero discutir algumas das ideias subjacentes? Sim. Mas não com a ideia de um abaixo-assinado, mas de um borrão para discutir acções polÃticas. O problema é com quem. Tens alguma ideia para responder a isso?
Antes de saber com quem, parecer ser de discutir onde, em que espaço, considerando que este é (julgo) à discussão para o comprometimento. Em tempos idos, a Seara Nova foi, para além de um revista, um fórum permanente para o diálogo aberto e plural e teve uma acção consequente na luta contra o fascismo… Ocorreu-me. Ainda por cima está a comemorar o 90º aniversário de existência… Não sei… é uma achega, sem estar a medir nem a ponderar nada…
A questão com quem… a seguir vem :))
Pingback: Sondagens na Grécia | Sentidos Distintos