manifesto – 15 de Outubro – Porto
Por isso, nós dizemos:
– retirem o memorando. vão embora. não queremos o governo do FMI e da troika!
– nacionalização da banca – com os planos de resgate, o estado tem pago à banca para especular
– abram as contas da dívida – queremos saber para onde foi o dinheiro
– não ao pagamento da dívida ilegítima. esta dívida não é nossa – não devemos nada, não vendemos nada, não vamos pagar nada!
– queremos ver redistribuídas radicalmente as riquezas e a política fiscal mudada, para fazer pagar mais a quem mais tem: aos banqueiros, ao capital e aos que não pagam impostos.
– queremos o controlo popular democrático sobre a economia e a produção.
– não queremos a privatização da água, nem os aumentos nos preços dos transportes públicos, nem o aumento do IVA na electricidade e no gás.
– queremos trabalho com direitos, zero precários na função pública (em Portugal o maior contratador de precários é o estado), a fiscalização efectiva do cumprimento das leis laborais e o aumento do salário mínimo.
– queremos ver assegurados gratuitamente e com qualidade os direitos fundamentais: saúde, educação, justiça.
– queremos o fim dos ajustes directos na administração pública e transparência nos concursos para admissão de pessoal, bem como nas obras e aquisições do estado.
[a 10 dias das ruas voltarem a ser nossas, também no Porto!]
15 Responses to Lições do 12 de Março, a pensar nas aulas do 15 de Outubro (XV)