Tom Joad, a personagem central do magnÃfico As Vinhas da Ira, é um jovem camponês que a despossessão de terras transforma em proletário (sub empregado ou desempregado). Ao longo da viagem pela mÃtica 66 nos EUA, em plena crise de 29, ele transforma-se de oki – nome depreciativo para os camponeses de Oklahoma – em imigrante na Califórnia, de criminoso comum em preso polÃtico, de camponês em assalariado, as crenças desaparecem, as dúvidas acordam. Expropriação, desemprego, desumanização. Cada dia a famÃlia Joad vive a marcha capitalista e dela toma consciência, devagarinho. Uma das peças fundamentais deste caminho rumo à consciência de classe é o papel do Estado ao longo desta viagem. A famÃlia Joad, no limiar da miséria, expropriada por banqueiros, enganada por angariadores, explorada por patrões, humilhada, encontra o Estado, exclusivamente, na figura da polÃcia: a fiscalizar a migração da mão-de-obra, a infiltrar acampamentos de trabalhadores, a prender «agitadores», a provocar motins para depois ter direito a intervir «sem mandato», e finalmente a tentar prender Joad porque ele matou um polÃcia que tinha, à sua frente, acabado de matar um ex-pastor sindicalista que dirigia uma greve. Howard Zinn, certamente um dos melhores historiadores de sempre, disse uma vez, humilde como era hábito, que descobriu o Estado com 17 anos, quando a polÃcia lhe bateu.
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Velho camponês?! Na verdade, Tom Joad é um jovem camponês.
Toda a razão. É o 3º na linha geracional. Vamos já corrigir.
Saudações
gosto bem mais de “ratos e homens” e de “a pérola”… o papel da Amizade e do dinheiro. desse , das vinhas da ira , gosto da dádiva da última página. tudo entre nós , sem estado.
Conseguiram organizar o número do costume: parabéns!
Desculpa!?!? Quem é quem manda mesmo na polÃcia? A quem diriges os parabéns?