torna-o excepcionalmente interessante: o Maradona fez o favor de o divulgar, para além do Público em que foi publicado, e eu acho que este blogue, que o Ivan in illo tempore abrilhantou com os seus textos, habitualmente desastrosos do ponto de vista polÃtico, mas sempre excepcionalmente interessantes (a repetição é intencional) do ponto de vista literário (lato sensu), tem a obrigação (até polÃtica, sobretudo polÃtica) de também o replicar: por isso, aqui vai.
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Ola,
O texto é espectacular e, muito honestamente, sem fazer disso bandeira, não consigo encontrar assim tão facilmente a reprovação “politica” que v. apregoa. Acho o texto interessante, sério, honesto e mesmo comovente. Isso não impede a repudia total do nazismo, como também não me parece que tenha impedido no espirito do realizador (ou no do autor do texto, claro).
Remete-nos para uma dificuldade que me toca de muito perto : até que ponto compreender é impedir-se de julgar.
O texto põe-me em memoria a frase da Schwarzkopf sobre a ligação de Karajan com o nazismo (cito de memoria) : “não podemos compreender hoje o que se passou naquela época. Quando confrontado pelos amigos sobre a sua adesão ao partido nazi, Karajan confessava cabisbaixo : não foi so uma vez, depois de ver os arquivos, que eles guardavam mesmo tudo, verifiquei que na verdade aderi duas vezes, a varios anos de distância uma da outra, a segunda vez porque me tinha esquecido da primeira !”.
Não sei se esta confissão de Karajan é autêntica (li-a numa necrologia da ES ha uns anos), mas não deixa de fazer impressão. Os vermes que conseguimos ser por ambição e carreirismo !
Da que pensar.
Como dão que pensar, e mais do que pensar, as consequências da nossa vã, quotidiana e torpe cobardia perante a historia !
O que o incomoda é o paralelo com o esquerdismo ? Ora bem, a mim não me incomoda. Incomodar-me-ia não querer, por principio, olhar honestamente para ele…
Mesmo que tenha limites, e acho que o texto não o ignora.
Abraço
Tem piada que, tomado de um escrupulo, tentei reencontrar a tal noticia necrologica onde a ES contava a historia do Karajan. Não consegui, mas encontrei uns documentos que parecem mostrar que a tal historia da primeira adesão “esquecida” tem que se lhe diga : pelos vistos houve uma vaga inteira de adesões em 1933 que não foram registadas, pelo que muitos “candidatos” tiveram que voltar à carga mais tarde. Portanto podemos estar apenas perante uma forma comoda de contar a historia. Mais, a propria ES parece que também fez uma adesão dessas, não registada, que depois afirmou sempre que nunca teve seguimento (e não foi atingida pelas medidas de des-nazificação do pos-guerra).
Filhos da puta !
Filhos da puta ?
A reprovação polÃtica não se referia a este texto em particular; referia-se, em geral, à obra do Ivan – que é, como todos sabemos, terrÃvel.
Sim, desculpe, queria antes falar da dubia moralidade, que neste caso não se distingue, a meu ver, da politica (ou se se distingue, fa-lo de maneira problematica)…
Mas como a minha conclusão é, também ela, dubia, e como politicamente valho muito pouca coisa, o melhor é ficar calado.
Bom, um traço permanente da minha personalidade, essa de ser melhor ficar calado.
Abraço !
Não seja assim, fale sempre
Abraço, AF