No dia 6 de Fevereiro, o Diário de Notícias noticiava a recusa de Francisco Louçã em dar prioridade a uma moção de censura. Então, o coordenador do Bloco de Esquerda dizia: “Sabemos que no dia em que estamos a discutir não tem qualquer utilidade prática a apresentação de uma moção de censura”. Isto a propósito da discussão levantada pela possibilidade de apresentação de uma moção de censura do PCP.
Hoje, 10 de Fevereiro, o Bloco de Esquerda, através de Francisco Louçã, no debate quinzenal na Assembleia da República, anunciou que vai apresentar uma moção de censura. Vai faze-lo no primeiro dia útil dentro de um mês, depois da tomada de posse de Cavaco Silva. A jogada foi tão rasteira que o próprio primeiro-ministro José Sócrates afirmou que “foi apenas para se antecipar ao colega do lado”.
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