Nos momentos de ócio hiper-estimulado da vida actual, atingimos por vezes clarões de uma placidez benquista tanto quanto imprevista, assim como as montanhas nascem das entranhas (da terra).
Olhe-se. Atente-se na tectónica tensão conceptualismo/figurativismo latente no rabanete timidamente soerguido, na indecisão Falo-erecto/Falo-murcho (erguendo-se/murchando-se) e prismáticas alusões que projecta (confucianas, freudianas, marxianas, clausewitzianas, pessoanas, juchianas), na dialéctica cromática vermelho-sangue-homem-revolução-alto/verde-natureza-Deus-apocalipse-baixo, não descurando em 2º plano de intenções (e de enquadramento e consequências) a dialéctica branco/preto, luz/escuridão, mais longamente constitutiva do mistério da pintura, da fotografia, da Arte. Conclua-se: é isto a Arte, simplesmente (e desculpas a quem não a entende).
Mais arte de vanguarda, verdadeira, não-falsificada, em Kim-Jong Il looking at things.
(Com a devida vénia ao amigo garimpeiro D.Belo)
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