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43 anos depois – recordar o Che e não esquecer quem são os violentos
Este artigo foi publicado em cinco dias. Bookmark o permalink.
Claro, Tiago.
Deu origem a uma ditadura, mas aqui no 5 Dias sempre gostaram de algumas ditaduras, não é?
Para colaborar com a vossa homenagem, aqui fica um discurso de Che Guevara,muito clarividente:
“De los paÃses socialistas que visitamos personalmente, Corea es uno de los más extraordinarios. Quizás es el que nos ha impresionara más de todos ellos. […] Hoy tiene una literatura y una cultura nacionales, y un orden nacional, y un desarrollo ilimitado, prácticamente, de la cultura. Tiene enseñanza secundaria, que allá es hasta el noveno grado, obligatorio para todo el mundo. Tienen en toda la industria el problema que ojalá nosotros tuviéramos hoy –que tendremos dentro de 2 o 3 años–, que es el problema de la falta de mano de obra.
Corea está mecanizando aceleradamente toda la agricultura para lograr mano de obra para poder realizar sus planes, y también se está preparando para llevar a los hermanos de Corea del Sur el producto de fábricas de tejidos y otras, para ayudarlos a sobrellevar el peso de la dominación colonial norteamericana.
Es, realmente, el ejemplo de un paÃs que gracias a un sistema y a dirigentes extraordinarios, como es el mariscal Kim Il Sum, ha podido salir de las desgracias más grandes para ser hoy un paÃs industrializado. Corea del Norte podÃa ser para cualquiera aquà en Cuba, el sÃmbolo de uno de los tantos paÃses atrasados del Asia. Sin embargo, nosotros le vendemos un azúcar semielaborado como es el azúcar crudo, y otros productos aún sin elaborar, como es el henequén, y ellos nos venden tornos prensadores, toda clase de maquinaria, maquinaria de minas, es decir, de productos en que ya se necesita una alta capacidad técnica para producir. Por eso es uno de los paÃses que nos entusiasma más.”
Muito bom.
O Che p’ra mim é uma pequena complicação.
Gosto da figura, da aura romântica, da foto do Korda. Da ideia do guevarismo, de um tipo se esquecer donde vem e ir para onde há o melhor combate.
Mas também não me consigo esquecer dos fuzilamentos que ele ordenou (e supervisou ?) enquanto ministro de qualquer coisa em Cuba.
Será que se eu lá estivesse também me calharia a mim ? Provávelmente.
Como disse, complicado.
🙁
Aprendemos a querer-te.
Para mim, Che é «le mita cola» (o meu amigo)
É um grito de guerra e de esperança contra as injustiças e o modo como os gananciosos da «direita» querem pôr o mundo a funcionar.
O James Cook Alvega, «cola» não gosta dos “fuzilamentos” em Cuba… jcd, diz que o Che deu origem a uma ditadura… são ideias complexas… quase iguais aos que fizeram a revista “Atlântico”… os mesmo meninos que tiveram direito a um programinha na rádio “Europa”… só para o chamar de caudilho… os meninos que pintaram o retrato do Che, como se fosse um palhaço… esses meninos que só fazem cócó nas calças e depois ainda pedem à mãmã para lhes lavar as fraldas…
Para mim, algo ultrapassa o processo de fuzilamentos e a origem de ditaduras… Esse algo é o sonho de um, vários Vietnames para libertar este mundo, nas mãos do Império Americano.
Quantas bases militares americanas existem à volta do mundo?
Quantos testes nucleares, os EUA fizeram em territótio Shoshone (nos próprios EUA)… cerca de 650 testes, com bomas atómicas (ou nucleares)!
Che tentou mudar o rumo das desigualdades. Esteve em Ãfrica, na Europa, em todo o mundo…
Tal como «Tashunke Witke» (Crazy Horse) ou como «Tatonka Iyotake» (Sitting Bull), o Che é um lutador, um homem simples, mas resistente, com a arma apontada contra os verdadeiros inimigos da humanidade.
Para o Che o meu grito de guerra:
Che Guevara!
Hokahe!
jcd, o che e os cubanos são cá uns terroristas…
The Bolivian soldier who executed Che Guevara 40 years ago has had his sight restored by Cuban doctors, turning him into an unlikely advertisement for the revolutionary’s ideals.
Mario Teran entered history as the young army sergeant who was chosen to execute the captured guerrilla on October 9 1967, an act which marked him as a villain to those who revered Che. Almost four decades later the ageing, retired executioner had his cataracts removed by a Cuban-run medical programme which showcases the benefits of the island’s socialist revolution.
Ãndio Joe, uma mão não lava a outra.
Não há desculpa para nos tornarmo-nos naquilo que sãoos nossos inimigos, e depois fazermos o mesmo.
Então depois, e visto de Marte, qual é a a diferença entre nós ?
O palavrório ?
toksha ake wacinyuanktin ktelo
A.S.C.
James Cook Alvega, «cola»
As revoluções e as guerras são perÃodos turbulentos…
Se um inimigo procurar abater a sua famÃlia, por razões polÃticas, vai ficar parado e fazer nada? Ou vai pegar numa arma e defender-se?
Lembre-se daquela frase que alguém disse: “O mal avança quando os homens de bem nada fazem”.
Para derrotar Hitler, foi preciso também matar, ser semelhante ao inimigo.
Os Ãndios Lakota tiveram de matar muitos soldados norte-americanos, em Little Big Horn, escalpelizando as suas vÃtimas… Vamos dizer que os Ãndios vencedores em Little Big Horn eram iguais aos seus inimigos?
A história de Cuba é algo muito complexo. Assemelha-se à história da escravatura.
Após ler o livro de Hugh Thomas, “Cuba, The Pursuit of Freedom”, não achei que o Che tivesse sido injusto com aqueles que foram fuzilados… Aquilo que se passou, foi uma reparação histórica, para os muitos democratas que foram perseguidos e assassinados por figuras muito obscuras ao perÃodo anterior ao de Fidel.
Alguns novos historiadores espanhós estão a fazer o mesmo, em relação à guerra civil de Espanha, dizendo que não houve diferença entre nacionalistas e republicanos, “pois as duas facções beberam do mau leite” (Arturo Perez Reverte)… No entanto, a facção vencedora fuzilou milhares de inocentes, a seguir à guerra, enterrou-os em valas comuns e fez de conta que nada tinha acontecido…
Aquilo que lhe digo em relação aos argumentos «politicamente correctos”, é que estes servem para impressionar as garotas e os amigos, em festas e jantares, mas em alturas sérias, não fazem sentido…
Tókša akhé!
Tókhi wániphika nÃ!
Eu ainda tinha esperança em poder encarar este blogue com um mÃnimo de moderação, sapiência.
Che? Dios Mio.
Coitados dos pequenos campónios que eram contra a “revolução do povo”.
Ãndio Joe, entendo a sua argumentação e as citações todas, e gosto muito do Perez Reverte.
O que eu sinto, hoje-em-dia (repare que a situação não é comparável ao tempo da WWII, estamos um bocadinho mais prá frente… e ainda menos ao tempo de Little Big Horn) é que mais vale perder decentemente que ganhar indecentemente.
Senão era fácil nukava-se tudo quanto é paÃs moslem, e adeus terrorismo… at least for a while.
Mas não pode ser, não é coisa que pareça que nos calhe felizmente.
wakan tanan kici un !
Gracias ao meu amigo PaPa (Fla, USA) pelo vocabulário lakota…
E Ãndio Joe, mais do meu amigo cherokee, esta é só para si…
“I don’t know much Lakota, their land was quite far from my own, but they are legendary for their fierce warriors screaming “Today is a good day to die!” during battles with enemies. Their Oglala clan/band is akin to my own Ani’waya clan, warriors that defend the entire nation. They fought for their land very hard, and the result was that the US govt was very hard on them when they finally surrendered.
One thing I can tell you about them is, like the Cherokee, my own people… do not ever mess around with their women, the women are taught to use a knife in self defense, and they use it. Anything left over after the women get done with an attacker is usually fed to the dogs.