Como escreveu o Miguel Cardina, a escolha dos economistas que vão à televisão é feita a dedo. Só vão tipos que são favoráveis a esta polÃtica de austeridade e de recessão. Ainda não vi nenhum dos economistas que contestam estas polÃticas, até um moderado como o João Ferreira do Amaral deve estar proibido de ir à televisão. Trata-se de garantir que a gente acredite piamente que vai para o desemprego para nosso bem.
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Em compensação, Carvalho da Silva passa a vida na televisão. É verdade que não há muitos sindicalistas de direita, mas também não há muitos economistas de direita. Economistas prestigiados, quero dizer.
“… não há muitos economistas de direita.”
Perdão, queria dizer de esquerda.
Acabou à pouco uma estafeta na RTP1 com Judite de Sousa, Silva Lopes, João Salgueiro e João Cantiga Esteves
Os Bandalhos e os Mafiosos
CASO 1:
Os Bandalhos promovem a irresponsabilidade; ex: Jorge Sampaio (com a sequela Manuel Alegre): «há vida para além do deficit»…….. Os Mafiosos estão à espera do caos para implementar a ‘lei da selva’; ex: Passos Coelho com a sua emenda constitucional para transformar o mercado de trabalho numa lei da selva…
CASO 2:
Bandalhos: não consideraram a constituição duma SOCIEDADE SUSTENTÃVEL (média de 2.1 filhos por mulher) uma prioridade…….. Mafiosos: ambicionam um neofeudalismo; estão a lançar uma ofensiva contra os Estados-Nação; “dividir/dissolver Identidades para reinar…” é um dos lemas da superclasse: o especulador George Soros tem especulado com tudo e mais alguma coisa (nota: inclusive cereais – pondo em causa a alimentação de milhões e milhões de pessoas)… e… como seria de esperar, aparece como um paladino defensor dos ciganos, etc…
Não existem economistas que sejam intelectualmente honestos que defendam uma coisa diferente daquela que está a ser aplicada. Há para aà uma pessoas (tipo Vidal) que acham que podem dizer barbaridades sobre economia e há outros que tiraram economia mas são ideólogos, já não são economistas…
Quase todos os «economistas» convidados para a televisão, normalmente são indÃviduos que enriqueceram à custa do magnânimo «estado social» que tanto combatem.
Como é aceitável que não se mexa nas reformas milionárias e obscenas daqueles oavões incompetentes, enquanto se penaliza um trabalhador da função pública que tem casa para pagar e filhos para criar?
Que raio de «estado social» é este que não esctrunina os que auferem o «Rendimento Máximo Garantido» e chafurdam na vida miserável daqueles que auferem uns eurozitos do «Rendimento Minimo Garantido»?
Que raio de sociedade é esta que permite estas injustiças inqualificáveis?
E, afinal, que serviço fizeram ao paÃs e ao povo, esses «economistas da treta» que sempre, mas sempre, geriram mal os dinheiros públicos?
PQP esses economistas ao serviço da espoliação e do roubo!
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“Declaração de interesses”: Não sou economista, mas também não sou ignorante de todo.
A maneira de poupar do lado da despesa é realmente despedir e acabar com instituições, porque as pessoas vão todas parar com os costados no Fundo de Desemprego, e isso sai mais barato que um salário, ‘tão a topar ?
Por outro lado, taxar as empresas em excesso é um convite à deslocalização que hoydia é facÃlima de fazer.
Opções…
🙂
A única maneira de aumentar a receita é aumentar impostos, resta escolher quais, se os ‘cegos’ (é mais fácil) se os ‘selectivos’ (é mais difÃcil, e normalmente implica contratar mais gente para ‘analisar os processos’ o que nesta fase é complicado.)
O que eu quero dixer é que como o cobertor tem um tamanho mais ou menos definido, se tapa de um lado destapa do outro, e vice-versa.
Pingback: cinco dias » O papel histórico da televisão
António,
Temos sido guiados durante dezenas de anos por estes economistas, muitos deles até foram ministros das finanças. Essas alminhas levaram-nos até aqui. O que devia fazer abrir os olhos até ao mais imbecil. A sua ideia que estes são os únicos economistas existentes é bastante simplista. Vamos admitir, como método, que ser prémio Nobel da economia faz alguém ser um economista considerado pelos seus pares. Basta ler o que escrevem Paul Krugman e Joseph Stiglitz, o último que até foi vice-presidente do Banco Mundial, para perceber que mesmo na ciência mais enfeudada há quem abra os olhos.
A economia implica escolhas polÃticas, não tem respostas únicas.
Em Portugal e na Europa, há também economistas que têm outra posição.
Não temos a garantia que têm razão, mas com o que tem acontecido nos últimos 30 anos, podemos ter a certeza que os que vão à televisão e nos têm ajudado a mandar são uma merda, meramente ideológica.
James Cook Alvega
O que você está a dizer com a história do cobertor é que a economia é um jogo de soma nula: o que um ganha corresponde ao que outro perde. Ora, a economia não é um jogo de soma nula; ou, não tem necessariamente de o ser!
JMG:
Quando escreveu “prestigiados” queria dizer “mediáticos”, não queria? É que, dos economistas que têm tempo de antena, só uns poucos são sequer mencionados nos rankings internacionais. Quando o “prestÃgio” é conferido pelas televisões e pelo Correio da Manhã, estamos conversados…
Certo, José M. Sousa. A economia não tem necessariamente de ser um jogo de soma nula. O que os “prestigiados” economistas mediáticos têm feito dela é um jogo de soma negativa.
José Luiz Sarmento
Pois, mas isso é outro problema, que tenhamos vigaristas a governar-nos…
Perceber porque estamos todos na lama é perceber o paradigma do “mas o Tó não o faz…â€
O Zé nasceu, foi para a escola, cresceu e arranjou emprego. Passado uns aninhos o Zé continua no seu trabalho pouco mais conseguindo realizar do que a sua obrigação…
O Tó nasceu, foi para a escola, cresceu e arranjou emprego. Passado uns aninhos o Tó tem algo mais a dar do que meramente o trabalho que realiza. O Tó ganhou um conjunto de competências, muito para alem da simples formação que lhe possa ser ministrada. O Tó, porque é do tipo “B†liga o 1 ao 2 do 2 ao 3, infere, testa, pensa…
O Tó, apesar de 40 anos de métodos de ensino para destruir a sua capacidade de raciocino linear, sequencial, verbal, Lógico, centrado na e nas realidades… (The left side of the brain deals with things the way they are–with reality), nasceu assim e como tal sente um apelo…O Tó estaria pronto para iniciar a sua própria actividade. O Tó poderia montar a sua empresa e nessa altura o Tó iria gerar mais 2, 3, 30 empregos, gerar riqueza e pagar impostos…
Mas o Tó não o faz. O Tó não o faz porque não pode! O Tó, com 30 e poucos anos, altura em que já tem maturidade para formar uma empresa, já tem famÃlia. O Tó não pode arriscar o seu emprego onde até ganha mais do que os outros, porque tem famÃlia. Mas deveria!
O Tó deveria viver num paÃs em que poderia abandonar aquele emprego para formar uma nova actividade sabendo que se corresse mal, RAPIDAMENTE VOLTARIA AO MERCADO DE TRABALHO, para poder pagar as dÃvidas lá de casa, deveria viver ainda num pais em que os melhores (por exemplo as pessoas com mais qualificações académicas) deveriam estar prontas para o ajudar e não enfiadas na função publica (50%), um pais em que a carga fiscal deveria dizer “mais um par de testÃculos a tentar…â€, vamos lá respeitar o gajo.
Como o Tó não vive nesses pais, O TÓ FICA NO SEU EMPREGO porque num mercado de trabalho pouco flexÃvel, ele não arrisca o futuro da sua famÃlia. E com isso não existe mais outros 2 ou 20 empregos, com isso não existe toda a dinâmica e sinergia que resulta de uma empresa nova, não existe um produto novo, não existe uma economia dinâmica ….
O Tó não o pode fazer porque vive num paÃs de fascismo cultural de esquerda, onde a função pública absorve 50% dos licenciados, daqueles que teoricamente deveriam ter mais valências para lidar com os desafios do mundo sempre em evolução e que assim se aliciam por uma função pública com vencimentos médios acima dos €1500 enquanto quem realmente gera a riqueza no privado ganha €750 onde somente estão 10% de licenciados.
Esta é a razão pela qual estamos, e estaremos, na lama.