– É o Carlos Marques a apresentar o Fazenda?
Assim, logo a 4, o deputado do Bloco de Esquerda (BE) Luís Fazenda abrirá este ciclo com Marx; seguir-se-á V. I. Lenine, a 11, pela voz de Stathis Kouvélakis, professor no King’s College em Londres, doutorado em Ciência Política e com um percurso académico centrado em Marx, na tradição do pensamento marxista – que Lenine se propôs levar à prática – na história das revoluções e na teoria política.
Pensar o Socialismo, hoje
A 18 de Maio o debate será em torno de outra figura central, como L. Trostky, cujo pensamento e percurso Francisco Louçã conhece bem. Convém lembrar que o deputado do BE é, ainda, professor no Instituto Superior de Economia e Gestão da Universidade Técnica de Lisboa, e um conhecido autor sobre temas como a Revolução ou as crises do capitalismo.
Rosa Luxemburgo irá ser a personalidade que se segue, a 25 de Maio, com uma conferência de Michael Löwy. O actual director de pesquisas do Centre National de la Recherche Scientifique (Paris) cruzou-se, nos corredores da universidade, com autores como Roberto Schwarz, de quem foi colega, Lucien Goldmann e Nicos Poulantzas – estudou sob orientação do primeiro e foi assistente do segundo. E, claro, entre a muita produção académica de Löwy incluem-se reflexões sobre a protagonista da conferência de 25 de Maio – aquela que, com Karl Liebknecht, viria a fundar o Partido Comunista da Alemanha, tendo participado directamente nos levantamentos revolucionários naquele país em 1918 e 1919.
O mês de Junho começa, para a CULTRA, com uma conferência sobre Antonio Gramsci. Dia 1 caberá a Chris Bambery, membro do comité central do Partido dos Trabalhadores Socialistas britânico e editor do semanário Socialist Worker falar sobre um dos líderes do Partido Comunista Italiano desde a sua fundação,em 1921. Dia 8, o ciclo de conferências encerra com Mao Tsé-Tung: o percurso do dirigente comunista chinês vai ser apresentado por Fernando Rosas.
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