Aos 45 segundos
O ministro Silva Pereira quer convencer que dizer que o negócio eram rumores, quando haviam documentos oficiais a confirmar contactos de negócio entre a PT e a Prisa, era a mais pura remissão.
O braço direito de Sócrates quer-nos convencer que é uma espécie de locutora de continuidade, não tem que dar informações certas em nome do governo, apenas veicula “remissões”. Nessa actividade tem especial predilecção pelas fontes anónimas citadas pela agência oficial e tende a ignorar os documentos oficiais que a desmentem.
Maravilha das maravilhas, no mesmo dia, o governo toma a posição de inviabilizar um negócio desmentido remissivamente pelo o ministro Silva Pereira. Segundo o ministro o negócio não existia, segundo o primeiro-ministro e o ministro das Obras Públicas o negócio inexistente tinha que ser proibido. Claro? Claríssimo.
Segundo nos garantem, nenhum deles tinha informações não publicadas. A diferença é que o primeiro acreditava nas fontes anónimas da Lusa, e Sócrates não. Está explicada qual é a razão pela qual o segundo é o original e o primeiro a mera cópia.