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Carta aberta aos responsáveis do arquivo de comentários do 5 Dias
Como lÃder do Comité de Comentadores do Rogério Costa Pereira não podia deixar de exprimir a minha solidariedade para com este grande vulto da blogosfera. Um homem que consegue manifestar a sua angústia face à sobrevivência do seu legado com uma tirada em verso – «à respectiva paternidade e à garantia da sua genuinidade e integridade» – é um farol que nos ilumina o caminho a todos.
Sabemos que a blogosfera e as letras lusas nada têm a temer, pois os grandes momentos de RCP já ficaram a salvo no arquivo do Jugular, talvez o único blogue do mundo a arrancar logo com uma história de meses. Só assim se preservam em segurança pérolas como o auto-descritivo «Mesmo que o produto de toda essa presença no local da ilusória faina não passe dum enorme flato», parte de um texto tão refulgente e valioso que o próprio RCP já o afixou em seis blogues diferentes, sob três nomes igualmente diversos.
Poderemos, pelos séculos vindouros, continuar a usufruir de passagens em que a inspiração sublime desafia os perigos do kitsch mais berrante, como «Antes, minutos antes: não queira ter o filho pela boca, mulher, que seria caso nunca visto. Força, força, amor. Já o vejo.» Sem jamais olvidar a forma como ele nos assevera que «apraz-me sempre apalpar o pulso ao zé-povinho», antes de mais uma vez cumular os «posts da Fernanda» de encómios, justificações e outras lambuzices doces. Aliás, não custa imaginar o vulto, perorando face aos colegas estarrecidos, na comarca de Cebolais de Basto, algo como “sabem, é que eu sou amigo da Fernandaâ€. Após deixar que o espanto e a bica descafeinada assentem, segue a estocada final: “pois, essa mesmo!†Só os invejosos é que poderiam escarnecer quando confrontados com uma alma assim!
E que dizer do momento já histórico em que RCP sacou de todas as suas formidáveis capacidades mentais e estilÃsticas para denunciar uma cabala em torno do suposto namorado da venerada Fernanda? Que o assunto tenha redundado num dos episódios mais acabrunhantes de humilhação pública já lidos na blogosfera só fala em favor de um espÃrito capaz de aguentar as maiores provações, os risos da turbamulta raivosa, e seguir sempre em frente, sem ligar ao mundo que o rodeia.
Não nos preocupemos, pois. Todo este imprescindÃvel espólio está bem guardado. Sobretudo a actual produção literária de RCP, dividida a meio entre dois magnos temas: o futebol e o 5 Dias. E ficou já imortalizada a forma genial como ele se insurge contra os comentadores anónimos, após anos e anos a escrever sob pseudónimos. Mas os Grandes têm destas excentricidades, como esquecer o nome da pessoa a quem se pediu, implorou, em dia de fraqueza, um lugarzito nesse asqueroso antro que é o 5 Dias – também essa parte da história já se encontra convenientemente refeita: hoje, RCP «foi convidado». Um genial exercÃcio de remodelação da realidade, só ao alcance de mentes afortunadas.
Por todos estes argumentos que acima ficam expostos, venho exigir que apaguem também todos os comentários dos membros do CCRCP. Não apenas os que ficarão órfãos com o imininte desaparecimento dos posts do nosso alma pater, mas todos mesmo. E queremos isto feito até quinta ou sexta-feira. Domingo da outra semana o mais tardar.
Saudações revisionistas,
O sec. geral do CCRCP
Anon.
PS: Sei que se perderão algumas importantes exegeses da obra de RCP com esta amputação irreversÃvel. Mas permanecem vivas para todo o sempre muitas prosas de militantes do CCRCP, como esta eloquente passagem:
« – Houve pressões.
– Mentira! És um feirante!
– Aqui estão os depoimentos de algumas pessoas com credibilidade
que confirmam a existência de pressões inaceitáveis.
– erm… uh… xixi e cócó!»