Da entrevista de duas páginas hoje constante no “Expresso” (ed. impressa) com Hugo Monteiro, primo de José Sócrates, retenho duas coisas – e são mesmo “coisas”, porque, sinceramente, não sei que importância dar aquela famÃlia; de uma parte “Pinto de Sousa”, da outra parte “Monteiro”, julgo eu; não sei se se deve dar qualquer importância à s declarações de qualquer um destes dois ramos familiares (não conheço de lá ninguém, nem quero conhecer) nem sei se se deve dar grande importância à s invetigações portuguesas. Sinceramente, à s investigações inglesas eu daria importância, toda a importância, mas sobre isso não se sabe muito. Virá a saber-se? As duas coisas que então retenho da entrevista a Hugo Monteiro são estas:
1) que o chamado (por Sócrates) “filho do meu tio” acha que o filho do irmão da mãe (ou do pai?, mas acho que é da mãe) conhece Charles Smith e Manuel Pedro.
2) Que Sócrates foi patrono de Faculdade de Hugo Monteiro, portanto, do filho do seu tio.
Sobre isto, Hugo Monteiro conta o seguinte ao “Expresso” (inacreditável):
“O meu primo foi meu patrono na faculdade, foi à minha defesa de tese e falou em meu favor com muito conhecimento de causa. Já era ministro e tive 19. Percebi a importância do patrono”.
Ora, isto eu não percebo mesmo: falou como? Como patrono? O que é isso? Jurado?
Alguém quer comentar?
mais uma enorme trapalhada, diz faculdade, defesa de tese, se foi de mestrado é dissertação, de doutoramento é tese, mas o patrono não pode estar em nenhum dos júris ou mesmo abrir o bico porque não é doutor, ( e nós estamos num paÃs de doutores) logo deve ser licenciatura em patrão mas de costa, terrÃvel, terrÃvel Carlos. muda , muda de assunto, fala em queery studies, direitos dos povos, post colonial e tal. Estas trapalhadas é que não. tem dó…
É uma grande trapalhada, tens razão Grande Jecta. Mas o que nos vale são os studies: Cultural studies, Critical Studies, Queery Sudies, Subaltern Studies, Ratial Studies (e respeito muito Cornel West, esse sim, um verdadeiro activista nada farçolas), Postcolonial Studies …..
Nós ficamos pelo Art Studies heterossexista, damos 19 e 20 à s alunas e 14 e 15 (no máximo) aos tipos. Ora, ora, o que nos salva são as nossas famÃlias e os nossos jipes.
Deus é grande e seja louvado, isto está cheio de “PS Studies” dos mais variegados das ciências moles e que tais, uma alegre náusea. As nossas investigadoras vão começar a com a educação sexual nas escolas, minhas ricas filhinhas jamais votem PS, volta filosofia porno e desconstrucionismo pied noir, volta Badiou, estás perdoado.
O pied noir só volta aqui mais tarde.
O Badiou talvez amanhã, se Deus quiser.
Tese de quê? Terá sido Sócrates orientador do “filho do tio”? Se foi orientador, podia ter intervenção durante a dita defesa; porém, creio que Sócrates não tem habilitações para essas andanças.
Li fora do contexto, mas creio que o entrevistador deveria ser mais exigente, porque o “filho do tio” penso que poderá ter dito muitas alarvidades.
Penso ainda que entrevistas ao “filho do tio” só credibilizam o “Expresso”, que é uma insubstituÃvel escola de jornalismo. E um jornal sereÃssimo.
Tem toda a razão, caro Manuel da Mata, tese de quê??
Em Engenharia Civil?, que sabemos nós??
De resto, há um outro momento de antologia na entrevista do Expresso. Fantástico sob todos os pontos de vista.
Ora veja-se. Questionado HMonteiro sobre se Charles Smith, o intermediário, quando dizia ter entregue dinheiro a um “primo” de Sócrates se se referia a ele, este primo “orientalista” de J Sócrates diz que não, que tem a certeza absoluta que não é ele o “primo” a que Smith faz referência.
E sabem, leitores, porquê? Responde o primo “orientalista”: porque “directos e indirectos devemos ser uns trinta primos de Sócrates”.
Do lado Pinto da famÃlia não sinto a mÃnima pena (penas têm os pintos, nelas envolvem o corpo).
O lado Monteiro é muito foleiro, só pensam em coleccionar dinheiro.
Por quem sinto compaixão é pelo povo lutador e fragilizado, levou tantos anos a ser enganado, subjugado e domado. Alguém lhes roubou auto-estima, qualidade de vida e sonhos futuros. Os que estão pior são os idosos com reformas de miséria e as crianças, todos os que, sem saber como nem porquê, vão herdar as “generosas” dÃvidas, doadas pelos senhores doutores e engenheiros à frente da nação. Como poderão retribuir tanta generosidade e estima? Haverá reciprocidade que chegue para exprimir tamanha gratidão?
Com coisas destas é que eu faço mesmo jus ao nome.
Que nojo de famÃlia, foda-se!
Vidal, já te pedi muitas vezes encarrecidamente que legendes sempre as tuas ilustrações- se não fosse o meu filho não saberia de quem era.
Mas gostei muito, do melhor que tens aqui postado em matéria de arte.
Quanto ao resto, é uma cena zen, tás a ver, a ausência de eu e o caralho. Manjas?
Michael permite-me uma correcção no que refere á fotografia e bonecos, pois a meu ver não são arte, pior neste caso visto ilustrar um herói das filosofias orientais tão em moda por cá. Foi o grande A. Schopenhauer muito admirado aqui pelas vizinhas do Carlos, que ajudou a divulgar as ditas filosofias tambem elas como ópio do povo. De facto estão fundadas no tal eu interior e na contemplação, acabando em geral numa grande tainada.
Josef Fritzl dissociava os crimes hediondos que cometia no dia-a-dia, apresentando-se em sociedade como se nada se passasse.
Este rapaz que foi para o oriente parece mais virado para o hedonismo e para o pouco juÃzo do que para a mÃstica oriental ou o quer que seja, enfim uma tristeza.
Ainda compras o fardo de palha? Lixo comunicacional, conciso, acessÃvel e informativo, não?
Soul, tainadas, certeiro como sempre. Ou seja tá aà nada.
Entretanto vai do schopenhauer até à lapa. Leva as amigas do vidal. mas não te esqueças do supracitado: mulheres !? adoráveis criaturas de cabelos compridos e ideias curtas.
Tios, primos e o padrinho. Estão a ver o filme (e o trocadilho)?
E, noutro dia com um escondido e pouco revelador Sol ( another trocadilho) o ” fardo de palha” (boa, Almajecta, eh eh eh, ) com nome de café tirado à pressa que muitos comem e consomem (ainda são mais de 140 mil cabeçinhas pensadoras, – isto aqui atrás deve ser dito, quando verbalizado, em voz alta com sotaque alentejano -) dizia em manchete num Lead garrafal corpo 20 que o Smith dizia que tinha mentido, pois, está bem, falta saber é quando, se nesse dia ou noutro, pois uma vez que é mentiroso…
E já agora, muitos Parabéns ao jornal Correio da Manhã pela investigação jornalÃstica que tem feito à corrupção neste caso e nas Camâras Municipais e nalguns autarcas milionário-ladrões. È fácil, é barato e dá milhões( mas sem totolotos a justificar os rendimentos). Pois!. Oxalá isso tenha é a devida continuidade, … a bem da Democracia … , nos meios próprios, ou seja, na Justiça.
Agradecido, ora bem! e o san joão por a�
Como muito bem sabe nisto de blogs não há necessidade de grandes conteúdos confessionais ou debitação do testo, são pagelas-postas comunicacionais at random, sem publicozinho certo nem assinatura. Convém contudo escovar os modernistas mui ensimesmados megalómanos e auto centrados.
Quanto ás amigas dos meus amigos, para mim são homens, e neste caso com maior força de razão. Deus me livre e guarde dos patronos e dos bons amigos.
Patrono, de patrocinato, clientelismo, proteccionismo, troca de favores (dou-te protecção em troca de fidelidade).
Na SicÃlia, chama-se “máfia” (cosa nostra), em Palermo, “comorra”. Em Portugal, talvez…socratismo?…
..da-se!
Na sua visita aos Estados Unidos, José Sócrates e respectiva comitiva, hospedaram-se num luxuoso hotel. Ao fim da tarde José Sócrates pega no telefone, liga ao serviço de quartos e diz:
TU TI TU TU TU TU.
A funcionária não compreende o que quer dizer José Sócrates e, pensando que se trata de uma mensagem cifrada, avisa o FBI. Num ápice, apresentam-se dois agentes do FBI que, postos ao corrente
de tudo, mas não conseguindo decifrar a mensagem, decidem chamar a CIA.
Os serviços secretos enviam dois dos melhores agentes ao hotel, os quais começam logo a tentar decifrar a mensagem, mas sem qualquer resultado.
Entretanto, José Sócrates volta a telefonar e todos o ouvem repetir:
TU TI TU TU TU TU.
Desesperados, os agentes resolvem chamar o intérprete do Fripór, o Primo da China.
O filho do tio, compreende de imediato a mensagem do Primeiro-primo queria dizer, em inglês técnico (da Universidade Independente):
– TWO TEA TO 222 !!!!
Nada surpreende nesta gentinha vil, corrupta até mais não e medÃocre, profundamente medÃocre (daà o ódio que votam a tudo quanto se distingue dela)