Guy-Ernest D.
“O objectivo principal dos revolucionários portugueses deve então ser: fazer da situação actual uma verdadeira revolução do nosso tempo. Eles devem, denunciando o espectáculo mundial, e o ‘espectáculo revolucionário’ da nascença a posteriori de uma democracia burguesa, expor um programa mÃnimo de uma tal revolução. Esse programa mÃnimo depressa se encontra: é tudo o que pode ser realizado, dito e escrito de mais avançado no mundo no mundo nos últimos dez anos. Mas, sobretudo: expor através de uma perspectiva revolucionária deve sempre consitir na explicação e descrição daquilo que se passa dia após dia; e jamais ficar satisfeito com a proclamação ridÃcula e abstracta de objectivos genéricos.”
(ainda a lucidez de Debord na mesma carta do post anterior – a continuar)