Antes do previsÃvel (?) arquivamento da questão Freeport, convém que fiquemos a pensar nisto: porque é que a polÃcia e solicitadores ingleses interrogaram várias vezes Charles Smith, o intermediário da Freeport, exactamente por causa do DVD emitido pela TVI no dia 27/3 (onde disse que Sócrates era “corrupto”), e, em Janeiro passado, a procuradora Cândida Almeida, em entrevista a Judite de Sousa na RTP 1, disse que não viu o DVD nem o queria ver (por não constituir prova), pois era conveniente que os investigadores fizessem o seu trabalho sem se deixarem influenciar? Porquê esta disparidade entre a “investigação portuguesa” e a “investigação inglesa”? Considerando outros “casos”: que provas temos da nossa maior eficácia?
(Ligeiramente modificado – 19:45)
E porque será? Para que será?
Vemos, ouvimos e lemos
Não podemos ignorar
Quando nos começamos a aproximar da verdade, começam já a tentar esconder o rato que quer nascer da montanha. A quem é que interessa o arquivamento do caso ? A Sócrates ? Não me parece.
“Antes do previsÃvel (?) arquivamento da questão Freeport, convém que fiquemos a pensar nisto: porque é que a polÃcia e solicitadores ingleses interrogaram várias vezes Charles Smith, o intermediário da Freeport, exactamente por causa do DVD emitido pela TVI no dia 27/3 (onde disse que Sócrates era “corruptoâ€)
Como é que você sabe se isto é verdade ??
Ou tem informação priviligiada da polÃcia inglesa ???
Meu caro,
sobre o FreeportGate, pensei o seguinte
http://atributos-1.blogspot.com/2009/03/vomicao.html
Melhores cumprimentos
JM
Não é preciso ir mais longe. É claro que, como escrevi há muito tempo, esse é um dos piores disparates da senhora. Toda a vida a polÃcia viu, por exemplo, filmes de vigilância para tentar identificar criminosos. Não servem de prova, mas servem para ver, por exemplo, de que cor é a camisola e ir atrás das provas. Se no inÃcio de uma investigação apenas se tomassem em conta provas válidas em tribunal, não havia investigações. Antes de haver provas só há “não provas”. Chamam-se indÃcios. Aliás, o director da PJ, quando foi o caso Madie, afirmou na televisão acerca de algumas coisas que vinham a público, foi esta a sua expressão: “embora não sirvam legalmente como prova, estes indÃcios servem como “inteligence”, para orientar a investigação em determinado sentido, na procura da prova”.
José Ferreira
As transcrições destes interrogatórios a Charles Smith foram passando ao longo do dia em telejornias da TVI24. Vi-as no das 14h de hoje, 30/3.
Quanto ao resto, será possÃvel o arquivamento?
O que vai dizer o procurador amanhã?
Quem garante que aquilo que se ouve é alguém a falar verdade, ou a dar uma desculpa e ter ficado com o bago!
Oh Flávia! o que será?
O que está em cima também está embaixo e ao mesmo tempo está no meio.
Direito Carlos Direito Eficaz.
“Quem garante que aquilo que se ouve é alguém a falar verdade, ou a dar uma desculpa e ter ficado com o bago!”
Muito bem, Caty Waves, o Jecta tem a resposta:
“O que está em cima também está embaixo e ao mesmo tempo está no meio.”
Eu não queria voltar, mas estou mesmo preocupado. Se lhe falha o Freeport o que é que lhe resta?
Consta-me que nas últimas sondagens o PCP já está em quarto lugar, até atrás do CDS. Francamente, nunca pensei e não me congratulo com isso.
Com ou sem os quatro centos, cem bateram a asa, com ou sem crise, ninguem esquece o tratamento a que foi submetido, de mal amanhado, atabalhoado e demagógico na Justiça, Saúde, Educação e Segurança Social.
Francisco C. , no blog Corporações
“(…) Não sei se alguém reparou num pequeno pormenor da conversa de Charles Smith (que manifestamente estava à rasca para justificar onde é que tinha enfiado uma pipa de massa que o Freeport lhe havia pago). No meio da sua atrapalhação, diz Smith: «na altura, em 2002, quando Sócrates aprovou o empreendimento em vésperas da queda do Governo, não foi por dinheiro, foi uma estupidez».
Ora, os únicos actos relativos à viabilização do Freeport em que Sócrates podia ter tido alguma intervenção foram esses, de Março de 2002. E se esses não foram feitos por dinheiro, então que razão haveria para mais tarde pagar o que quer que fosse a José Sócrates? Ele não tomou nenhuma outra decisão quanto ao empreendimento que pudesse justificar um pagamento!!!
Outra incongruência do aflito Smith vem a seguir. Perguntado sobre por que é que pagou a Sócrates quando ele já nem se encontrava no poder, responde Smith: «ah, ele é um tipo muito importante, com muitos conhecimentos e tal, portanto, não podÃamos deixar de honrar o compromisso». Mas qual compromisso? Compromisso para quê ou em troca do quê? Pois se Smith tinha acabado de reconhecer que a única decisão em que Sócrates podia ter tido alguma intervenção não havia sido tomada por dinheiro!!!
Em sÃntese, não se compreende qual o rationale para pagar a Sócrates. Mas uma coisa parece poder concluir-se: todo o vasculhar quanto à s decisões de Março de 2002 (se o processo de avaliação ambiental foi ou não rápido de mais, se a alteração da área da ZPE era ou não legal, etc.) – actividade a que a imprensa se tem dedicado com afinco ao longo dos últimos meses – é inútil, já que essas decisões não foram tomadas por dinheiro, como o próprio alegado-corruptor admite.”
O que me mete nojo não são o que gamam ,mas aqueles que ‘torcem’ pelo que rouba,por isso é que vão a correr naqueles que mais gamam….
A procuradora explicou porque não é admissÃvel a gravação à luz da lei portuguesa.
Ora aà é que está, P.Q.
Problema de lei (que, todavia, pode mudar-se…).
Mas antes de a mudar, conviria conhecê-la.
E sobretudo tê-la em conta, antes de postar…
Ó ramalho, o que mete mais nojo são os que se convencem das coisas sem sequer reflectir nelas.
TVI24 ???
O que é isto ???
Ah !! Já sei, disseram-me agora
É do Moniz e da Guedes
Tudo boa gente, tudo muito credÃvel
Gosto mais do “Foram rosas, foram cravos”
Reúne-te com 2 amigos, grava a conversa mas antes façam um guião. Sugiro uma coisa do tipo…MMG e JEM andam a receber dinheiro do PP para evitar nova maioria absoluta do PS e assim PP voltar ao MIN da Defesa. Pode não ser verdade…mas desde que esteja dito num DVD…há que admitir a ‘prova’ em tribunal…
E o comunicado pouco comunicou, o conteúdo encerrou-se todo no ponto 7, das sete espadas apontadas, claro. Arquivo morto, portanto.
Nem mais, Jecta, arquivamento mais do que certo. Prá semana, talvez, o mais tardar. (A não ser que, talvez, talvez, seguindo a pista do comentador José Ferreira….)
Mas o acontecimento mais marcante da noite foi o Ãdolo da madrecita na caixinha do mal nº7 a fazer um olá epifânico em jeito de gracinha ao Morais Sarmento, absolutamente hilariante, a não perder todas as terças p’la noite.
freeport:-não há provas contra sócrates mas isso que importa se as oposições o querem dar como culpado.
http://apombalivre.blogspot.com/2010/02/freeport-nao-ha-provas-contra-socrates.html