Ler com atenção esta notÃcia do DN: ” Os custos com as dÃvidas incobráveis da electricidade vão passar a ser pagos por todos os consumidores” . Para quando a distribuição dos lucros da empresa pelos consumidores?
Em Portugal, grande parte do sector privado foi criado, desde as famosas leis do Condicionamento Industrial, à sombra do governo e à conta do esbulho das populações. As últimas privatizações vieram agravar este roubo. Empresas que os portugueses pagaram, durante décadas, com o dinheiro dos seus impostos foram dadas a privados por meia duzia de patacos, e agoram criam regras que lhes permitem fazer lucros absolutamente desproporcionados com métodos imorais.
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Nacionaliza-se outra vez e depois vende-se de novo para recolher fundos para equilibrar o Orçamento de Estado. Tantas vezes quantas as necessárias para alcançar o socialismo.
Eu apoio essa estratégia…
Enfim, o que o Nuno quer dizer é que há um escandaloso intervencionismo estatal. E com o estado português é pouco escrupuloso, os resultados são os que apontados
O corporativismo não morreu há 30 anos…
Também me escandlizei com o tÃtulo da notÃcia. Depois fui ler as páginas interiores e constatei que esta proposta ABSTRUSA vai ser alvo de discusão pública no dia 18. Uma boa oportunidade para a associações de consumidores- em especial a DECO- mostrarem de que lado estão. Fico a aguardar, curioso!
Ah, sim? E as dÃvidas incobráveis de todas as outras empresas, quem paga? Designadamente, as da empresa proprietária do jornal que dá a notÃcia? E, até agora, quem pagava as da EDP (por esta ou aquela via, não importa)? A notÃcia que refere não será apenas o resultado de o preço da electricidade estar sujeito à intervenção de uma entidade reguladora e haver, por isso, um processo de negociação e, consequentemente, documentos que qualquer jornalista pode vasculhar à procura do escandalozinho do dia? Não é verdade que se o sector da electricidade deixasse de ser regulado, tudo passaria a ser lÃmpido e cristalino como em todos os sectores que o não são? O problema não é sempre, para a direita, o estado e a sua regulação, e, para o BE, o estado em que o Sócrates está e a regulação feita pelo estado em que o Sócrates está?
Tocou no cerne da nossa economia,pobre,injusta,sem risco,sem inovação,sem empreendorismo,á sombra do Estado e de todo o género de condicionamentos e roubalheiras.
Agora inventaram os famosos PIN que consiste em comprar terrenos e enchê-los de betão,tudo a bem do turismo.Com excepção da expansão da refinaria de Sines ( que tambem expande um monopolio) não há um único projecto que transfira tecnologia ou que venha ajudar nos produtos transacionáveis.
E,no entanto,esta gente que sempre viveu á nossa custa,anda a condecorar-se a ela mesma, no dez de Junho!Dia da Raça!
Muito bem,Nuno Ramos de Almeida!
-Mercado? Qual mercado? Informem-me por favor onde posso adquirir energia electrica para minha casa sem ser á EDP? Não venham outra vez com o peditório do neo-liberalismo por favor, informem-me apenas onde estão o mercado e a concorrência!
a edp sempre teve essa prática — só que de forma menos subreptÃcia. quando comprei a minha casa actual, em 1996, e quis fazer um contrato de electricidade, pediram-me ‘a leitura do contador’. tendo-a comunicado e tendo a edp constatado que os anteriores locatários deviam dinheiro, foi-me cobrada, na primeira factura, a dÃvida em causa (e que era bastante apreciável, por sinal). naturalmente, reclamei — disseram-me que era assim ‘a polÃtica da empresa’. a coisa acabou com uma cena de gritos (a vulgar peixeirada) numa delegação da empresa ali à rua de são paulo, com a empresa a capitular e a dizer que iria então descontar o que eu tinha pago nas minhas dÃvidas futuras. não aceitei e não arredei pé enquanto não recebi a soma em causa — em dinheiro, eheh. eles tentam sempre, sempre. esta é mais uma tentativa, desta vez com o aval da entidade reguladora. uma vergonha, tanto mais que a edp tem, ao que consta, lucros fabulosos e é, comprovadamente, uma empresa monopolista. se a entidade reguladora faz tanto mais falta quanto o monopólio existe, é ridÃculo que aja como ama-seca da edp, contra os consumidores.
luÃs moreira, os pin podem ser novos com esse nome mas existem, pelo menos da essência, desde o governo de cavaco silva. nessa altura tinham, creio, o nome de ‘projectos estruturantes’. o princÃpio era mais ou menos o mesmo e a autorização dependia do valor do investimento.
Lembrei-me agora… a Solidariedade Social da DELTA-Cafés, a sua Responsabilidade Sociel – que a empresa apregoa – … mas 15% da sua factura da EDP é paga por nós. Bo-ni-to, não é?
Pingback: Danos colaterais de um mercado feito à pressa, onde a concorrência é incipiente « O Insurgente
Esse é que é o verdadeiro problema.Não há concorrência.O estado serve para optmizar o risco de quem investe,Não é de maneira nenhuma a sua função.Devia assegurar que as regras do mercado funcionam em igualdade para todos.Os grandes grupos económicos e especuladores fazem os grandes negócios com o Estado,numa especie de clube selecto, onde tudo é permitido.
Todas as empresas fazem repercutir as suas dÃvidas incobráveis nos preços que cobram aos restantes clientes.
Por exemplo, nos supermercados há roubos. Os supermercados recuperam o custo desses roubos aumentando (ligeiramente) o preço de todos os bens que vendem.
O que cabe perguntar é, por que é que a EDP tem dÃvidas incobráveis, e se a empresa faz tudo o que pode para as eliminar.
É claro que, com esta polÃtica, a EDP poderá continuar com as suas práticas habituais de dar eletricidade fiada a torto e a direito, gerando assim mais e mais dÃvidas incobráveis.
“O corporativismo não morreu há 30 anos…”
“Corporação (do latim corporis e actio, corpo e ação), é um grupo de pessoas que agem como se fossem um só corpo, uma só pessoa, buscando a consecução de objetivos em comum. Num sentido amplo é um grupo de pessoas submetidas à s mesmas regras ou estatutos, e neste sentido é sinônimo de agremiação, associação ou ainda empresa. Num sentido mais estrito é uma pessoa jurÃdica (diferente de pessoa fÃsica) que possui direitos similares a uma pessoa fÃsica, mas sem se confundir com a natureza desta última.”
Segundo a definição não… Está aà para as curvas…
Acho fantastico ter direitos similares a uma pessoa fisica… é de gritos.
Terá os mesmos deveres?
Se cometer um crime vai presa?
Pode casar com pessoas juridicas do mesmo sexo?
Qual a esperança media de vida destes “individuos”?
Ps: já sei que faço muitas perguntas, mas estou naquela idade.