As “indecisões hamletianas” de uma espécie de ministro:
— Pobre PP! Conheci-o; um partido de chistes inesgotáveis e de uma fantasia soberba. Carregou-me muitas vezes às costas. E agora, como me atemoriza a imaginação! Sinto engulhos.
— Deixa-te de merdas e assina o raio dos despachos, Telmo! — retorque o sinistro crânio, já sem grande pachorra.
— E este cheiro? Puá! — O resignado ministro ergue-se de semblante pesado e montblanc em riste. — A que usos ínfimos temos de prestar-nos…
PS: antes que alguém se lembre de me acusar de plágio, tenho de dar os créditos devidos ao senhores Hamlet e Yorick.