Conversas da amiga de uma amiga de outra amiga, a propósito de um caso de gestão de recursos humanos (leia-se: manter ou não os coitados que limpam as escadas do condomÃnio, em favor de uns outros quaisquer): “Sim, porque eu também não quero ser má para eles”. Resposta de quem de direito: “Certo, mas não basta não ser má (seja lá o que isso for), também é preciso não fazer maldades”. Certo, quanta filosofia nesta simples história, essência e aparência, noumeno e phenomeno, boa consciência & sacanice pura, intenção e gesto, etc e tal. Certo, o inferno (se for digno desse nome) não há-de estar cheio das subjectivamente más, há-de estar cheio das más a sério (“ou vais agora dizer que é sem querer?”)
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e o mais fascinante para mim sempre foi e será o quão comum é que quem faz as maldades, incluindo as mais tenebrosas, consiga não só não se ver ou qualificar como mau como consiga ainda fazer de vÃtima. beats me
Uma maldade é, em geral, justificada com uma bondade superior: nos recursos humanos despede para salvar o interesse superior da empresa, antigamente os professores davam umas réguadas nas mãos das criancinhas para que estas aprendessem a tabuada…
Caro António
“…quanta filosofia nesta simples história…”
gostei bastante.
Wittgenstein, talvez o maior dos grandes (recentes), sabia-o também.
há qualquer coisa de deliciosamente democrática nesta simples mas profunda constatação, algo, sei lá, detesto a palavra, mas aqui vai…”esplendoroso” porra, …nem mais.
um bom dia para ti,
ezequiel
Grande Ezequiel,
Obrigado pelas nice words.
Tenho andado desesperado à tua procura, o teu e-mail ainda é o leonfellini@nullgmail.com? É que as mensagens voltam todas para trás.
Abraço, AF
é esse mesmo companheiro! deixa aqui o teu email q eu contacto-te & will take it from there. Abraço, ezequiel
vou, agora mesmo, dar uma vista de olhos ao gmail.