Vista de SÃrius é que Lisboa é bonita. Ou então, mais modestamente, vista de avião, quando eles fazem a curva pela Caparica, ou do alto de um oitavo andar, como aquele em que eu trabalho agora. Vista de cima, Lisboa passa a ter sentido: não se vê a pobreza, a sujidade, a incúria, os sinais de trânsito sempre tortos por sistema, os eco-pontos tão modernos a transbordar de merdariana, os montes de cartão com portugueses mal-sucedidos lá dentro. Lá de cima, nem sequer se vê o novo DN, tão feiinho que ele é. A melhor maneira de ver Lisboa (como aliás tudo o resto) é à distância: não faz tanta pena.
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Também não se vêem os tags que emporcalham as paredes dos rés-de-chão de edifÃcios históricos. Entre o Terreiro do Paço e o Cais do Sodré , as paredes dizem que “o nacionalismo é a solução”, num contexto que acho que rima com “nação”.
Olha que “feiinho” não leva acento. Os “inhos” nunca levam acento, e o “inho” é sempre sÃlaba tónica. É como “rainha”.
Obrigado, vou corrigir.
Não sendo eu lisboeta, por vezes sou acometido do preconceito de que na capital queixam-se muito sem razão. Sendo eu um provinciano minhoto que, quando quer uma livraria decente ou algo do género tenho de ir ao Porto ou a Coimbra (não é que não goste, sobretudo desta última, mas convenhamos que não tenho tudo a 15 minutos da porta), ou em menor escala, a Braga. Programação cultural para estes lados conta-se pelos dedos das mãos. Pior, são sempre as mesmas instituições e as mesmas caras a ter a iniciativa. Não se quiexem muito, por favor.
P.S. Quanto à s badalhoquices do PNR, é um problema nacional. A sujidade, bem… chateiem o Carmona.
Atenciosamente,
Sérgio.
38 anos de vida e nunca deixo de me espantar quando vejo Lisboa do rio, das pontes ou da margem sul, que bonita que é a cidade quando não está à vista o desordenamento infernal.
Para quem vive como nos suburbios de Lisboa mas trabalha no centro o problema é sobretudo do trânsito (onde deixar o carro), de resto Lisboa é muito bonita ao fim-de-semana. Faltam-lhe talvez mais jardins.
De acordo, Lisboa é mais bonita vista de cima, ao longe, à distância. Mas é uma cidade caprichosa, também gosta de desvendar a sua beleza a certas horas, aos que têm a paciência de a observar a essas horas. Quanto ao extraordinário presidente da sua câmara, e ao seu, dele, extraordinário projecto para ela, Lisboa, a bela, não saberÃamos dizer o mesmo. A esse, Lisboa precisa de o ver longe, muito longe. De vez, para sempre.
Sem quais queres dúvidas Lisboa é bonita, imensamente bonita, quando vista do céu, mas não podia estar mais contra este discurso derrotista em relação a esta cidade maravilhosa. Afinal o que é a cidade para todos estes senhores e senhoras que deixam aqui posts? Para mim a cidade é exactamente isso que criticam. Desorganização, buzinas, conversas, trânsito, obras, pessoas diferentes com vidas diferentes, semáforos tortos e injustos, trocas, compras, vendas e transportes públicos, paredes grafitadas e sujas com os cartazes dos últimos filmes e espectáculos.Bem sei que com o Carmona nada se fará de bom e que o novo DN muito deixa a desejar mas Lisboa é muito mais que isso.