«A ressurreição do corpo não tem de ser adiada até depois da morte. Pode acontecer a qualquer momento» (Robert Anton Wilson, Prometheus Rising)
Robert Anton Wilson, autor de O Livro dos Illuminati, nasceu em 1932 e morreu este mês. Assinalando a sua morte, o The Guardian descreve-o como o que “turned Playboy reader’s conspiracy theories into drug-assisted cult fiction”. Wilson foi ensaísta, novelista, realizador e músico. De uma enorme produtividade. Com um sentido de um humor singular. Movia-se entre as teorias da conspiração, a filosofia, a psicologia, a neurolinguística, a quântica, a teologia, o ocultismo. Um agent provocateur que chegou mesmo a candidatar-se na Califórnia. De qualquer forma, como ele próprio dizia: “Se as votações fossem capazes de mudar o sistema seriam ilegais» (Reality Is What You Can Get Away With). Podem visitar o seu blog aqui.
Director do Committee for Surrealist Investigation of Claims of the Normal e inspirador da igreja do Subgenius, associou-se ou foi associado a outros suspeitos do costume como Timothy Leary (com quem escreveu Neuropolitics, em 1978), Burroughs ou Philip K Dick.
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