Jerónimo de Sousa: “Não propomos um governo só de comunistasâ€
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Comovente transigência!
É frutos dos tempos.
Por que é que “o PCP não apoiará uma candidatura de Carvalho da Silva”?
Porque o Carvalho da Silva age como se fosse militante de outro partido.
Porque o Carvalho da Silva procura protagonismos e procura-os justamente com gente do PS.
Porque Carvalho da Silva foi alvo de uma chuva de crÃticas das bases do PCP quando apoiou António Costa para a presidência da Câmara de Lisboa.
Porque a jornalista tem a distinta lata de falar em “candidatura independente” ao falar em Carvalho da Silva. Ele é um militante do PCP que não foi leal nem com os seus camaradas nos orgãos dirigentes, nem com a classe trabalhadora, mas sobretudo foi desleal com as bases comunistas.
Para não me alongar muito, ficamos por aqui. Se fosse eu não diria não, diria nunca.
“Ele é um militante do PCP que não foi leal nem com os seus camaradas nos orgãos dirigentes, nem com a classe trabalhadora, mas sobretudo foi desleal com as bases comunistas.”
Sempre achei o Doutor Carvalho da Silva uma pessoa simpática e dialogante, mas um pouco vago e com um discurso confuso. Não trabalho desde há uma década, e estive fora durante as outras duas décadas anteriores, pelo que não sigo muito as questões sindicais.
Porque o conhecimento dos factos e situações é fundamental quer para a tomada de decisões quer para a formação da opinião, gostaria que me/nos esclarecesse/m em que é que, concretamente, Carvalho da Silva foi desleal com os trabalhadores e, tendo-o sido com as estruturas e as bases partidárias, por que é que mantém (lhe mantêm) a fialiação no PCP?
Parece-me uma incoerência, uma situação pouco compreensÃvel. Provavelmente estou errado.
Cumprimentos,
A. Cerqueira
Rocha, Você devia formar um partido com o Augusto. Têm uma boa base de entendimento.
Isso será uma estupidez do ponto de vista partidário, mas também tirar do que lá é disso essa decorrência absoluta é excesso da jornalista. Convém não ser básico.
A formulação é suficientemente aberta e longÃnqua. Uma coisa são os gostos de uma maioria das chefias do PCP, outra será a situação de facto.
A jornalista pergunta se “a esquerda deve unir-se […] em torno de uma candidatura independente, como Carvalho da Silva”
Jerónimo diz “Nunca encontramos sempre a mesma solução. Já fui até ao fim nas presidenciais, mas de outra vez saà e fiz apelo ao voto em Jorge Sampaio. Cavaco Silva nunca nos perdoou termos sido determinantes para essa vitória. Vamos estar nessa batalha, procurando que na presidência esteja alguém capaz de cumprir a Constituição”
Depois a jornalista questiona o secretário-geral do PCP se Carvalho da Silva será capaz de o fazer. E Jerónimo diz que não é um cenário. Quando a jornalista lhe contrapõe que é, Jerónimo responde-lhe que se falasse desse cenário estaria a tomar uma posição pessoal. E avança mais qualquer coisa sobre o que tem sido a posição do PCP, que também é a sua: “Na batalha das presidenciais sempre quisemos assumir a responsabilidade através de um dirigente do partido. Considero que este partido, se quiser assumir responsabilidade nessa batalha, deve ter em conta essa experiência de um dirigente do partido.”
Só manifestos maus leitores podem tirar já decorrências da má vontade da direcção comunista (e possivelmente do Comité Central) em relação a Carvalho da Silva. Nada está dito que afaste um apoio ao antigo secretário-geral da CGTP, embora pareça tendencial que esse não se manifestará numa primeira volta. De qualquer forma, se Carvalho da Silva correr o risco de ficar em segundo lugar entre os candidatos de esquerda numa primeira volta o PCP não terá grande remédio que não seja retirar desde logo a sua candidatura. Aliás, por algum motivo, Jerónimo cita desde logo o duelo Sampaio/CAvaco.
Uma boa leitura