Aproveito um excerto do magnÃfico comentário do leitor Paulo Moreira para justificar o tÃtulo do post.
A burguesia dedica ao PCP um ódio de morte que não dedica a nenhuma outra organização da esquerda portuguesa. Odeiam o PCP por aquilo que ele é: um partido de trabalhadores, em que a direcção é composta maioritariamente por operários (Sim operários, gente que faz com as mãos as coisas que nós usamos). Odeiam o PCP, por ao contrário do PS ou do Bloco de Esquerda, nunca ter traÃdo nem dado o dito por não dito. Assusta-os a clareza com que propõe a destruição do capitalismo, intimida-os a firmeza da sua convicção na vitória dos explorados sobre os exploradores.
Não sou militante do PCP. Não sei se alguma vez o serei. Condeno veementemente todos os regimes ditatoriais do passado e do presente, comunistas, pretensamente comunistas ou não. Condeno Estaline. A China. A Coreia. A SÃria.
Muito me separa do PCP e se calhar por isso é que nunca poderei ser seu militante. E no entanto, nunca votei em nenhum outro Partido desde que tenho idade para votar. Porque nenhum outro defende, como o PCP, os trabalhadores, os explorados, os pobres.
Quando penso na forma como combateu a Ditadura. Quando penso nas conquistas sociais de 1974 e 1975. Quando penso em décadas de luta ao serviço dos trabalhadores. Quando penso que, sem o PCP, muito do que temos nunca poderia ter sido conseguido, só consigo mesmo ter um enorme orgulho no Partido Comunista Português e no privilégio que é ser seu votante.
E é verdade, Paulo, os burgueses odeiam os comunistas pelas razões que apontas. Porque sabem que na polÃtica interna do PCP há um trajecto de coerência. E porque sabem que, se um dia o PCP chegasse ao poder, os seus privilégios acabavam. Não haveria ditaduras nem restrições à liberdade. Eles sabem disso, mas fingem que não. Porque lhes interessa. Porque comem todos da mesma gamela.
ão haveria ditaduras nem restrições à liberdade.?????????
hello? o que aconteceu em todos os regimes comunistas. não quero entrar em questões mais detalhadas, mas Ricardo é por acharemque comem todos da mesma gamela, que se o PCP que não só não haveria nrnhum tipo de liberdade, como muitos incluindo se calhar o burguês ricardo, passariam um mau bocado
paulo
sim, passou-se no Chile…O partido Comunista foi eleito e os fascistas fizeram um golpe de estado!!
Pela mesma razäo que no Chipre desde 2008 ou em Bengala-Oeste durante 34 anos, entre outros, não existiram ditaduras nem restrições à liberdade: quando os partidos comunistas participam no jogo democrático de igual para igual, como o PCP, näo há perigo disso.
Nos paÃses de “regimes comunistas” aconteceu o mesmo que nos regimes fascistas e autoritários (que V. Exa. tanto idolatra) que os antecederam, aliás, os torcionários nem precisaram de mudar de casaca.
Mas para você democracia säo as palhaçadas colombiana ou húngara, isso é que você gosta.
Percebeu, sua besta fascista amedrontada?
NãO PODE HAVER LIBERDADE PARA QUEM EXPLORA OS OUTROS!
O q aconteceu aos paÃses socialistas?Viviam melhor do q sobrevivem agora,néscio.
E,agora,
com’é?Os grandes manipuladores deteem os media e,lavam a tua cabeça como gente grande.Nunca vi nenhuma sociedade giovernada em ‘liberdade’-
Há muito que não lia nada tão tocante vindo de alguém que não é do meu Partido. Abraço.
tás a ver pá
“condenas” a “China” (não sei se estás a ver a multidiversidade de 1,2 mil milhões de pessoas, a serem avaliadas por um vulgar bloguista tuga)
e no entanto este é um dos raros paises que tem um Banco Central de suporta à economia (e diversos bancos centrais regionais, porque o poder é descentralizado) que não são submissos à lógica capitalista da rede global de endividamento e cobrança de juros compostos sobre as dÃvidas “soberanas” dos paises submetidos ao imperialismo anglo-americano. A “China” cresce a números estrondosos, o Ocidente definha. Porque será? ora vai lá estudar o assunto
simples e simultaneamente monumental a sua visao…
não são submissos à lógica capitalista da rede global de endividamento e cobrança de juros compostos sobre as dÃvidas “soberanas†dos paises submetidos ao imperialismo anglo-americano. A “China†cresce a números estrondosos, o Ocidente
A burguesia odeia o PCP….essa é forte
Mas será que o PCP odeia a burguesia?
As alianças que o PCP faz nas autarquias com o PSD e até com o CDS, indicam o contrário.
E quanto ás conquistas sociais de 74 e 75, tirando o dia de trabalho para a Nação, as greves chamadas de selvagens, e ao serviço de reacção, e outros episódios, pouco abonatórios, FOI A PRESSÂO DO POVO que impôs á burguesia essas conquistas, e o PCP ou foi a reboque, ou até um muitos casos tentou travá-las, a presença nos governos com o PS-PSD a isso obrigavam
É sempre bom não tentar reescrever a história.
Esses conselhos que tenta dar aos outros, cumpra-os primeiro você.
A burguesia odeia o PCP !
Uma afirmação que não é “forte”, como Augusto a crisma, denotando logo ali que vai passar para outro patamar de tentativa de reescrita da história.
É apenas a confirmação de uma verdade insofismável.
Que se confirma todos os dias.E que infelizmente passa também pelo Augusto (mais a sua pequena e patética versão de acontecimentos históricos,a demonstrar que de facto o ódio não tem a noção do ridÃculo e que engole tudo o que quer que seja, desde que sirva os seus vis propósitos.Aà em baixo o Vasco encarrega-se de desmontar o conteúdo das palavras de Augusto de forma mais sóbria e explÃcita).
Estas afirmações não são feitas de ânimo leve. Não concordo com tudo o que o Ricardo escreve neste pequeno texto, mas subscrevo a afirmação de Vasco em relação à caracterização deste mesmo texto.E acrescento algo mais quanto à forma como leio as palavras do Ricardo.Um texto de uma limpidez de propósitos, de uma coerência e de uma sinceridade notáveis, que tem outra enorme qualidade.O de assumir que a luta é comum e que é indispensável o contributo de quem tem sido coerente na forma como luta e por quem luta.E que são possÃveis pontes entre todos os que o queiram,independentemente das diferenças salutares, com a necessária capacidade de saber destrinçar o que é essencial do que é secundário.
E permita-se que o diga.Um texto corajoso.Por tudo o que diz.Pela forma como o diz
Com o Augusto ficamos sempre a saber que o PCP é contra a Segurança Social universal, pública e solidária, contra um Serviço de Saúde público, universal e gratuito, contra a Contratação Colectiva, contra o alargamento da Escolaridade Obrigatória, contra o Ensino Público gratuito, contra a instalação de capacidade industrial e agrÃcola.
Bem haja, bem haja.
Chato, finalmente percebi que não és fascista, és apenas um MRPP. Ainda sou do tempo em que o sindicato fazia reuniões com cerca de 20 pessoas e 2 ou 3 mrpps, e eles conseguiam fornicar tudo … hoje isso não serÃa possivel
Hoje as Pessoas, reconhecem-vos!
Esta do reboque é muito boa, está muito na moda, a Raquel Varela adora essa tese. Mas, simplesmente, é falsa. Ninguém do PCP nega o papel essencial da luta de massas para o avanço das conquistas revolucionárias de Abril (tão profundas que ainda hoje continuamos na sua defesa), para a Reforma Agrária, as nacionalizações, a saúde, a educação, a segurança social, o poder local democrático e podÃamos ficar aqui o resto do dia a acrescentar mais umas quantas a esta lista. Não só o PCP não o nega como é o único partido em Portugal que assenta na intensificação e multiplicação dessa mesma luta de massas para operar as rupturas antimonopolistas e anti-imperialistas necessárias à concretização da Democracia Avançada que defende para o PaÃs, etapa da luta pela construção do socialismo – objectivo e razão de existência do Partido.
Sucede – pormenor tramado – que essa luta, os objectivos que teve e as causas que a moveram, foram em grande parte possÃveis graças ao PCP, à sua orientação, aos seus militantes, aos seus dirigentes, aos seus activistas e à queles que não o sendo com eles lutaram. Basta comparar os objectivos traçados no VI Congresso do PCP, em 1965, para a Revolução Democrática e Nacional com as conquistas revolucionárias de Abril para se perceber isto. O resto é preconceito e cegueira.
Só quem não viveu esse periodo, quem não esteve na luta de massas, pode escrever semelhante patacoada, sim o PCP em 74-75 foi a reboque, e tentou cavalgar o movimento de massas, que empurrou as conquistas para niveis que a burguesia nunca pensou aceitar.
Sabemos bem a as posições iniciais, ( e nalguns casos finais), sobre as ocupações de casas e de terras, das greves por melhores salários, sim sabemos e NÂO ESQUEÇEMOS.
E não me venha falar de decisões de 65 , é que sabemos muito bem , que isso é uma tentativa bacoca de tentar dizer que previram.. só se foram á bruxa.
E por burguesia , a quem é que o PCP PISCA o OLHO , quando defende um Governo “patriótico”? à Classe Operária? Duvido…..
A quem é que o PCP Pisca o Olho, quando SEM MEDIR TODAS AS CONSEQUÊNCIAS, defende um referendo para saìda do Euro? À Classe Operária, que num primeiro momento iria ter o seu salário fortemente penalizado, ou á BURGUESIA EXPORTADORA , que com o escudo baixo, poderia fazer óptimos negócios?
É que a saÃda do euro, é popular , ou populista, mas alguem pensou quem irá pagar a factura, as importações de artigos de primeira necessidade, a gasolina, ficaram muito mais caros, e quem pagará…. os salários sofrerão uma forte desvalorização, e a não ser que esteja na mente do PCP fazer uma Revolução ,Tomar o Poder, e alterar decisivamente a relação se forças em Portugal, não vejo no imediato a saida do Euro, como uma solução realista.
Mas o PCP, que até Defendia o afastamento PACIFICO de Salazar , não é nem nunca foi um partido de Revoluções .
E a defesa do Governo “patriótico” lembra-me tanto a UNIDADE DE TODOS OS PORTUGUESES HONRADOS
Pobre augusto que desta forma confirma o que atrás se disse sobre tão “infeliz personagem, a lembrar um clássico personagem de Shakespeare.
Logo de inÃcio ao colocar-se em bicos dos pés e afirmar daquela forma taxativa que “só mesmo quem não viveu …”.Uma forma canalha de tentar diminuir o interlocutor, “esquecendo” tolamente ( o odiozito rasteiro cega) que há tantos e tantos interlocutores que poderiam subscrever os textos em causa sem os óbices “temporários” que augusto aponta?
Augusto não saberá que as suas teses e os seus delÃrios não passam desta forma tão primária?Que as suas afirmações se tornam ridÃculas e que o que sobra é um deja vu, que desta forma se esboroa em slogans propagandÃsticos impotentes e por vezes histéricos?
Ninguém dirá ao pobre augusto que a leitura dos factos da Revolução de Abril será plural de facto, mas que o seu balanço objectivo será necessária e radicalmente diferente do que os “desejos” e as alarvidades do dito augusto?Que até vai buscar à bruxa argumentos dada a falta de …argumentação?
O ridÃculo da frase sobre o pedido de referendo à saÃda do Euro.
“Sem medir as consequências”, berrado naquela forma histérica com que por vezes pontua as suas frases.Mas por que diacho pedir um referendo, pretendendo alargar à sociedade uma discussão necessária, deverá ser negado por receio da medição de “consequências”?
Onde cabem aqui as “massas”, que precisam assim duns “alfaiates” para lhes medirem paternalisticamente as consequências?
A quem piscará o olho augusto quando assim fala, um pouco a despropósito do euro?Do apoio espiritual de um ou de outro que fazem de tal, mai-lo a luta nacional etc e tal, o estandarte da sua luta quase que pessoal e umbilical?
A situação está como está.Exige unir esforços e destrinçar o que é essencial do secundário,independentemente das opiniões diversas.Todos somos poucos para.
Há quem lute e queira mesmo mudar e convoque para a luta sabendo que só a unidade na acção produzirá efeitos.
Infelizmente há os que…
Ó Augusto voçê quando fala ou comenta alguma coisa tem a certeza do que esta a dizer ou manda assim uns bitaites trengos e sem conhecimento para o ar porque se lembrou ou porque não sabe mesmo o que diz? É que o PCP, muitos anos antes do 25 de Abril, disse que a unica forma de destituir Salazar e o regime fascista era através da força das armas, como de facto aconteceu. Não houve sangue, mas se fosse preciso tinha havido! Informe-se primeiro antes de dizer disparates. Lembre-se de uma coisa: o PCP é um partido quase centenário e não anda a brincar com esta merda como os outros nem quer o poder pelo poder senão já não existia. Não sei se me fiz entender, mas é provavel que não…
Discutir ideias é uma coisa, mentiras outra bem diferente.
Já leste o que o PCP defende relativamente ao governo patriótico E DE ESQUERDA (não te esqueças desta!)? E porque é que o PCP caracteriza como PATRIÓTICO esse Governo? Ora bem, qualquer pessoa minimamente inteligente constata que o PaÃs perdeu importantes instrumentos de soberania, para que possa decidir livremente sobre o caminho que mais interesse ao seu desenvolvimento, devido à integração capitalista europeia. Assim, um governo patriótico e de esquerda deverá libertar o paÃs das teias da submissão e da dependência à UE pois só assim será possÃvel empreender um rumo alternativo e soberano. MAS ao carácter patriótico do Governo terá de ser acrescentado o carácter DE ESQUERDA (que passa pela devolução dos direitos roubados, o controlo público dos sectores estratégicos, etc) e só por desonestidade se finge aqui que o PCP só defende um governo patriótico.
Trata-se de uma proposta a ser constituÃda pela classe operária e os trabalhadores (base fundamental) e por outros sectores prejudicados pela polÃtica actual e interessados na sua substituição. Esclarecido ou vais continuar a mentir?
Paulo,
Não confundir ideal com posta em prática do mesmo.
Seria o mesmo que eu comparar Passos com Pinochet por serem os dois de direita…
Tenho orgulho no partido a pertenço: o PCP. Sempre na defesa dos mais fracos e oprimidos, sempre na defesa de um Estado soberano e independente, em que sejam verdadeiramente os portugueses a escolher as suas próprias vontades, o que até aqui não têm sido feito. Alguêm perguntou ao povo se queria entrar na União Europeia? Alguêm perguntou ao povo se queria a União Económica – o Euro? Eles têm medo, eles, são os partidos do sistema, pois saberiam a resposta que o povo lhes daria, um redondo NÃO.
É por isso que este partido, o PCP, é diferente de todos os outros: É MELHOR.
Bom dia,
Eu acho que o partido comunista é um partido bom. Os seus membros são pessoas boas. Estão sempre do lado dos fracos, dos pobres e daqueles que têm fome, nomeadamente a classe operaria e os camponeses. E são contra os maus e ajudam muito quando as pessoas são vitimas de maldades, ou injustiças, ou outras coisas nefastas. E se fôr necessario lutam contra isso (os abusos) para que os direitos que as pessoas têm, especialmente os pobres e os desprotegidos, não sejam espezinhados por pessoas opressoras, tais como fascistas, reaccionarios e capitalistas.
Acho o post muito bonito.
Ainda não tenho idade para votar mas, logo que possivel, vou sempre votar no partido comunista.
Ser membro não sei, porque não tenho a certeza de estar à altura. Mas votar com certeza.
Muito obrigado pela atenção.
Felicidades.
Porque o PCP representa quem representa, tem a força que tem. E a quantidade de comentários que aqui surgem em tão pouco tempo, provam essa mesma caracterÃstica de um Partido Comunista. Odiado por quem explora e construÃdo porque quem é explorado.
O Ricardo montou banca de Juiz no 5 Dias e vá de condenar aqueles que lhe veem à alembradura: “Condeno Estaline. A China. A Coreia. A SÃria.”
Claro que é mais fácil de condenar do que compreender, e para o Ricardo não basta, como para muitos de nós, dizer que não querem aqueles tipos de regimes autoritários em Portugal.
E porque o Ricardo além de esquemático é grandiloquoente não lhe basta apenas condenar, tem de deixar bem claro que: “Condeno veementemente”.
Compreender a Coreia? Explique-me então!
ora aqui está uma boa questão posta em termos correctos pelo camarada Von: “Compreender a Coreia”
é compreendê-la como sendo um único paÃs, separado artificialmente pela intervenção norte-americana de 1953. Ninguém compreende que o paÃs não esteja já reunificado, salvo os interesses imperialistas dos EUA na região, critério aliás ao contrário do que foi seguido na reunificação da Alemanha
E quanto à moda de dizer que o PCP anda a reboque das massas, ainda não perdi a esperannça de ouvir a Raquel Varela dizer que as posições do PCP em relação à União Europeia, aos Tratados, e ao Euro, são mais uma demonstração de seguidismo do PCP, a reboque dos Acampados, Indignados, e outros amigos da Raquel.
Se eu não fosse o terrÃvel explorador que sou e não amasse tão loucamente o capitalismo mais selvagem e os seus ávidos patrões como amo, não iria certamente odiar essa coisa salvadora que aparece mencionada no tÃtulo da posta. Mas Deus fez-me mau, incapaz de amar o bom. Deixo no entanto uma ovação à coisa. Ela merece: http://www.youtube.com/watch?v=wXGh_sbPUk0 .
Oh duarte.Vossemecê é apenas o que é e as circunstâncias e os genes que o fizeram.
O resto é paleio intelectualóide a armar ao pingarelho.
Demasiado monótono,convenhamos, já que a “cassete” não o larga. Mesmo que travestida de Estaline onde se costuma refugiar, quando a conversa lhe começa a escapar.
Não se reconhece?
🙂
http://5dias.net/2012/09/29/diz-quem-circula-na-a1-que-ha-um-comboio-de-autocarros-com-destino-a-lisboa/
Duarte,manda um granda abraço ao Duarte Lima,ao Dias Loureiro, e a toida a escumalha humana desse grande partido com mais corruptos por m2!Não teem vergonha nenhuma-são mesmo baixos,jasus.
Quando os comunistas falavam em criar o homem novo, ainda podima justificar-se como utopistas.
Agora comunismo com o homem de sempre não é utopia, é puro disparate ou puro ‘triunfo dos porcos’.
Já agora de que curral, veio essa ideia? Era bom que pensasses no que escreves, como também verificar o texto, antes de o publicar, não?
A partir de agora, passas a ser o «JgMenos Podima».
Acidentalmente acertas-te no curral: ‘Animal farm’!
Quanto ao resto podimas ir-te catar…
Disparate é quem pensa que o Triunfo dos Porcos é uma crÃtica ao Comunismo. Provavelmente nem leu o livro. Orwell sempre foi um Socialista e deu muito pela causa da Revolução, combatendo na Guerra Civil, onde foi alvejado.
A crÃtica é ao que o Regime da URSS levou, não ao Comunismo em si.
O texto é de um triunfalismo asqueroso. ResquÃcios do lambe-botismo do funcionário de gabinete. É óbvio que o PCP já deu o dito por não dito, e até já traiu. Dizer o contrário é negar a aprendizagem revolucionária.
E o PCP propõe a destruição do capitalismo? Não propõe não. O comentador que vá ler o programa do PCP. O programa e a história da prática polÃtica (que no fundo, vale tudo).
“Condeno veementemente todos os regimes ditatoriais do passado e do presente, comunistas, pretensamente comunistas ou não. Condeno Estaline. A China. A Coreia. A SÃria.”
Eis o problema. O Ricardo e muitos militantes do PCP pensam assim, pela simples razão de que absorvem toda a linguagem do inimigo que querem derrubar. Usam e abusam dos seus conceitos. Eurocomunismo puro e duro. Os conceitos de “democracia” e “ditadura” são os conceitos do inimigo, sendo a “democracia” a liberal, eleitoral e parlamentar forma de ditadura de uma classe sobre outra; e “ditadura” o conjunto dos instrumentos coercivos, duros, vigilantes, da guerra, de contrapeso sobre as formas hegemónicas e liberais de dominação. O que é a ditadura do proletariado?
E como se pode manifesta dúvidas sobre o que é a China (potência capitalista emergente), a SÃria (paÃs capitalista ainda fora das esferas do imperialismo), e a República Popular Democrática da Coreia (o único paÃs do mundo com uma economia socialista e planificada)? Misturar alhos como bugalhos e fazer uma grande trapalhada.
E condenar Krutchev, isso já não surge? É necessário, também aqui, seguir o guião do inimigo? Mas condenar Estaline exactamente porquê?
“E porque sabem que, se um dia o PCP chegasse ao poder, os seus privilégios acabavam. Não haveria ditaduras nem restrições à liberdade.”
Lá está, confirmo o que escrevi acima. Assim não se pode ser comunista.
A “liberdade” em abstracto, a “ditadura” em abstracto, as “restrições” em abstracto. Nada em concreto. Os conceitos do inimigo estão absorvidos até à medula dos ossos, pelo que carecem de qualquer justificação. A liberdade (de quem?), a ditadura (de quem sobre quem?), etc..
Pois tenho más notÃcias para si. Para transitar para o socialismo, são de facto necessárias restrições à liberdade e é de facto necessária ditadura. É uma nova forma de ditadura da que temos vivido até aqui, mas é uma ditadura que possibilitará a democracia nas relações de produção. É a ditadura das classes trabalhadoras sobre as classes possidentes. E é a restrição à s liberdades destas últimas, que vai garantir a liberdade económica de quem trabalha.
Cumprimentos
Um aà em cima fala de triunfo dos porcos.Este fala em triunfalismo asqueroso e lambe-botismo, (qual vero funcionário de gabinete?)
Talvez o papel corresponda ao que depois assume quando tenta assumir a clarificação de conceitos.Ainda não terá percebido que tais conceitos estão há muito definidos e são há muito discutidos,incluindo o da ditadura do proletariado? Pertencem há muito a uma esfera conhecida de todos nós?
Há mais de 100 anos.Basta assim de lições de falhado mestre-escola com o rabo preso no euro-comunismo,que é algo que pode enfiar a carapuça nalguns, mas que aqui tem muito pouco espaço para tal.O forçar as palavras tem destas coisas.Permite ver a vacuidade argumentativa que se esconde por trás de tais palavras.
Porque o equÃvoco que aqui paira é outro.É assumir que o Ricardo que se assumiu como não militante do partido comunista é co-responsabilizado por tudo o que o PC defende.E que da mesma penada demagógica e desonesta, o PC partilha integralmente da visão do Ricardo.
Aà reside a trafulhice do Argala (provavelmente resquÃcios do lambe-botismo do funcionário de gabinete?)
” Assim não se pode ser comunista” apressa-se a concluir Argala.Aqui nem se tenta por na boca dos outros o que os outros não disseram.Diz-se objectivamente o contrário do que outrém disse.
Acima eu disse que este era um post corajoso.A prova do dito passa também por estes comentários aqui acima transcritos.Como os de Argala/Menos.
que este blogue está transformado num antro de stalinistas de bigode e suspensórios….
alguém se emporta de abrir a janela? cheira a mofo
Afinal, és tu que cheiras a mofo… ou será a caca de pombo?
Identifico-me com o que escreveu Ricardo Santos Pinto. Também não sou militante do PCP. Não sei se alguma vez o serei. Muito me separa do PCP e se calhar por isso é que nunca poderei ser sua militante. E no entanto, nunca votei em nenhum outro Partido, desde que há eleições. Porque nenhum outro Partido defende, como o PCP, os trabalhadores, os explorados. Só que, de certeza sou mais velha que Ricardo Santos Pinto. Foi o único Partido, antes do 25 de Abril que existia, e que deu a cara numa vida de luta e de morte.Conheci na minha infância, tantos e tantos trabalhadores anónimos que deram a vida, ou nas prisões, onde muitos ficaram 20 anos, de Peniche, Aljube, Tarrafal, Angra do HeroÃsmo, ou na clandestinidade. Conheci-os! E todos sabemos como tudo fica registado na memória das crianças…. Outros emigraram. Quem não recorda o grande matemático, Ruy LuÃs Gomes?
A seguir ao 25 de Abril,cometeram-se erros. Eu sei. De outros partidos de extrema esquerda ! Mas os culpados, na opinião de muitos, foram sempre os comunistas, quer dizer….o PCP! Isto foi há trinta anos!!! Mas ainda ontem,com o falecimento do Grande Arquitecto Óscar Niemeyer, fiquei em choque,com a atitude da Sra Dra. Raquel Varela, com o que li escrito por ela, no facebook. Citou um seu amigo arquitecto que disse” coisas” que não me agradaram e penso que não agradarão à maioria das pessoas que apreciavam a sua obra, tais como: chamar a Óscar Niemeyer um arquitecto vendido ao betão,que não construÃu para o Homem, mas sim para o capital. Chamou-lhe ainda de betonador de uma construção jet set e para finalizar que se disfarçava de comunista ou de esquerda. O que disse de Óscar Niemeyer, não a prestigia, Sra Dra! Será porque este grande arquitecto ser comunista ? O seu amigo não trabalha para os capitalistas? Como a habitação colectiva e remodelações tão luxuosas ?!!!Para a classe média e trabalhadora… decerto que não! Não sei se lerá o que escrevo, mas era bom que lesse. Sabe ? Desiludiu-me muito… Uma pessoa pode não apreciar ou não se identificar com a sua obra, pois uma pessoa é de livre pensamento e expor as suas ideias. Democracia é isso mesmo, contudo quando se desprestigia e se minimiza pessoas e obras as coisas são diferentes…!Comprei o seu livro,divulguei-o e recomendei-o a todos a quem pude fazê-lo,quer pessoalmente quer pela net. O seu conteúdo está certo e admiro-a pelas suas posições. Mas ontem ?!!!Que tem contra as pessoas dos Partidos Comunistas? E contra Óscar Niemeyer ? Ia fazer 105 anos e deixou obra que será imortalizada! E a Senhora? Daqui a uns anos, com o seu proceder,ninguém a recordará…
Resposta à ignorância atrevida de Raquel Varela
Óscar Niemeyer é certamente uma maiores figuras do séc. XX. Para a arquitectura, em muitos aspectos, pode dizer-se que o século XX é o século Niemeyer. Obras como o conjunto de Pampulha, o Congresso Nacional de BrasÃlia, os Palácios do Planalto, do Itamaraty, da Alvorada, a Universidade de Constantine, a sede da ONU em Nova Iorque, o Museu de Arte Contemporânea de Niterói, entre tantas outras, são não apenas obras cimeiras, são obras que, de uma ou outra forma, influenciaram e inovaram toda arquitectura. Pode dizer-se do conjunto da obra de Niemeyer algo de semelhante do que foi dito de Palladio: que nenhuma obra sua é menor.
O distanciamento de Niemeyer, ainda muito jovem, em relação ao racionalismo do Movimento Moderno e do “estilo internacional†dos anos 20 e 30 do século passado é a mais vigorosa afirmação da sua original personalidade criadora. Na perspectiva de hoje adquire um ainda maior significado: é parte integrante de um movimento de emancipação cultural sul-americano, e em certo sentido das posições mais periféricas, em relação ao peso da cultura europeia ou, como Niemeyer escreve, do “velho mundoâ€, movimento que hoje parece reviver no impulso progressista que atravessa tantos paÃses da América Latina.
Enquanto o Movimento Moderno, na Europa, efectivamente inovava e rompia com o passado, à distância os ecos dessa ruptura perdiam força porque – utilizando uma formulação que Niemeyer repetirá frequentemente – aà do que se tratava não era de romper com o passado, mas de criar “património futuroâ€. Enquanto em qualquer paÃs europeu seria impensável a construção de raiz de uma nova capital, no Brasil isso será pensado e realizado.
A ruptura de Niemeyer com o racionalismo é estética e é técnica. É a utilização livre da linha curva no desenho e das superfÃcies curvas em betão armado na construção, como mais tarde o será dos audaciosos volumes balançados, dos amplÃssimos vãos vencidos. À frieza do método do racionalismo funcionalista, do “ângulo recto†e da “linha recta, dura, inflexÃvelâ€, da monótona quadrÃcula estrutural que, “dos Estados Unidos ao Japão†produzia formas idênticas, Niemeyer contrapõem uma estética e uma poética de radical ruptura, sensual e livre, barroca e “brasileiraâ€. Niemeyer é um pensador da estrutura e da construção, com uma imensa intuição para as potencialidades do betão armado, que explora com tanta criatividade como rigor.
E esta figura de gigante, que marca de forma particularmente impressiva o século que viveu, que projectou e construiu alguns dos mais importantes e certamente perduráveis edifÃcios do século XX, reconhecido como uma muito destacada referência moral e ética na defesa das causas da emancipação humana, sempre assumiu com simplicidade e modéstia, mas também com exemplares coerência e determinação a sua inserção na longa trajectória da História. É ele quem afirma, em diversas ocasiões, que “o importante é a vida, não a arquitecturaâ€, acrescentando, ainda: “e a vida é um instanteâ€. Foi um longo instante uma vida de 105 anos, mas trata-se de um pequeno perÃodo para quem compreendia a longa marcha histórica da humanidade tal como Niemeyer a entendia.
Niemeyer não alimentava ilusões acerca de um papel determinante da arquitectura nos processos de transformação social, mesmo em aspectos relativamente limitados como o da habitação (“não acredito em arquitectura social em regime capitalistaâ€). No discurso de aceitação do Prémio Pritzker, que lhe foi atribuÃdo em 1988, Niemeyer fala de “um mundo socialmente injusto, que ignora a miséria, e que a nossa profissão é incapaz de melhorarâ€. O seu lúcido cepticismo coloca-o nos antÃpodas da utopia do Movimento Moderno: não cabe à arquitectura mudar o mundo, e muito menos como alternativa à revolução. Pelo contrário: é uma nova sociedade que permitirá que, “um diaâ€, a arquitectura assuma “sua verdadeira identidadeâ€. E, entretanto, toda a sua obra, invulgar exemplo de criatividade e de arrojo técnico, é certamente um fortÃssimo elemento de confiança na capacidade humana de antecipar esse “diaâ€.
Óscar Niemeyer inscreveu-se no Partido Comunista Brasileiro em 1935 e nele se “integrou para sempreâ€. Por esse motivo foram-lhe recusados projectos, foi forçado a exilar-se pela ditadura militar, foi impedido de exercer a docência, tanto no Brasil como nos Estados Unidos (que em sucessivas ocasiões lhe recusou a concessão de um visto), foi inúmeras vezes interrogado pela polÃcia polÃtica (incluindo quando Kubitschek era presidente e Niemeyer trabalhava em BrasÃlia) e pelos militares. Sempre assumiu com coragem e coerência as suas opções. Sempre apoiou com o seu nome e o seu imenso prestÃgio as causas em que acreditava. Subscrevendo a reclamação de um plebiscito pela anulação da privatização da empresa Companhia Vale do Rio Doce, afirmou: â€Eu apoio esse plebiscito, pois quando tem gente protestando na rua é um trabalho melhor do que o meuâ€.
O empenhamento polÃtico e cÃvico repercute-se na sua obra, e tem expressão particularmente viva em alguns monumentos. Niemeyer é o autor de alguns dos mais expressivos e vigorosos monumentos realizados na América Latina no decurso do século XX. Alguns destes tornaram-se por si próprios episódios e sÃmbolos da dureza da luta polÃtica, como o monumento aos metalúrgicos mortos na greve de 9 de Novembro de 1988, em Volta Redonda, destruÃdo à bomba por uma organização fascista no mesmo dia em que foi inaugurado, e que foi reconstruÃdo mostrando os fragmentos e as fracturas resultantes da explosão. O monumento a Juscelino Kubitschek, violentamente atacado por conter uma forma semelhante a uma foice. A imponente escultura em betão branco com sete metros de altura, em forma de mão em cuja palma uma mancha vermelha de sangue toma a configuração do continente sul-americano, no Memorial da América Latina em São Paulo, entre outros. São obras de enorme qualidade plástica, cuja força expressiva é indissociável da forte convicção do seu criador.
A sua obra arquitectónica e plástica é uma das mais admiráveis marcas deste tempo. O seu exemplo moral e ético é também o de um tempo futuro. Um tempo em que, em todas as escolas de arquitectura, será ouvido o seu conselho aos arquitectos:
“(…) ter presente que a arquitectura não se pode limitar aos desejos das classes dominantes, mas atender aos mais pobres que dela tanto carecem.
E ser intransigente na defesa desse mundo sem classes que desejamos e no qual a arquitectura assumirá, um dia, sua verdadeira identidadeâ€.
6 de Dezembro de 2012
Sector Intelectual da ORL do PCP
O Argala devia ler e copiar o radicalismo pequeno burguês de fachada socialista e a ….doenca infantil do comunismo cinco vezes.
” O pequeno-burguês “enfurecido” pelos horrores do capitalismo é, como o anarquismo, um fenômeno social comum a todos os paÃses capitalistas. São por demais conhecidas a inconstância e a esterilidade dessas veleidades revolucionárias, assim como a facilidade com que se transformam rapidamente em submissão, apatia, fantasias, e mesmo num entusiasmo “furioso” por essa ou aquela tendência burguesa “em moda”. Lenin
Não se mace tanto, e por favor, não ofereça lições de leninismo a ninguém. Não apodreça mais alminhas com a doença do reformismo.
Lenine critica nessa obra posições “à esquerda”, aquelas que negam a necessidade da disciplina, do partido e da sua liderança na ditadura do proletariado. Já a crÃtica que Lenine faz aos partidos que rejeitam liminarmente o parlamento como instrumento de luta, não belisca a crÃtica contrária (reforça-a mesmo), que é a crÃtica que Lenine faz à queles que rejeitam liminarmente os instrumentos revolucionários. Quer cruzar leituras? basta ler “As eleições para a Assembleia Constituinte e a Ditadura do Proletariado”; “Sobre os compromissos”. Ler também, já agora, as teses aprovadas no 2.º Congresso da Internacional Comunista, precisamente em 1920 (ano do livro) sobre o parlamentarismo.
O que é que você tenta fazer? Tenta uma crÃtica leninista “à esquerda”, para esconder o carácter reformista, kautskiano e bernsteiniano do programa do PCP. O programa do PCP é igual a um livrinho que li do Bernstein chamado “socialismo evolucionário”. É mais ou menos a mesma coisa.
Dizer-se que a CRP é a base de apoio para as lutas que se seguem.. uma Constituição que assegura o direito à propriedade privada dos meios de produção e à justa compensação em caso de expropriação, não é um guia para a acção, senão para a inacção completa. São posições de retaguarda, do meio da ponte, e que já nem sequer estão disponÃveis. Correspondem a um pacto social que, com o desenvolvimento do capitalismo e a polarização das forças sociais, já nem sequer está disponÃvel. Ou se passa para um lado da ponte, ou para o outro, isto é, ou se avança para uma ruptura, ou ficamos com a barbárie. Ficar no tabuleiro da ponte é não existir politicamente.
Cumprimentos
Forca Argala
Todos para a rua já fazer a revolução socialista.
Exactamente. Todos para a rua, e todos a preparar as condições subjectivas, os instrumentos revolucionários, necessários para a vitória da Revolução Socialista.
Qual é a sua dúvida?
Chama-se a isso voluntarismo e conduz sempre a derrotas dos povos e a sacrifÃcios desnecessários.
É objectivamente contra revolucionário
de filosofia de orientaçao em filosofia de orientaçao quando acordarmos ja nao temos paÃs….teremos apenas um sitio outrora governado por corruptos a que chamavam Portugal…e preciso agir … e a unica forma de agir hoje em dia é intervencionando na economia hoje,fazendo parte dela e influenciando a mesma com gestos simples e certeiros…e preciso sabermos escolher os supermercados onde vamos (por mim vou a mercearia do sr. Carlos…)e preciso abastecer os nossos carros apenas em bombas que tenham empregados (quem cria postos de trabalho somos nós …) e preciso sabermos viajar fora dos auto estradas mesmo que demoremos mais tempo…. e preciso ter uma gravaçao em casa do national geografic ou outra coisa qualquer a gosto sempre que da publicidade na televisao para nos entretermos ate passar a dita…(ao que parece mais de 90 % da comunicação social a nivel mundial esta nas mãos de 4 ou 5 vampirosos)enfim,e preciso sabermos fazer negocios…mesmo que seja o negocio do arroz ou das batatas que comemos em casa,e preciso nao utilizar nada que tenha a ver com capitalismos decrepitos e estupidos,e preciso sabermos desvalorizar o dinheiro mesmo que ele nos faça muita falta….mas e preciso agir….e preciso tambem que se saiba que agimos …;dentro da legalidade podemos inverter tudo se estivermos unidos ,temos de lhes retirar o que eles mais gostam …o dinheiro; Alguem ja reparou na insasatez que e querermos uma sociedade mais justa e irmos fazer compras aos nossos inimigos que são simultaneamente os desiquilibradores sociais?? Com um governo goldman sachszidado como este acham que apenas as manisfestaçoes alteram alguma coisa?? A goldman sachs e uma especie de escola da maroca dos entendidos da economia ( e andei eu a pagar os estudos ao dito cujo…que sina!!! e acho que é tambem quem na verdade manda nisto tudo …..vamos a eles
Aderir ao PCP foi, para mim, algo natural. Era eu quem queria, à escala mÃnima da minha pessoa, “transformar o mundo” ( como dizia Marx ) e não apenas compreendê-lo. Quando entendf que não podia fazê-lo “a solo” nem dezorganizado, só me restava aderir…
Porque percebi que queriam o mesmo que eu e que, desde há muito lutavam para isso.
Não vejo o PCP como algo mÃtico, distante ou sacralizado. Para mim é meramente instrumental. “Sirvo-me” do PCP para atingir a minha pr´pria agenda pessoal. E a verdade é que tengho recebido muito mais do PCP do que lhe tenho dado…
1938-Pavel: 1961-Julio Fogaça; 1965-Xico Martins
Faço minhas as tuas palavras Ricardo 🙂
http://averdade.org.br/2011/09/acusacoes-de-kruschev-contra-stalin-sao-falsas/#comment-729421564 Importante Ler!
São falsidades que foram desmascaradas há muito tempo. No entanto os inimigos da Revolução Bolchevique insistem com o mesmo tipo de propaganda caluniosa. É compreensivel.
As transformações naquela sociedade foram de tal grandeza que a burguesia jamais pode perdoar aos trabalhadores tamanha afronta.
Quando Gorbachov em 1989 nomeou uma equipa chefiada por Zemskov para verificar os arquivos Soviéticos sobre a chamada “repressão Estalinista”, ficou tudo na expectativa esperando encontrar lá números fabulosos, como os factos não corresponderam ao desejado foram adiando a publicação, até que em 1992 já no tempo de Yeltsin o relatório foi tornado publico, as mentiras dos fazedores de vitimas cairam por terra.
Mas mesmo perante a verdade não desistiram de continuar a usar a mentira como meio de propaganda. Apareceu um “investigador” que inflacionou o número para 110 milhões de mortos.
Já sobre o massacre de Katin foram mais “cautelosos” forjaram documentos e colocaram-nos nos arquivos, mas falsidade acabou também por ser desmascarada.
Tal como ainda hoje continuam a falar dos acordos Molotov/Ribentrop, silenciam o tratado de Munique assinado 11 meses antes, esse sim com o objectivo unico de empurrar Hitler para leste.
Omitem também que Estaline mesmo depois de ter sido o grande vencedor da guerra, não ultrapassou os limites estabelecidos por a linha Curzon. Portanto ao contrário daquilo que dizem a Polónia não foi dividida, teve sim que devolver os territórios que tinha ocupado ilegalmente em 1921/22.
Por outro lado a Polónia assassinou mais de 90 000 prisioneiros de guerra Soviéticos capturados no “desastre”do VÃstula.
A burguesia não tem interesse que a verdade histórica seja conhecida em toda a sua dimensão.
Quanto a Kruschev esse foi um Gorbachov temporão.
Nunca perdou a Estaline ter sido desautorizado (despromovido também ) várias vezes durante a guerra por os graves erros que cometeu. No entanto conseguiu renascer sempre das cinzas.
Como também nunca perdou-o a Ivan Boldin quando se encontrava cercado em Tula no inverno de 1941 com os tanques de Guderian já a circularem nas ruas dos bairros periféricos sul de Moscovo, Kruschev foi lá tentar convence-lo a recuar e ele (Boldin) explusou-o .
No momento que Churchill e Roosevelt discutiam na conferência de Arcádia a modalidade das negociações com Hitler face à iminente queda de Moscovo, Ivan Boldin desferiu um poderoso contra ataque que deixou duas brigadas de panzeres encurraladas, e seis dias depois começou a grande ofensiva que empurrou as forças nazis para 250 kilometros a oeste de Moscovo.
Boldin foi também um dos grandes obreiros da Operação Bragation, onde Kruschev cometeu mais uma vez graves falhas.
E quando Kruschev assumiu a direção da URSS destituiu Boldin de todas a funções e quem o salvou de não sofrer represálias mais duras foi Zukhov.
Quem tiver interessado leia de Ivan Boldin ” Paginas da Vida”.
Há outra faceta de Kruschev que não é revelada. Mandou assassinar Béria em Junho de 1953 e em Dezembro do mesmo ano mandou realizar um julgamento fantoche à porta fechada condenado-o à morte.
Como já referi Kruschev foi um Gorbachov temporão.
Sabemos que foi o povo Soviético que lutou, sofreu, foi massacrado, trabalhou no duro. Mas quem organizou, mobilizou e dirigiu o povo Soviético foi Estaline.
Sem Estaline não teriam havido 26 milhões de mortos durante a guerra , mas também não teria havido vitória.
Por esse motivo é indiscutivel o contributo de Estaline , do seu partido e do seu sistema para derrota do nazismo e dos grandes avanços alcançados por o povo Sóviético.
A verdade tem sempre que vir ao de cima.
Não sou comunista e até julgo que sou aquilo que se chama um anticomunista primário. Mas gostei muito desta defesa, porque me pareceu sincera e honesta. Apesar de ser contra a ideologia comunista, nada tenho contra as pessoas desse partido e reconheço a verdade em muito do que disse. Mas trabalhei muito junto com estruturas do PCP e não consigo acreditar que com o PCP no poder não houvesse restrições à liberdade. Infelizmente não fui isso que vi e senti.
Já estive inscrito no PCP, mas um dia fui comido e não gostei. Foi de tal maneira que entreguei o cartão … depois disso por razões várias conheci por dentro, o PS e o PSD, foi um susto !! Ao lado destes gangs, acho o PCP um bando de anjinhos, com asas e tudo. Hoje sinto-me bem, por sempre ter votado P.C.P. e recomendo !!! …