A referência no Memorando da troika ao quadro legal que rege o trabalho portuário não fazia prever nada de bom.
No nosso paÃs está a ser testado um modelo pioneiro, que possa vir a ser replicado numa Europa de portos privados em que a vida humana seja um bem menor, fazendo regressar o quadro laboral de um trabalho especializado e de alto risco aos tempos da “praça de jorna†– em que os trabalhadores aguardavam nas praças das cidades que um capataz os escolhesse para uma jornada de trabalho.
O governo começou pelos estivadores.
A iniciativa legislativa promovida pela troika nacional – PSD, CDS e PS – acaba com a carteira profissional e a contratação colectiva, ou seja, não só abre portas ao despedimento de centenas de estivadores, como contribui para o aumento dos riscos associados ao seu trabalho.
A resposta que os trabalhadores portuários têm dado tem sido excepcional. As greves às horas extraordinárias têm-se multiplicado em diferentes sectores – estivadores, administração portuária, pilotos de barra – envolvendo sindicatos independentes, afectos à CGTP-IN e à UGT e contando com a solidariedade de colegas dos portos pela Europa fora. Aliás, é a solidariedade internacional que tem vindo a travar a ameaça de requisição civil. Se o governo optar por esta via, militarizando os portos nacionais, sabe que arrisca um bloqueio europeu às mercadorias provenientes de Portugal.
Mas esta luta não é apenas dos trabalhadores portuários. Imagine um paÃs em que o médico é substituÃdo por um estivador, um condutor de pesados por um arquitecto, um bombeiro por um cozinheiro.
Tem a certeza que isto não lhe diz respeito?
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eu sou precário e sei o que esta em causa com a luta dos estivadores e nao tenho duvidas nesta luta somos todos estivadores,porque o que está em causa é transformar todos os trablhadores em mercadoria e material descartavel,mas desiludam-se nós os explorados nao vamos deixar de lutar e resistir até onde for necessario e nao pomos nenhuma foram de lado,nem mesmo a mais pura radicalizaçao colectiva dentro das empresas porque é lá que está a luta de classes ao rubro´,nao é no parlamento,os deputados da verdadeira ESQUERDA oposiçao ao memorando só terao a força que nós trabalhadores lhes dermos e por isso apelo todos no dia 8 ao campo 24 AGOSTO PELAS 15H PARA FAZERMOS DA MANIFETSAÇAO DA CGTP A MAIOR DE SEMPRE NO PORTO
VITORMONTEIRO MEMBRO DA ASS.PRECARIOS INFLEIXIVEIS DO PORTO
PROLETARIOS DE PORTUGAL UNAM-SE
PRECARIOS SAIAM DO ARMARIO,PORQUE PRECARIOS NOS QUEREM,REBELDES NOS TERAO
PELA REVOLUÇAO SOCIALISTA
nem 8 nem 80
os estivadores ganham +/- dois salários (ambos acima da média) à pala das horas extraordinárias que acrescentam ao horário normal; enquanto rendeu andaram calados.
A resposta seria a contratação de mais trabalhadores para a estiva em regime de contrato com direitos, uma vez que é a falta de mão de obra que faz que se verifique a prestação de horas extra. Numa situação de desemprego generalizado como a presente, essa seria a medida normal a tomar
Mas não, o governo quer acabar com a mama dos actuais estivadores e promover novas contratações em condições de precariedade.
Obviamente, o que sair daqui vai decidir o paradigma laboral a aplicar a todos os outros ramos de actividade. Pelo que de facto esta luta é de todos, embora sem tomar necessariamente partido pelos estivadores. Até porque, pelo que eles mostram, há demasiados sinais de nacionalismo e outros sintomas de extrema direita
“Andaram calados”. Essa de querer que o pessoal reclamasse por ter direito a que lhes pagassem horas extraordinárias é bastante interessante.
não é isso; se têm trabalho a mais, devem reivindicar a admissão de mais trabalhadores; tão simples quanto isso
é mentira os estivadores têm exigido a contrataçao de mais trabalhadores para a estiva,mas as empresas nao querem contratar porque estao á espera da nova lei para tornar os estividores nos novos escravos dos portos regressando ao tempo do fascisnmo é á praçadejorna em que nao tinnham direitos,em que iam para a estiva e o capataz escolhia 3 ou 4 e dizia aos outros venham amanha a ver se há,ou seja transformar o direito ao trabalho e ao salario num ato de caridade á boa maneira fascista
Só uma total miopia e distracção ) já para não falar em falta de consciência de classe ) pode motivar um comentário como o de xatoo !
” … a mama dos acuais estuivadores” ? Que mama ? Mama é a de António Borges, dos “banksters” e de outros criminosos como eles !
O que é preciso é um governo patriótico e DE ESQUERDA e não o actual vende-pátria em saldo e a retalho !
Os estivadores são apenas um dos balões de ensaio para a prossecução desta polÃtica anti-patriótica de direita! O que querem é precarizr-nos a todos. Acabar com a contratação colectiva liuvremente acordada entre as partes.
O que querem é um mundo de serrvos e de senhores!
Nós não o deixaremos, porém, podem disso estar certos!
É uma real e verdadeira guerra de classes e, não foi a nossa ( classe ) quem começou…
Mas, será a nossa classe a ter a última palavra, disso não tenho a menor dúvida !