Duas dezenas de grupos polÃticos e movimentos sociais e uma centena de activistas que estiveram na origem de várias manifestações no último ano, e que participaram na manifestação da última greve geral, dão hoje uma conferência de imprensa, à s 16h, em frente ao Ministério da Administração Interna, para esclarecer e informar a população da sua posição face aos acontecimentos ocorridos em S. Bento no dia da greve geral, nomeadamente a carga policial. É necessário e urgente dar a conhecer a verdadeira versão dos factos, dado que até então apenas se tem veiculado uma mensagem completamente deturpada pelo Governo e pelos porta-vozes da PolÃcia.
A Rede 14N dá assim o seu primeiro passo, naquele que pode ser o Comunicado e a Conferência de Imprensa mais participada e subscrita pelos activistas, grupos polÃticos e movimentos sociais.
Mas a cada manifestação criam um novo movimento com o dia em que foi? Já há o movimento 12 de Março, a plataforma 15 de Outubro, agora também uma rede 14 de Novembro?
Vejam lá, não gastem os dias todos do ano, que depois têm que repetir dias e podem confundir as pessoas.
Trata-se de uma rede de contacto entre movimentos e activistas sociais. Não é nem um novo movimento, nem uma nova plataforma. Pode continuar a dormir descansado.
Onde se pode ver? (net)
Siga o link para o streaming, que transmitirá a Conferência de Imprensa em directo.
A Comunicação Social provavelmente vai tentar silenciar isto, portanto quando se der a conferência de imprensa, temos que partilhar por todos, inclusivé, mandar isto para o estrangeiro para que todos possam ver a repressão fascista da PIDE.
Estarão muitos meios de comunicação social presentes, mas a partilha pelos meios alternativos também ajuda a passar a mensagem.
A seguir insistem com uma treta qualquer, e fazem com que passe despercebida a conferência de imprensa.
Desculpem, mas convosco ninguem pode dormir descansado
Obrigado.
Não justificando a actuação policial, longe disso, nem a dos ditos anarcas e tipos das claques, será inteligente do ponto de vista polÃtico a malta concentrar energias na repressão policial e deixar as considerações polÃticas de lado?
Haverá sobretudo considerações polÃticas, além de uma leitura comum sobre o que se passou na manifestação da greve geral.
Não se esqueçam da repressão policial nos piquetes.
há aà uma coisa gira nessa análise biliosa. se foram caçar à 24 de julho foram buscar os filhos dos eleitores do psd e do cds-pp.
A repressão policial é parte fundamental do contexto polÃtico.
Nenhum regime polÃtico prescinde das forças de autoridade e segurança, que até a direita considera como inalienável das funções de Estado.
É verdade, mas reduzir o Frederico tem razão que ao falar-se da repressão não se deve perder de vista o contexto polÃtico mais geral.
A repressão não deve fazer esquecer o contexto geral. e muito menos abafá-lo que é o que tem acontecido, mas também não tenho dúvida de que uma comissão parlamentar como a que ouviu Macedo a propósito das agressões à PatrÃcia Moreira de Melo e ao Sena Goulão (e não só) de nada serve.
Deputados da esquerda e do centro-direita com preocupações sociais concomitantes, pareceram demasiado contemporizadores com as explicações do ministro para a actuação da polÃcia – cecÃlia honório menos. Deixam cavalgar-se a ideia de que a PSP pode ter agido bem e provocada, sem levantar as hipóteses, legÃtimas, de que pode existir uma manipulação das autoridades policiais para obter dividendos repressivos e ganhos polÃticos. Não se pode deixar instalar a ideia de que a repressão é justificada, quando não é.
está a mais, obviamente essa vÃrgula , em “Deputados da esquerda e do centro-direita com preocupações sociais concomitantes, pareceram demasiado contemporizadores “
E da forma como esta (repressão) se processou.
E Pedro Maques tem também razão. É preciso não esquecer a repressão nos piquetes de greve.Mais silenciosa, mas também violenta.Sem olhares indiscretos e sem a “desculpa” das provocações.
É ler aà os relatos
http://bilioso.blogspot.pt/2012/11/tacticas-de-repressao-uma-analise.html
Já leram isto?
Não subscrevendo tudo o que lá está, é de facto um texto precioso, que é bem complementado (por vezes corrigindo o próprio texto) por alguns comentários apensos.
É um documento rigoroso, bem estruturado,detalhado e que motiva reflexão e estudo.
Uma achega importante sem dúvida.
The revolution will not be televised
Não eleve demasiado as expectativas. Hoje por hoje é mesmos só uma Conferência de Imprensa.
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