São reformados, pensionistas, velhos para voltar a procurar emprego ou ainda jovens para poder meter os papéis da reforma. São muitos e também dizem estar indignados. Se a ideia pega e o ajuntamento vira moda, o governo fica definitivamente com a cabeça feita em água. Alguns já não têm nada, outros lutam para não perder o que lhes resta. Não estão dispostos a abdicar dos direitos pelos quais pagaram toda a vida. Só alguma ingenuidade e uma boa dose de impressionismo pode deixar alguém surpreendido. A situação polÃtica abriu a porta a todas as possibilidades e a austeridade acabou com o que restava de silêncio velado. Eles somos nós. Nós seremos eles. Gritemos juntos, uns pelos outros, naturalmente.
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