Medina Carreira diz que Estado social deverá «falir dentro de alguns anos (…) porque gastamos a maior parte dos impostos no estado social». Mente, sem decoro.
O estado social é  auto sustentado  pelos trabalhadores. Calculámos todos os impostos directos, indirectos e contribuições sociais que vêm da massa salarial e subtraÃmos todos o gastos sociais - saúde, educação, segurança social (sim, incluÃmos gastos em salários também!), desporto, cultura, etc - usando os cálculos de impostos e gastos do Estado do INE e Eurostat. E, mesmo incluindo no valor dos gastos sociais subsÃdios descarados à s empresas privadas que são imputados aos gastos sociais  chegámos à conclusão que os trabalhadores pagam os seus gastos sociais. O mesmo conclui o economista Anwar Shaik, que traduzimos, para a média dos paÃses da OCDE, onde quem gasta em bens sociais os paga!
As contas que Medina Carreira apresenta só seriam possÃveis se ele considerasse «Estado Social» a transferência de recursos públicos para as grandes empresas privadas através de: pagamento de rendas fixas – dÃvida pública, PPPs – transferência de fundos de pensões da banca e da PT para o Estado, salários pagos pelo Estado à s empresas privadas, subcontratações de serviços a privados com dinheiros públicos. Um regabofe feito com o nosso dinheiro, o nosso bem-estar.
RV, vou roubar o teu último parágrafo despudoradamente e aventá-lo!
Foi para isso que ele foi feito!:)
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Vou surripiar e linkar. Posso? 🙂
para esse, tinha feito este:
http://www.rascunho.org/2012/09/18/medina-sem-carreira/
Partilhado.
Conheci um revolucionà rio, um homem que achava que a revolução deveria ser feita através do combate à ignorância, ” PENSAMENTO ENCICLOPÉDICO NA BASE DA REVOLUCAO”. Fundou uma editora contactou um outro homem que viria a ser o director editorial da primeira colecção e assim começou a aventura da ” Cosmos “.
Gostei desta entrevista.
Medina Carreira de ter perto de 80 anos e não tem andado com boas companhias, o que é que que ele percebe disto?
Em 1954 foi colega do meu pai como prof numa Esc Industrial, ainda defende os bons resultados que teve…