A estratégia da troika consiste na transferência de recursos para sectores exportadores. Esta  – ideia que roubo ao Renato Guedes do cadpp – é uma estratégia semelhante à de um campo de concentração: expulsão da mão-de-obra em “excesso” do ponto de vista da produção de lucro (os judeus mandados para os fornos aqui são os desempregados e pensionistas) e a força de trabalho que fica deve trabalhar até ao limite, consumindo o menos possÃvel. Para aumentar as exportações, neste sistema, há que aumentar a produtividade. Isso em Portugal é feito compensando a queda do PIB, resultante da queda do consumo interno, com um queda ainda maior do emprego. Quem objectivamente está a fazer gorar os planos do PS/PSD/CDS/ Troika, mais do que qualquer outra acção de protesto até aqui, são os estivadores. Daà Pires de Lima vir em pânico exigir a requisição civil. Porque sem portos não há exportações. Tenho dúvidas que haja algo neste momento tão consequente em Portugal a lutar contra a troika como a greve dos estivadores, tenham eles plena consciência ou não de que estão de facto a lutar por todos nós. Estamos a devolver-lhe em solidariedade? Porque dia 31 não vamos também ao Porto de Lisboa agradecer-lhes?
tags
15O 19M bloco de esquerda Blogues CGTP Constituição da República Portuguesa cultura democracia desemprego educação eleições Esquerda EUA Europa FMI greek riot greve geral grécia Guerra-ao-terrorismo humor i intifada mundial irão israel jornalismo liberdade Lisboa luta dos trabalhadores media música NATO new kid in the blog... Palestina parque escolar pcp Portugal presidenciais 2010 presidenciais 2011 PS psd repressão policial Revolução Magrebina Sócrates VÃdeo youtubearquivo
- Julho 2013
- Janeiro 2013
- Dezembro 2012
- Novembro 2012
- Outubro 2012
- Setembro 2012
- Agosto 2012
- Julho 2012
- Junho 2012
- Maio 2012
- Abril 2012
- Março 2012
- Fevereiro 2012
- Janeiro 2012
- Dezembro 2011
- Novembro 2011
- Outubro 2011
- Setembro 2011
- Agosto 2011
- Julho 2011
- Junho 2011
- Maio 2011
- Abril 2011
- Março 2011
- Fevereiro 2011
- Janeiro 2011
- Dezembro 2010
- Novembro 2010
- Outubro 2010
- Setembro 2010
- Agosto 2010
- Julho 2010
- Junho 2010
- Maio 2010
- Abril 2010
- Março 2010
- Fevereiro 2010
- Janeiro 2010
- Dezembro 2009
- Novembro 2009
- Outubro 2009
- Setembro 2009
- Agosto 2009
- Julho 2009
- Junho 2009
- Maio 2009
- Abril 2009
- Março 2009
- Fevereiro 2009
- Janeiro 2009
- Dezembro 2008
- Novembro 2008
- Outubro 2008
- Setembro 2008
- Agosto 2008
- Julho 2008
- Junho 2008
- Maio 2008
- Abril 2008
- Março 2008
- Fevereiro 2008
- Janeiro 2008
- Dezembro 2007
- Novembro 2007
- Outubro 2007
- Setembro 2007
- Agosto 2007
- Julho 2007
- Junho 2007
- Maio 2007
- Abril 2007
- Março 2007
- Fevereiro 2007
- Janeiro 2007
- Dezembro 2006
- Novembro 2006
- Outubro 2006
- Setembro 2006
Os estivadores têm plena consciência da importância do seu protesto para o futuro dos Portugueses. Isso explica o gueto informativo em que nos querem colocar enquanto silenciosamente se preparam para ligar as “câmaras de gás” da miséria com que nos pretendem consumir a todos. Ler os posts de http://estivadeportugal.blogspot.pt
Nunca vi coisa mais desproporcionada e ridÃcula!
Nada como lixar a economia do paÃs para lixar a troika.
Uma qualquer besta não diria melhor!
Por muito que lhe custe, a verdade é que a luta dos estivadores é a luta pela economia, mas para a maioria não para os especuladores e capitalistas. E isso dói, mas não aos estivadores , a mim e à maioria. Podem é ser caluniados, claro… com falácias como a sua.
Viva a greve dos estivadores!
MuitÃssimo bem visto.
Só falta mesmo referir que os estivadores só fazem greve às horas extra, aos fins de semana e feriados. Ou seja, no fim de contas trabalham 40 horas por semana. Mas só 40 horas, em vez das 60+ que os patröes querem.
Porque há que referi-lo, dá ideia que os portos portugueses estäo parados sempre.
A Raquel engana-se porque não conhece as lutas sectoriais em curso. É que também as há pouco mediáticas. Mas a sua agenda é outra e chama-se anti-CGTP.
Não sei se a Raquel se engana – não acredito. Mas pode custar exactamente a muitos dos que estão nas milhentas lutas sectoriais da CGTP a falta de mediatismo que não temos conseguido imprimri à s nossas lutas. Talvez seja a altura de conhecermos melhor os métodos de acção na luta dos estivadores e usá-los atmbém. Todos necessitamos de uma CGTP em crewscente de combatividade e determinação. estamos a dar passos nesse sentido, é evidente. Mas o caminha faz-se andando, não é?
A Importância da Nossa Greve
Todos os dias os Portugueses são bombardeados com notÃcias sobre a greve nos portos cuja verdade fica perdida nos critérios editoriais da comunicação social.
Desde há largas semanas, os Estivadores estão em greve e durante este percurso têm desenvolvido variadas formas de luta. Actualmente, a “greve†dos Estivadores cinge-se aos sábados, domingos e feriados e dias úteis entre as 17 e as 08 do dia seguinte. Cada estivador em “greve” trabalha, afinal, o que trabalha cada português que ainda não está no desemprego: 8 horas por dia, 40 horas por semana.
• Sabia que o ritmo de trabalho de um estivador atinge 16 ou 24h por dia?
• Sabia que nos portos se trabalha 24 horas por dia, 362 dias por ano?
• Sabia que somos dos poucos paÃses da Europa onde os estivadores não têm direito a reforma antecipada por profissão de desgaste rápido?
• Sabia que o trabalho na estiva é hoje extremamente especializado requerendo uma formação profissional exigente e sofisticada?
• Sabia que os equipamentos pesados envolvidos nas operações proÃbem amadorismos causadores de muitos acidentes mortais ou incapacitantes?
As empresas em vez de exigirem uma requisição civil dos Estivadores deveriam exigir o cumprimento da Lei aprovada em 1993 por um governo Cavaco Silva.
Se os Estivadores “merecem†uma requisição civil, porque não exigir que essa requisição se estenda a todos os Portugueses que ainda conseguem trabalhar um turno de trabalho e transformamos este PaÃs num campo de trabalhos forçados?
Com os Estivadores a trabalhar um turno normal de trabalho interessa responder a outra pergunta. Como é que havendo, neste momento, portos mais ou menos amigos a trabalhar, esta nossa “greve†provoca o bloqueio económico do PaÃs e entope as exportações redentoras?
Pura e simplesmente porque as empresas do sector não querem admitir para os seus quadros as largas dezenas de jovens profissionais de que o mundo da estiva necessita e o PaÃs jovem e desempregado anseia.
Mas então é “só†por isto que os Estivadores estão em “greve†tão prolongada? Claro que não. Ao longo dos anos as greves nos nossos portos têm-se sucedido por esta mesma razão. As empresas do sector apenas têm admitido novos Estivadores profissionais na sequência de greves de Estivadores.
A novidade com que nos defrontamos hoje é que as empresas monopolistas do sector portuário aproveitaram a passagem, esperamos que fugaz, de um governo com cartilha ultraliberal assumida, para lhe encomendar uma lei que acabe com a nossa segurança no emprego, as condições dignas de trabalho e a nossa forte organização sindical que teve origem no distante ano de 1896.
Os Estivadores, porque têm essa memória bem presente, não se esquecem que já foram todos precários até 1979 e recusam voltar a esses tempos de escravatura, de indignidade e de miséria.
Em linha com a destruição do PaÃs, em curso, o governo fez um acordo perverso com pseudo-organizações sindicais que representam, quando muito, 15% dos Estivadores – simulando um acordo nacional – e incendiou deliberadamente os portos onde trabalham os restantes 85% dos Estivadores portugueses. Com total menosprezo pelos prejuÃzos para a economia nacional que sabia ir provocar.
Este governo assinou um acordo com os “amigos†de Leixões onde, nas últimas duas décadas, o sindicato local negociou uma diminuição salarial de cerca de um terço para os seus sócios e o retalhamento do respectivo âmbito de actividade, em clara violação da lei em vigor. Ilegalidade consentida pela tutela.
Assim, desde 1993, as empresas portuárias do porto de Lisboa admitiram cerca de 200 novos Estivadores efectivos enquanto, em Leixões, e no mesmo perÃodo, as empresas locais que pertencem aos mesmos grupos económicos das de Lisboa, admitiram o total de ZERO novos Estivadores efectivos.
Como se não bastasse a estes “sindicalistas†terem alienado o futuro dos seus sócios e respectivos filhos, bem como da restante juventude local, pretendiam agora, através deste acordo indigno, alienar as hipóteses de muitos jovens Portugueses, pelo PaÃs fora, encontrarem no sector portuário uma alternativa para o desemprego, a precariedade, a miséria, a dependência e a emigração forçada.
Se aceitássemos o que esta parceria governo/patrões/â€sindicatos†nos quer impor, dois terços dos actuais Estivadores profissionais iriam engrossar as filas do desemprego. A que propósito, quando hoje nos querem forçar a trabalhar 16 e mais horas por dia? É pela dignidade da nossa profissão que estamos em luta e pela criação de imensos postos de trabalho dignos nos portos portugueses.
Os Estivadores de Lisboa, Setúbal, Figueira da Foz, Aveiro, Sines, Viana do Castelo, Caniçal – Estivadores de todo o Portugal – lutam por um futuro com dignidade para os Portugueses. Por isso gritamos bem alto. E não nos calam!
Blog: http://estivadeportugal.blogspot.pt
Facebook: Estivadores de Portugal
as palavras da mulher de um estivador quando, há uns dias atrás, tomou conhecimento das palavras do sr. Bobone a respeito dos chorudos vencimentos dos estivadores: Sónia Costa – 18.10.2012/18:34
Como esposa de um estivador e em resposta às palavras proferidas pelo Sr. Bruno Bobone gostava só de lhe dizer o seguinte: O meu marido para trazer (quando traz) 2.000,00€ de ordenado ao fim do mês, trabalha 7 dias por semana, 16 horas por dia, praticamente só vê as filhas ao Domingo, as marcas no corpo, a ausência em casa e tudo o que isso implica, podia explicar-lhe com mais detalhe o que significa ser esposa ou filha de um estivador mas acho que o Sr. não ia perceber. Tanto ele como os seus colegas arriscam a vida todos os dias e por vezes trabalham em condições que muitos se recusariam a trabalhar. Estamos a falar de postos de trabalho e direitos conquistados ao longo dos anos e que neste momento estão em perigo. Força e lutem sempre.
Quando a vossa mulher souber o que é isso entao depois venham comentar, ate la deixem-se estar calados que fazem melhor..
Mas que pena os estivadores trabalharem 16 horas, para trazerem para casa 2000,00 euros mês.E com trabalho de risco.Então e os pescadores, quanto trazem?? e não têm trabalho de risco???E quem trabalha os campos, quanto leva para casa no fim do mês??E quam tem explorações agriculas quantas horas trabalha?? e quanto ganha?? e AINDA, quantas hotas se ocupa por dia, quando se sai de casa de madrugada e chega noite, porque se mora longe??Só ver os filhos ao fim de semana?!?!!!!!!SE O FIZEREM COM O DEVIDO AMOR, SERà MELHOR QUE TODOS OS DIAS, SEM ELE.