O próximo Sábado será, certamente, uma jornada de luta histórica contra o roubo dos salários, das pensões e das reformas, contra o governo, a troika e os troikistas.
A Lisboa chegará gente de todo o paÃs. Haverá quem venha pela primeira vez a Lisboa (como tive oportunidade de constatar na última manifestação nacional da CGTP) e haverá quem participe pela primeira vez numa manifestação organizada pela central sindical de todos os trabalhadores derrotando a ideia, muito difundida por sectores da sociedade pouco amigos da democracia, que a  luta dos cidadãos é diferente da luta dos trabalhadores em torno dos seus sindicatos.
Nos autocarros que acorrem de todo o paÃs virá também quem organizou ou esteve nas várias manifestações descentralizadas do 15 de Setembro, prontos para continuar a luta que não terminará no Sábado.
À CGTP-Intersindical competir-lhe-á a difÃcil tarefa de organizar e dar a cara por esta enorme mobilização tendo a consciência que a manifestação, como Arménio Carlos acaba de declarar à SIC NotÃcias, deixou de ser “da CGTP” para ser de todos.
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O Portugal dito “moderno†acabou. Os nossos avanços – que existiram de facto – foram assentes em alicerces de barro. De repente surgiu uma nova classe média, sem tradições, sem valores e com uma voragem consumista pouco recomendável. A educação foi a do dinheiro. Pior: foi pelo dinheiro. E assim nasceram e cresceram as vÃtimas (paradoxalmente co-autoras) deste descalabro.
Extremamente informada – mais do que nenhuma outra geração, arrisco dizer –, com uma série de pregaminhos académicos de qualidade duvidosa e sem qualquer espécie de base cultural (nem tradicional por vergonha, nem erudita por desconhecimento) a nossa classe média foi votando de forma sistemática e acrÃtica em quem lhe prometia mais.
Na polÃtica as velhas elites (ou gente que se foi formando com alguma substância e pensamento crÃtico) foram-se afastando sistemáticamente do poder. Da esquerda à direita a qualidade dos agentes polÃticos diminuiu de forma assustadora. As decisões, como seria de esperar, foram cada vez mais desastrosas.
Hoje Portugal enfrenta uma das piores crises de sempre. A classe média é, na verdade, pouco média: é apenas baixa com um empréstimo à s costas. Foi construÃda à imagem e semelhança do seu paÃs, uma terra estruturalmente pobre onde foram injectados (e desperdiçãdos) largos milhões. Como seria de esperar ninguém aguenta uma situação desta natureza. E o pior ainda está para vir. O paÃs que se prepare.
http://www.odiabo-coxo.blogspot.com
Boa sorte para todos…Cá eu já rumei a outras paragens…
Eu já li este comentário aqui ao lado,postado a propósito de um post de Pedro Penilo.
Não percebo este repetir tão próximo temporal e espacialmente.
Transcrevo ipsis verbis o que escrevi na altura:
“Há algumas coisas que concordo.Mas o post escamoteia os aspectos que tenho como essenciais.
O neoliberalismo sabe o que faz.E colocou os seus agentes polÃticos adequados à função em causa. De uma eficácia tremenda para os objectivos a alcançar.
Como se vê na presente situação.
Quanto às nossas ditas élites:
“É este o tempo do reflorescimento do proverbial oportunismo da esmagadora parte das “elites†polÃtico-económicas lusas. Sempre que a coisa corre mal para o seu lado, elas foram, invariavelmente e “avant la lettreâ€, “mais troikistas que a troikaâ€: em 1383-1385; em Alfarrobeira; antes, durante e depois de Alcácer-Quibir; na Restauração; nas Invasões Francesas e no sequente protectorado britânico; no despotismo do auto-proclamado Messias Sr. D. Miguel; e etc. e etc. Nunca elas hesitaram em acoitar-se sob a asa de quem lhes enchesse, fartamente, a gamela, como jamais lhes repugnou alienar em miserável leilão o paÃs que, também, era o seu, se com isso garantissem cativar os seus larguÃssimos privilégios. Ser o patrão castelhano, francês ou britânico, ser agora quem manda, coisa inusitada, uma filha de um pastor alemão, isso tanto lhes dá desde que uma coisa se lhes garanta: segurarem na mão o chicote de capataz da quinta.
Assim foi ontem, assim é hoje. â€
Palavras apropriadas e justas de “imbondeiroâ€
Quanto à identificação da esquerda com a direita, como sendo tudo igual….mais uma vez, tiro ao lado. Completamente ao lado.
Fica para uma próxima oportunidade
O protesto é da CGTP e aberto a todos, de acordo. O que me surpreende é que o Artigo 21 divulgue apenas imagens escondendo que a manif é convocada pela CGTP, alegue que a manifestação “não deve ter bandeiras” (!) e haja quem lhe siga a corrente.
como sei que por aqui há boa gente que tem grande “estima” pelo MAI, fica o convite a visitarem a seguinte ligação e a divulgarem-na, caso entendam que isso pode ajudar na mobilização para 29/Set. Pessoalmente, acho que diz tudo sobre o sujeito!