Nota do Gabinete de Imprensa do PCP
Sobre os recentes acontecimentos na Ãfrica do Sul
Segunda 20 de Agosto de 2012
Respondendo a solicitações de órgãos de comunicação social, o PCP divulga o seguinte comentário:
Face aos trágicos acontecimentos recentemente ocorridos nas minas Lonmin, na região de Rustenburg, Ãfrica do Sul, o PCP, para lá do necessário esclarecimento sobre as reais razões e motivações que estiveram na origem destes acontecimentos – que têm raÃzes nas condições de sobre-exploração e de ataque aos direitos laborais e sindicais daqueles trabalhadores por parte das empresas mineiras e contêm elementos de divisionismo e de provocação – expressa a sua solidariedade aos trabalhadores mineiros sul-africanos, à sua luta e ao seu movimento sindical de classe unitário e condena a violência ocorrida, nomeadamente das forças policiais, que culminou na morte de dezenas de pessoas, na sua maioria trabalhadores.“
Ora aà está um bom motivo para o PCP finalmente romper com o silêncio sobre os acontecimentos na Ãfrica do Sul. Além do móbil do comunicado, “a comunicação social”, sublinham-se, claro, o que pensa o PCP dos mineiros em luta, “nomeadamente” a “maioria” dos trabalhadores que perderam a vida.
Depois disto resta apenas recomendar, vigorosamente, que prescindam de comentar o caso das Pussy Riot. A ver se a comunicação social não se lembra de mais esse grande furo jornalÃstico.
Nota – Carlos, não encontro nada que confirme essa informação e até ver o Bruno também não apresentou nenhuma notÃcia credÃvel. O que se sabe é o papel da NUM nesta luta concreta, a sua relação com a polÃcia e com o regime do Zuma e a necessidade de, face a isto, os trabalhadores forjarem novas organizações sindicais. Lamento que te afastes da concepção que tão bem foste desenvolvendo ao longo dos anos nesta casa, que defende que a expressão da luta dos trabalhadores não tem que se limitar à acção do sindicalismo tradicional, ainda para mais nos paÃses em que os sindicatos são simultaneamente titulares da pasta do Trabalho e da Administração Interna. A radicalização da luta, bandeira tão cara aos teus escritos, não virá do amanhã que agora cantas.
Tenho pena de ti, és mesmo rÃdiculo.
Não tenha. Parabéns pela resposta à comunicação social. Que fôlego!!
Mas quem respondeu à comunicação social foi o Comité Central, não eu, e mesmo que fosse não iria ser do seu agrado, visto que é anti-comunista, e anti-cgtp e afins.
Logo, por dedução de raciocÃnio, o PCP, a CGTP e afins são contra a greve dos mineiros sul-africanos. Percebi bem?
Tu é que estás a dizer isso. E para além disso não leste o que disse. Eu disse é que és um anti-cgtp e um anti-comunista e que eu não tenho mesmo a mesma opinião que tu. Vês, nada igual ao que leste.
Ó camarada, festejou ontem a efeméride?
E pensava eu que o paÃs estava a ser destruido pela canalha fascista ultraliberal do PSD/CDS que governa o paÃs. Pensava eu, inocência minha, afinal parece que ando distraÃdo e enganado…já sei, já sei, uma discussão não anula a outra…os canalhas vão fazendo o seu caminho e vão, vão…
Deixariam de o fazer se trocássemos o debate pela cabeça debaixo da areia?
Não tenho nenhuma pretensão de entender os meandros da polÃtica portuguesa, o que me interessa é o seguinte:
Houve um massacre abjeto perpetrado pela polÃcia do governo do CNA para conter uma greve de trabalhadores mineiros. Esta greve continua, os trabalhadores estão sob a ameaça de demissão se não retornarem ao trabalho, no meio da comoção causada pelos assassinatos, ou seja, há uma clara divisão de tarefas entre governo/aparatos de repressão e a mineradora e qual a posição exata da nota? Novamente, os detalhes das disputas sindicais podem e devem ser analisadas à luz da transição absolutamente emperrada no pós-apartheid, que somente produziu uma pequena elite burguesa e pequeno-burguesa negra, mantendo intacto o apartheid econômico, mas isso é tema menos premente.
A região está sob ocupação das forças repressivas, hoje foram presos centenas de trabalhadores da mina Lonmin, a greve resiste bravamente e desperta a solidariedade dentro e fora da Ãfrica do Sul. Estes são os temas concretos a serem enfocados agora e não há nenhuma clareza nas notas que li, muito pelo contrário.
As notas correm em falso, como o cavalinho do carrocel, e por isso parece que lhes falta clareza. Lidas atentamente revelam, infelizmente, uma frontalidade assombrosa. A solidariedade vai ter que esperar só mais um bocadinho mas o papel da NUM, esse, é para continuar no mesmÃssimo trilho do patronato, da polÃcia e do governo.
Nelo Marmelo,pelos vistos não estás em Portugal e,estás-te cagando para o que cá se passa.Daà do pedestral, cagas postas de pescada acerca de quem luta por cá.Assim,tb eu!!!!
Vai apoiar as Tumultuosas Conas a invadirem a sé de braga….
E sobre o salário do Arménio Carlos lá do sÃtio, nada? E sobre a ligação da central sul-africana ao Zuma e ao regime, nada?
Quanto a postas de pescada de quem não percebe nada do assunto estamos conversados.
mas perderam o juÃzo porquê? explica lá melhor isso como se eu não soubesse que é de pequeno-burgueses como tu que vêm os divisionismos e confusões sobre a organização e objectividade na luta de classes.
Porque não se colocaram incondicionalmente ao lado da luta dos grevistas.
Pingback: O jogo da laranjinha | cinco dias
“sublinham-se, claro, o que pensa o PCP dos mineiros em luta, “nomeadamente†a “maioria†dos trabalhadores que perderam a vida.”
Isto é o cumulo da rasteirice Renato, no comunicado do PCP o nomeadamente está aqui:
“condena a violência ocorrida, nomeadamente das forças policiais”
E a maioria está aqui:
“que culminou na morte de dezenas de pessoas, na sua maioria trabalhadores.”
Qual a minoria que morreu e não eram trabalhadores? Se nomeadamente as forças policias foram condenadas, quem mais merece o reparo? E os divisionistas oportunistas, são os mineiro grevistas?
Tudo rasteirices, sem tirar nem pôr.
Não sabe? Olhe informe-se.
O Renato em cada post faz-me lembrar uns patetas (camarada Abel incluÃdo), que nos idos do Prec, disparavam por tudo o que era lado, citando as Obras Completas e Lenin, indicando o volume, página, linha, e por aà fora
Fala como se estivesse a ler o livro de instruções da Bimby, tudo é igual seja onde for, “mai nada”
No caso em questão há um pormenor de somenos importância, e já foi mencionado por aÃ, a A.Sul tem um problema latente de confronto entre Zulus e Xhosas, para além disso há em Africa situações em que o que se nos depara está muito, mas muito para além do tal Livro de Instruções, é algo que pode ser o limite entre a vida e a morte e uma morte muito complicada
Falo do que sei e já vivi de muito perto
Não estou a desculpar o que sucedeu apenas a tentar entender, até porque já estive mais que uma vez por aquelas bandas
Agora o Renato pode ir buscar o manual do aspirador por exemplo
O seu potencial está a ser mal aproveitado.
Onde é que estão os textos contra as verdadeiras injustiças deste Mundo?
Um sindicato abandonar a luta dos trabalhadores e clamar pelo seu julgamento parece-me uma verdadeira injustiça deste mundo.
Oh Renato andas a perder qualidades, no comunicado do PCP também lá estava uma cagadela de mosca, como é que a deixaste passar?
Três cagadelas de mosca. E dei com elas todas, naturalmente.
“Depois disto resta apenas recomendar, vigorosamente, que prescindam de comentar o caso das Pussy Riot.”
Talvez o q fosse recomendavel o Renato prescindir vigorosamente de comentar banalidades mediaticas deste tipo em nome dos principios que diz defender.
Para se ser coerente também é preciso ter coragem.
Já tive ocasião de informá-lo que as “meninas” são um instrumento da propaganda da extrema direita Russa. E Vc insiste, insiste e continua a insistir com cuscuvilhices sem a minima importância (atenção, mas de grande responsabilidade).
Não se preocupa em denunciar as condições laborais e sociais na Rússia.
No entanto está sempre disponivel para fazer fretes à queles que nos anos 90 levaram o paÃs à falência. Ou julga que se estes retomarem o poder vão fazer as coisas diferentes daquilo que já fizeram? Ou que Putin está a fazer?
Não sabe que existem alternativas de esquerda na Rússia a esta cambada de ladrões que destruiram o paÃs?
Ignora que na Rússia também existem partidos, Trotskistas, Anarquista, Comunistas?
Em vez de se solidarizar com as vitimas do capitalismo selvagem, aqueles que mais foram reprimidos e perseguidos a partir de 1990, faz coro com os carrascos do povo Russo?
Depois disto ainda tem a petulância de dizer que é de esquerda.
Se precisar de si onde posso encontrá-lo? Num comité da extrema esquerda ou refofado num sofá de algum dirigente burguês da extrema direita.
Querem ver que os “camaradas” não sentam o cú em sofás?…
Algum dia fizeste greve no teu local de trabalho Renato?!
E o JEPE já conseguiu dar uma foda de pé?
Pingback: A cor da exploração | cinco dias