Com paciência e calma talvez vejamos a Raquel Varela compreender de uma vez por todas que Jerónimo de Sousa e o PCP já defendem publicamente – como sempre o fizeram – a nacionalização da banca e dos seguros. Não é a primeira vez que tenta insinuar que o PCP não defende determinados princÃpios que por ele sempre foram defendidos. E creio que o PCP não só defende uma greve geral prolongada como defende também uma coisa que se chama revolução socialista. Mas isso não depende só do PCP, de mim ou da Raquel Varela. Depende da vontade da maioria da classe trabalhadora. Quem ache que estão criadas as condições que avance já: Raquel Varela, convoca a greve geral por tempo indeterminado.
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Então a miúda bota uma posta a mandar abaixo “O Sistema” e tu botas posta a mandar abaixo a miúda? És mau pá. :p
É isso mesmo bruno. Essas raquéis e esses que tal são sempre a mesma coisa: blá blá blá blá blá (ainda por cima mentem e omitem) e… blá blá blá blá…
Entretanto a luta trava-se sem que eles tenham ABSOLUTAMENTE nada a ver com isso.
O PCP não faz campanha pela nacionalização da banca, faz campanha para ter uns votos a mais nas próximas eleições. O resto é para consumo interno vosso, para acalmar os espÃritos etarras que há dentro de alguns militantes mais nervosos! (Devo fazê-lo em post ou mantenho em comentário na tua caixa????)
Já agora também vais fazer um post sobre o apoio do PCE ao Juan Carlos?
Claro que sim, Raquel. Como te desmascarei a mentira continuada de que o PCP não defende a nacionaliação agora dizes que é só para arrancar mais uns votos nas próximas eleições. Tu consegues melhor, Raquel. De resto, deixa-me que te diga que etarra é uma invenção pejorativa usada pela polÃcia e pela imprensa, essa palavra não existe. Diz-se etakide. Mas a tua adjectivação vai bem no sentido que usa a polÃcia e a imprensa. Talvez nas organizações em que participas tudo seja para consumo interno – até porque externamente não se vê grande coisa – mas no PCP tudo o que se discute e faz tem o objectivo de radicalizar a luta.
Tu é que pareces nervosa, Raquel. Deves estar tão habituada a censurar comentários que denunciam os malabarismos polÃticos que fazes para acusar o PCP que não esperavas um post a despir de uma vez por todas o que não passa de palavreado para inglês ver. Quando é que convocas a greve geral por tempo indeterminado? Ou isso é só para te situares à esquerda do PCP?
Sobre o apoio do PCE nada tenho a dizer. Não me identifico com a sua postura, com a traição a princÃpios básicos, com a colaboração com o PSOE. Mas, felizmente, quem define o que escrevo ou não ainda sou eu.
Lá nisso a Raquel Varela é a única pessoa por aqui que me censura comentários, pior, comentários que estão longe de lhe dizer a ela aquilo que digo aos que militam no partido onde voto.
Atenção, eu também censuro comentários. Mas só os que denotam um apoio ao nazi-fascismo, ao racismo e à xenofobia e, claro, todos aqueles que contêm insultos.
A questão não é essa, censurar ou não censurar. Com a Raquel Varela basta que não se discuta da forma que ela considera adequada.
Varela de facto tem uma peculiar postura perante os comentários aos seus posts.E censura, se bem que tal seja uma prerrogativa sua.Não pode é impedir outros de não pactuarem com a situação em causa.E que fique registado que o silêncio forçado se torna opcional perante estas atitudes dúbias de Varela.
Curiosamente parece deixar passar comentários perfeitamente ao lado,quantas vezes insultuosos,como se precisasse deles como álibi para qualquer outra coisa.
PoderÃamos dizer que é tudo uma escolha das “fontes”.Mas perante tais escolhas, pese o facto de escrever muito bem, surgem algumas dúvidas sobre o seu trabalho.Acentuadas e sublinhadas pelo conteúdo dos seus comentários.E verdade se diga que ficamos por vezes boquiabertos com o “rigor” da referida personagem.
Por agora não digo mais, tanto mais que não é Varela nem de perto nem de longe o centro de.Mas talvez volte à substância da discussão.
A censura da raquel chega a ser mais sofisticada: aguardando calmamente enquanto aprova comentários mais recentes, para, finda a exposição na primeira página de certo post e o contraditório se tornar invÃsivel, acabar finalmente por “descensurar”.
Mas não passou de mera distracção de 72 horas, claro!
Uma nota. Não deixa de ser surpreendente que queiras que o PCP e o BE sigam o exemplo “revolucionário” de altos quadros da ONU…
Não deixa de ser surpreendente que altos quadros da ONU digam coisas à esquerda do PCP e do BE.
Já agora, o PCP defende no seu programa a manutenção da banca de investimento e estrangeira na esfera privada. PolÃtica patriótica não pode assustar o «investimento estrangeiro» não é?
Seria surpreendente se não fosse mentira o que andas a dizer, Raquel.
Os insultos deveriam ficar entre quem tem esse método como forma de debater polÃtica. Eis o link onde o PCP defende a banca de investimento no sector privado.
Aliás, não tem nada de novo face ao que sempre defendeu, depois de 74.
http://www.jn.pt/PaginaInicial/Nacional/Interior.aspx?content_id=1331413
Mas esta senhora não lê o link – QUE Jà LHE DERAM – com declarações do Jerónimo de Sousa a pedir a nacionalização da Banca?
vejam-se as imagens de ontem em que um grupo de bombeiros depois de formar um cordão de segurança para proteger manifestantes decidem saltar as vaias policias e enfrentar os mossos d’esquadra. E depois comparem-se com as do rapaz com a cabeça aberta pelo serviço de ordem da CGTP porque pensavam que era “anarca”. Compare-se a puerta del sol com o terreiro do povo. Compare-se o apoio que receberam os mineiros com o desprezo que receberam os estivadores. Compara-se o entusiasmo que tudo o que se está a passar em espanha tem sido recebido com a estupefacção perante a passividade da esquerda portuguesa. Nem todo o chauvinismo arrogante que normalmente caracteriza muito do paleio do pessoal do PC vos livra desta.
Parece-me que a CGTP pediu desculpa pelo que sucedeu e a organização de que esse rapaz pertence aceitou as desculpas. Os estivadores quando chegaram começaram a empurrar gente que estava na concentração, vi-os totalmente embriagados a provocar gente idosa, vi-os cantar o hino nacional com a saudação fascista. Quer mesmo compara-los com os mineiros? Não seja ridÃculo.
portanto se o rapaz fosse realmente “anarca” e não funcionário o BE não teria havido problema?
vai me desculpar, mas ridÃcula é essa sua argumentação. não tem lógica, é preconceituosa e se quer que lhe diga nem me parece de esquerda. deve ser o nacionalismo a começar a criar valores aà dentro do partido. não se ponham a pau e ainda se transformam naquilo que mais odeiam…
a Raquel Varela ainda não compreendeu que os Media do regime só pegam nela por demonstrar competência na costela anti-comunista. Eu, pessoalmente, não concordo de forma alguma com o reformismo institucional do PCP, mas que diacho, na presente situação não se pode fazer do P”C”P o nosso inimigo principal.
Além do mais, RV anda hiperactiva aqui na fabricação de posts, o que leva a crer numa opa ao 5Dias pela esquerda pseudo-revolucionária (em detrimento dos comunistas à séria aos quais na prática esconjura, censura, manipula opiniões e trinta por uma linha). Esta cena é má, para aqueles que acreditam que basta uma pitada de voluntarismo para um iluminado qualquer resolver o futuro sozinho à cabeça do coro dos escravos.
Até dentro da revolução há classes. Enquanto uns acompanham as manifestações em Espanha pela televisão, outros viajam a Madrid, Asturias, … para ver (e participar) in loco. Privilégios!
P.S.: Aproveito a boleia deste post para evitar ser censurado no post da Raquel Varela.
Há alturas em que passo por aqui e parece que regressei a 75… parece que ouço o Durão Barroso, ou o Jorge Coelho, ou o José Lamego, ou o Pacheco Pereira, a clamar “já” isto, “já” aquilo, como se o Mundo se devesse curvar à sua necessidade pessoal de verem o brinquedo na mão “já” (hoje é o telemóvel – “já!”), como talvez estivessem habituados a dizer em casa… vendo o percurso daqueles, pergunto-me onde estarão certas pessoas daqui a 20, 30 anos…
A coisa até que é interessante debater agora. Mas se quisermos passar ao concreto:
– o PCP desde há muito que tem a nacionalização como reivindicação.
E isso altera o quê? Pouco. Porque, como diz o Bruno, isso não depende do PCP. Nem a Revolução Socialista que o PCP também defende. Depende da vontade da maioria dos trabalhadores.
Já agora, curiosamente, também o BE preconiza medidas idênticas.
Posto isto, temos duas soluções – podem haver outras mas sinceramente, não estou a ver:
Ou mantemos no programa e “esperamos por dias melhores” ou
Apresentamos um Programa Socialista para a Crise.
Isto é, disputamos, com propostas socialistas , o programa capitalista.
Damos à tal maioria dos trabalhadores, uma hipótese de conhecer o que pensamos, como pode ser feito, para quê, com quem.
Nacionalização, com controlo democrático dos trabalhadores, consumidores e suas organizações.
Apropriação colectiva dos sectores chave da economia, claro está, com o controlo democrático dos trabalhadores, consumidores e suas organizações.
E perspectivando o Socialismo no quotidiano, apoiar todas as reformas que ajudem a aproximar as pessoas , pela sua própria experiência, a esses objectivos.
É complicado? Ah pois é…
Mas pode-se fazer? Ah creio que sim
Continua a pensar que o PCP – e o BE – têm a responsabilidade de procurar uma alternativa de Governo à crise do Capital.
Também não depende dos Trabalhadores, porque com o paÃs quase completamente desindustrializado já os há poucos.
Eu apostaria mais numa revolta de sans cullotes, com a Raquel armada em Marianne à frente, evidentemente
Esta Raquel tem piada. Faz carreira à custa de malhar no PCP e no seu passado, possivelmente com a mesma honestidade como comenta o seu presente: primeiro, diz que o PCP devia defender algo que há muito defende, e quando desmascarada garante que tal só é defendido para ganhar votos (como se nos dias em que vivemos isso desse efectivamente votos). Depois cita o Lénine para a frente e para trás, de forma devidamente descontextualizada, esquecendo tantos e tantos outros escritos do Lénine em que este alerta para a “doença infantil”, para a necessidade de avançar e recuar, e de saber fazer ambas as coisas, para a necessidade da disciplina interna dos partidos, ou para o facto de considerar a organização e o Partido Comunista como o instrumento à disposição do proletariado para a conquista do poder. Mas isso não interessa nada, pois o que é importante é ter sempre uma citação (real ou “adaptada”) pronta a sacar para atacar aqueles que são realmente leninistas e que realmente contam para a luta de classes que se trava.
Opá, mas ainda há quem ligue ao que esta moça diz? É mentiras atrás de mentiras. Argumentos? Muito poucos. A sério, há coisas bem mais importantes do que estas Raqueis desesperadas por algum mediatismo. É disso que se trata – sede de protagonismo. Nota-se aqui e ali alguma frustração e sentimentos recalcados. Já vi anti-comunistas bem mais criativos e até espertos. Mas com coisas tão flagrantes, oh Raquel? Por favor. Aproveite e tire uns dias de férias. É para isso que servem. depois de um ano de trabalho, os trabalhadores precisam de descanso. Mesmo que seja um(a) trabalhador(a) que insiste em tentar prejudicar aqueles que lutam a sério e fazem alguma coisa por este paÃs… porque as bocas da Raquel não chegam a ouvidos nenhuns e não têm qualquer nexo.
Pingback: É oficial! | cinco dias
Sobre os mineiros e Madrid, não foi só a Raquel que esteve em Madrid. Uma delegação da FIEQUIMETAL/CGTP-IN (que inclui também o sindicato dos trabalhadores da indústria mineira) esteve nos dias 11 e 12 em Madrid em solidariedade com os mineiros espanhóis. Em solidariedade – não tentando dar lições a ninguém nem achando que «lá é que é»… Solidariedade. Apenas isso.
Estando de acordo com o conteúdo do artigo (não me parece que o Revolução Já da Raquel mereça resposta tão extensa, mas isto sou eu que a conheço há muitos anos e já lhe dei essa importância polÃtica), só fiquei com uma dúvida: onde é que o PCP defende a Revolução Socialista? sem ironias. mas devo estar desactualizado.
Pode ler no Programa do PCP.