O mais recente contributo do Zé Neves tem muito que se lhe diga a começar por dizer um conjunto alargado de coisas contrárias à publicidade de não dizer coisa nenhuma. Longe de concordar com o seu conteúdo, diga-se, se há algo que o contributo manifestamente tem é grandiosidade, pelo que não se compreende a exaltação da indiferença. Assim de repente e igualmente em contributo menor, destaco a capacidade de polemizar com dois sectores especÃficos em abstracto, de ser exÃmio na capacidade de dar linha ainda que seja uma linha contra a linha e, naturalmente, o exalo da grandiloquência de quem só consegue desdenhar a esquerda à esquerda da esquerda, poupando tudo o resto. Sempre gostei de budas. Num mar de defeitos são simultaneamente incapazes de construir pontes e capitular à modéstia. Salva-se a primeira demarcação pública no campo do autonomismo relativamente ao ataque à s sedes partidárias, ainda que o faça sem perder muito tempo “a demarcar o que está dentro e o que está fora dos nossos territórios.” A insurreição que vem parece “fazer bandeira da heterodoxia” e caminhar rapidamente “para chegar a ortodoxo”.
Inteiramente de acordo Renato. Às vezes este Zé Neves brinda-nos com cada apanágio à direita que não sei não. Manhosices!
O texto de Zé Neves é brilhante. A resposta de Renato Teixeira é condizente com o nÃvel a que nos tem habituado neste blog.
Para bom entendedor…
Cheio de brilho, disso não haja dúvida.
Independente do conteúdo dos seus textos, o Zé Neves pensa
Até o closer pensa apesar de escrever manifestamente pior do que o Zé Neves.