Humildemente, não subscrevo o programa da Syriza (talvez apenas e acima de tudo a nacionalização da banca!). Ainda se fala em empate técnico com a Nova Democracia (18.40h de Lisboa). Agora, espero: espero que se vencer a Nova Democracia, por pouco ou muito que seja, o resultado não seja respeitado por ninguém que sofre, se angustia, passa fome em Atenas e noutras cidades da Grécia, a mais deslumbrante e pilhada das civilizações e sociedades. Espero que o povo grego ocupe as ruas JÃ, não permita os crápulas da ND tomarem o poder, nem tentarem governar/formar governo. A justiça tem de se sobrepor à “democracia”. Nem que seja a ferro e fogo. Perante o “Reich dos Mil Anos” da bestialidade germânica os gregos já nada têm a perder!
Parthenon, por Costa Gavras (foi-me agora enviado pelo J.Onofre)
A (des)União Europeia é agora uma Deutschland über alles. A grande burguesia teutónica está a tentar conseguir sem guerra o que os Nazis e a Wermacht não conseguiram em 1939-1945… A pressão no sentido de medidas formalmente democráticas mas de conteúdo antidemocrático já aà está.
Já penso isto vai para dois anos… Espero estar equivocado.
Armando Cerqueira
Infelizmente também o penso há algum tempo.
Talvez seja também por isso que ache estes textos um toque a rebate a convocar-nos contra a bota cardada. Com a urgência, o vigor e a raiva de quem sabe o que está em causa.
isso mesmo…
as “eleições” manipuladas por descarados processos de chantagem já não são representativas de nada
Continua a sonhar!
Esqueceste-te de tomar o LÃtio.
Quem é este tipo?
E porque é que esta gente frequenta o 5dias?
CarÃssimo,
Reparará que até há vantagens.
Ao menos não estão pespegados à porta do Pingo Doce ajudando a engordar o currÃculo presidenciável da Se’dona Isabel Jonet ou a conta bancária holandesa do dos Santos.
SacrifÃcio sim, mas patriótico.
Pingback: Será que Alexis Tsipras é assim tão diferente do que a Ilda Figueiredo? | cinco dias
Muito democrata, este senhor que escreve, sim senhor.
Como é habitual por estes lados, a democracia naquilo que é a expressão pelo voto, só conta quando se ganharmos. Caso contrário, quando ganham os outros, não vale, queremos novo jogo, gostava de mudar as regras, etc.
São piores que crianças a jogar à bola, mas dizem-se democratas, ………
Eu não disse que gostava em caso de derrota de mudar as regras.
Eu disse outra coisa, mais efectiva: disse que em caso de resultado injusto seroa legÃtimo vir para as ruas impedir a tomada de poder dos crápulas (como os da Nova Democracia, partido troika, partifo fome). E que seria legÃtimo vir para as ruas pacificamente ou não. Como o povo no momento decidir: destruindo propriedade se for caso disso, bancos, instituições culpadas pela fome e miséria do povo, etc. Em situações de emergência e de genocÃdio económico o voto de nada vale. Entendidos ?
A urna de voto não é mais do que isso: uma urna.
Pode ser que levem umas galhetas como sempre….merecidas já agora.
Nada como apelar à chafurdice para impor à força uma revoluçao.
Enxerguem de uma vez. Nao representam, nunca representaram nem nunca representarao mais do que uma parte residual da populaçao. Continuem a ler esse livros romanticos de que tanto gostam e deixem-se de heroismos. Entendidos?
As revoluções não são impostas, irrompem.
E poucos contributos têm dos livros.
Estas postas referidas a votos e democracias já não fazem sentido.
O que eu curto mesmo é a arqueóloga da Mértola, um tudo nada peluda para o meu género, mas enfim.
Passar bem e boas traduções do italiano.
Abraços.