Em Espanha, o homem do governo irrita-se que lhe chamem “resgate”, porque Espanha não é a Grécia, Irlanda ou Portugal. Tal como Portugal não era a Grécia ou a Irlanda nem a Irlanda a Grécia.
A Espanha só pede um “resgate”… digo “empréstimo”… para a banca – Portugal pediu uma “ajuda” e consta que 50% já estão na mesa do banqueiro.
Mas se é um empréstimo para a banca privada porque é que não são os bancos a pedir? Porque é que os bancos não largam definitivamente a mama do Estado e não se assumem no maravilhoso mercado global? Aliás, como é que é possÃvel que a autoridade de concorrência da UE não processe o Estado espanhol por dar melhores condições aos seus bancos dentro do mercado livre europeu?
A resposta é simples. Quando os bancos não devolverem o dinheiro emprestado será o Estado a pagar o resgate/ajuda/empréstimo, como único avalista. No fundo, cá como em Espanha, a banca olha para o Estado como uns pais ricos sempre dispostos a pagar pelos seus excessos.
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Tiago,
Essa coisa disforme e sem cabeça a que chamam sistema, porque convém, enredou-nos numa teia de interesses que os únicos prejudicados somos nós, o mais baixo elo na cadeia de interesses.
Vivo/subrevivo de uma pequena empresa em nome individual, o que equivale a dizer precário, ando sempre no ZERO ou abaixo do ZERO e sempre que o banco me faz o (favor) de me pagar um cheque , não tendo saldo, combra na ordem dos 35 € independentemente do valor a pagar. Este procedimento mais parece as ajuda das TROIKAS, quanto mais á rasca está o pais, mais os mercados, outra coisa disforme, lhes chupam até os olhos.
A questão que coloco é esta, é a banca de tem de financiar a economia ou a economia a financiar a banca??? Eu parece-me que deveria ser a economia a financiar a banca e não o seu contrario. É injectado na banca paletes de dinheiro, que nem se sabe para onde vai…eu preciso da banca e ela leva-me até a pele.
Depois admiram-se que um destes dias surja num sitio qualquer uma escaramuça militar que sabe-se como começa mas não temos ideia nenhuma como pode acabar.
Sou da geração do tudo e do nada, do antes e do depois, que não merece o abismo para onde nos estão todos os dias a empurrar. Os apoios ao emprego jovem, os insentivos ao emprego, são apenas formas de encherem o cu a mais uns quantos amigos , amigos que agora irão (investir) em força para mamarem os milhões que vão estar ao seu dispor, quando se o estado pagasse o que deve ás empresas a economia por ela iria reconquestanto o seu lugar.
Abraços
Mama e não bufa! Só espero que a revolta total esteja ai mesmo à porta.
Não é o Estado a pagar, é o povo. As dÃvidas são sempre transferidas para o povo, os lucros, como sempre, são dos acionistas.
Rajoy mete-se a fundo no papel de cumprir os deveres (a sua linguagem é assim mesmo, “nosotros hemos cumplido los deberes”) por encima de qualquer consideração sobre as pessoas. Entretanto não acabam de aclarar as condições da tal linha de crédito. O que está claro é que é para manter a banca tapando os furados das entidades, favorecendo a quem provocou o desastre e engrossar o seu enriquecimento. Entretanto o sofrimento das pessoas realmente mais afectadas por estes jogos de poder, polÃtica e economia não se sente nos esquemas destas “militâncias” oprobiosas. Aqui vai um artigo de Josef Fontana, bastante esclarecedor do funcionamento destas doutrinas manhosamente predadoras:
http://www.rebelion.org/noticia.php?id=144304