Chantageados consumados e sem coluna vertebral, 1/3 dos eleitores, e participantes na farsa: cerca de 50% de eleitores; coisa inválida, portanto; mas satisfação já expressa :
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Camarada Vidal!
Tal como observou Fernando Pessoa, Lisboa e Atenas encontram-se situadas na mesma latitude geográfica e espiritual. Fomos nós, a meias com as colinas fatais de Roma, que inventámos a Europa e bastaremos nós para a foder bem fodida.
Espero que esteja tudo nas nossas mãos. E espero que sejamos nós, de facto, a foder a UEuropeia. Que acabe e depressa. (Vamos ler, de Hans Magnus Enzensberger, um alemão portanto: “O afável monstro de Bruxelas ou a Europa sob tutela”.)
Cadé o vosso texto sobre a aprovação da criminosa lei das rendas que vai pôr muitos idosos fora de casa? Isto começa a ser trágico, pois venho aqui ver se publicaram alguma coisa e topo com uma fotografia dos nazis alemães a marcharem em Paris.
Por falar em nazis alemães, já pensaram em estabelecer uma comparação entre os colaboradores dos nazis e os colaboradores da «troika»? É que tal como alguns desses colaboradores, como Musset, Degrelle, Laval e outros mais, muitos destes pseudo-governantes não se importam de fazer o que for para agradar a «troika».
Óptima sugestão. Vai dar trabalho, mas vai valer a pena. Ou nem isso: nem deve dar muito trabalho.
«Être d’avant-garde c’est savoir ce qui est mort; être d’arrière-garde c’est l’aimer encore».
Boa citação. Correcta a relação entre vanguarda e morte. Eu defenderei sempre a vanguarda. (Jean Clair?)
É oficial o povo cedeu à histeria imperialista. Um irlandês comentou oportunamente numa notÃcia do Irish Times:
“I am so, so proud to be Irish today after we elected our first female Taoiseach (primeira-ministra em gaélico) – Angela Merkel”
Kieran Magennis
Estes textos de Carlos Vidal fazem falta.
Mordem. Rasgam.
Mas não só os textos de.
A fotografia do desfile triunfal das tropas de Hitler numa Paris ocupada.
E The Second Coming colocado aqui com a precisão cirúrgica de um grito de alerta vindo do passado a inquietar-nos o futuro.A convocar-nos para o presente
Continua assim
A forma exuberante como foi anunciada a estrondosa vitoria do sim…quase 70% era dito com ar triunfal.
Mas 70% de 40% não é assim tanto como parece é como diz o Vidal, de 3.100 000 eleitores, 900 000 disseram sim ao Tratado que muitos deles nem sabem o que é.
A quadrilha da Irlanda nunca mais perdem um referendo.
Parente
Não achas que a Esquerda na linha PC – onde incluo o Bloco e outros – não devia pensar, porque é que a maioria dos Irlandeses que levantou o cú do sofá e foi votar, fez aquilo exactamente oposto, ao que a esquerda defende?
Já reparaste que a esquerda, mesmo com este desemprego todo que mete dó, subtrai em vez de somar? Estarão todos errados?
Esta esquerda que resta, lembra a do Alentejano que Ãa na auto estrada em sentido contrário. Não era ele que Ãa mal, eram os outros todos.
Este comentário faz-me lembrar os registos à pressa de alguns comentadores (mais grave,de alguns historiadores) sobre os acontecidos.Os vários e múltiplos acontecidos
O termo “medrosos” está muito bem aplicado,porque o que se tratou foi disso mesmo.
Citemos alguns outros que não vão na conversa da treta de Rui F.
“”Só faltou dizer que quem votasse não iria para a Sibéria”
“se a Irlanda, caso não ratificasse o acordo, deixaria em 2013 de ter acesso à “ajuda” dos fundos europeus de estabilização, circunstância que foi apresentada aos votantes como um prenúncio de caos económico e social.” (Estou só a citar)
“A insinuação feita por Bruxelas e pelo próprio governo de Dublin de que, a exemplo de situações anteriores, o referendo poderia ser repetido caso o “não” fosse maioritário. Richard Bruton, ministro do emprego, foi claro durante a campanha quando afirmou que poderia existir um outro referendo se o pacto não fosse ratificado.”
(ver aà em baixo o que diz Caxineiro).
A festa foi muitÃssimo maior nos idos de merkel do que na Irlanda.
É que esta história do “voto livre” tresanda a merda.
“Eis o paradoxo que mantém o “voto livre†nas sociedades democráticas: cada um é livre para escolher, desde que faça a escolha certa. Por isso, quando se faz a escolha errada (como quando a Irlanda rejeitou a Constituição da União Europeia), a escolha é tratada como erro; e o establishment imediatamente exige que se repita o processo “democráticoâ€, para que o erro seja reparado. Quando George Papandreou, então primeiro-ministro grego, propôs um referendo sobre a proposta de resgate que a eurozona apresentara no final do ano passado, até este foi descartado como falsa escolha.”
Ora o dever da esquerda não é a rendição ou o colaboracionismo. Pelo contrário, é o combate.Sem tréguas.
Não, não há subtracção nenhuma. A esquerda (comunista) enfrenta uma tirania como a nazi fascista. Não há aqui diferenças: faz-se HOJE sempre um referendo as vezes que forem necessárias até se obter o desejado resultado.
Carlos
Os PC’s do mundo todo só têm que se queixar deles mesmos, porque o capital lhes ganha em todo o campo.
O capital cumpre a sua função.
Os comunistas cumprirão também a sua.
(O feudalismo, por exemplo, também foi muito longo, produtivo e vitorioso.)
“Atenas: urge salvá-la!!”
Sugiro que comece a fazer as malas e a comprar um bilhete de ida para Atenas.
A Grécia governada pela extrema-esquerda vai ser uma maravilha que certamente não quererá perder.
Para já estão na calha apenas os moderados. Espero que tudo se transforme nos próximos anos. Poucos anos, que a coisa é urgente. (Tem de ser mais rápido que em 1945!)
Deus te ouça 🙂
Urge salvá-la mesmo.
E dar a oportunidade à corja que nos governa, sob a batuta de Merkel e companhia, a ficarem no desemprego. Como ficaram essas tropas que marchavam sobre Paris.
Ao PP?
Um corte de cabelo rasante como fizeram aos colaboracionistas
Ou como se fez ao Miguel Vasconcelos em 1640…..?
Nem que seja dum rés do chão!
Se mandássemos o PP de cabeça de um terceiro andar para a rua, ele provavelmente diria: É pá,..não gosto de brincadeiras dessas…
Os Irlandeses devem ter percebido que não adianta votar. Basta lembrar a fantochada que foi o último referendo
Esta recusa em participar num jogo viciado, poderá indiciar tambem um salto para um novo patamar; para uma nova consciencia polÃtica
A ver os novos episódios
Vamos lá ver.
Os irlandeses souberam lidar com os ingleses.
Deverão saber lidar, na devida altura, com os europeÃstas. Assim o espero.
Esta merda do povo ter opinião tem de acabar. Tem que se lhe impor à força a democracia popular à lá comuna. E depois de não gostarem também se os obriga a sorrir. Fodasse! Opinião contrário à nossa é que não!
Fodasse.António é isso.
É isso.A merda do fodasse tem que acabar.Opinião contrária ao fodasse do António é que não.
Mesmo que seja preciso umas botas fodasse.
À António
Este post é de uma hipocrisia extrema. Quando outros referendos com menos de 50% de participação foram feitos, em Portugal, já ninguém aqui os declararam como inválidos. Por outro lado, 900.000 mil pessoas são todas uma corja, cobardes e não merecem consideração. Que 50% nem se tenha dignado a ir responder pelo seu futuro, que aqueles que se dizem lutadores do povo (pelos vistos, estas 900.000 pessoas não fazem parte desse povo, são uma corja que, se calhar, devia ir para o Tarrafal ou outro campo de reeducação), como dizia, que aqueles que se dizem lutadores do povo não tenham conseguido passar a mensagem, mobilizar as pessoas, não merecem crÃtica. Irra que até irrita!
O povo irlandês tomou uma péssima decisão. Mas foi o povo quem a tomou. Dizer o contrário porque foram votar menos de 50% tira legitimidade a muitas das lutas que passam por este blog. Dizer que 900.000 pessoas são cobardes e sem coluna vertebral é simplesmente lunático.
Tanto disparate custa.
Ao menos devia ser exigido que se soubesse ler o que está escrito antes de se comentar feito uma barata tonta.
Ao menos…
Mais uma vez a esquerda mostra o seu profundo desagrado sobre a vontade do povo. A única vontade do povo que interessa é quando essa é igual à deles. Quando não é abre-se lugar à s mais variadas justificações e “interpretações” dos resultados. O PCP continua a achar que nos ultimos 30 anos não passa dos 10% (c.a.) porque isto, e aquilo. Não é novidade para ninguém que o PCP odeia a democracia, porque a democracia à s vezes tem destas coisas. O problema dos comunistas em geral e do PCP em particular, é a forma paternalista como são tratados pelos media. Não há um jornalista que os chame à razão, que nas TV´s, nos debates, nos jornais, os questione sobre o rasto de morte, miséria, e sofrimento que todos os regimes comunistas geraram neste mundo. Quando uma deputada comunista de seu nome Rita Rato tem a coragem de dizer em pleno 2012 “Gulag…? Nunca ouvi falar. Nunca estudei não ouvi falar sobre isso…”, e o assunto morre sem que a vergonha a consuma por dentro, está tudo dito… Quando diz, sem pudor nem vergonha, que não sabe “que questões são essas dos atropleos aos direitos humanos na China” goza, e brinca com todos aqueles que perderam (e perdem) a vida à s mãos dos seus ditadores tão queridos. É provavelmente a única manifestação de humor de um partido vazio de vida pela energia que emprega na construção de uma carapaça que lhe permita conviver serenamente sem que seja beliscado pela desgraças das suas experiências passadas e presentes.
A resposta da Rita Rato é justÃssima. É que é mesmo preciso estudar seriamente o assunto. Senão, vamos como os “novos filósofos”: primeiro, 3 milhões de mortes; depois, 40 milhões; por fim, cerca de 100 milhões. Se para estes merceeiros os números são importantes, qual a importância dos seus jogos?
E para quê referendos destes?, se só conta o que der o resultado “certo” à União Europeia ou lá como se chama o dejecto!
Parece que para o Vidal os números é que são importantes. Para ele, a existência dos campos de trabalhos forçados conhecidos por “gulag” depende da exactidão da contabilidade. E enquanto essa contabilidade não estiver apurada, a resposta de Rita Rato foi “justÃssima”. A saber, uma vez mais: «Nunca estudei não ouvi falar sobre isso…»
Tal e qual os negacionistas do holocausto. A mesma argumentação, o mesmo despudor, a mesma nojeira intelectual.
Eu não disse para mim, disse para os “novos filósofos” (sabe quem são?, foram? – entre eles estão alguns dos mais imbecis “cidadãos” franceses).
Tinham tanto mais a ganhar que fossem honestos… Escandalizam-se com a morte de uma única pessoa desde que seja possÃvel atribuir a culpa aos capitalismo. Demonstram a maior das indiferenças quando o genocidio é perpretado com foice e martelo. Primeiro tem que ser ver se foram 3 ou 100 milhões… É este o nÃvel de vergonha que lá fundo todos os comunistas sentem e tentam esconder…
Esta MD não é primária nem primata. É qualquer coisa entre, que não sei explicar (e peço ajuda).
Eu a rejeitar argumentos anticomunistas (os da contabilidade) e ela a enviá-los para o saco dos argumentos comunistas. Safa, como dizia o outro tosco!
A resposta devida à carpideira em funções já foi dada ao carpideiro em funções.Basta ir ler.
Quanto ao nÃvel de vergonha,a sua prestação perante o aqui e o agora é que é de bradar aos céus.Como é possÃvel que alguém minimamente decente diga o que disse sobre os suicidas gregos?
Porque a razão está aqui.Para tentar ocultar o odiento desta sociedade miserável,desta forma de governar da troika a quem alguns prestam vassalagem (mais o criminoso Passos) tudo serve.
Até o vir buscar gulags escamoteando que o debate sério terá que ir muito mais fundo do que as ruminações slogandÃsticas de quem quer que seja.
Sorry MD, mas as suas tentativas de esconjurar o crime que paira sobre os que nos governam há dezenas de anos não passam.
A responsabilidade dos crimes dos neoliberais não pode passar impune.
Há por aà uma piada que acho genial:
“That s my girl”
Referência a Merkel, claro.A quem Passos se prostra e obedece.Qual pulha em funções no grande estado da alta finança alemã
http://www.more-funny.com/2012/05/thats-russia-ms-merkel-no-thats-germany.html
Nojeira intelectual?
Mas é este nojo que diz isto?Este capanga que aqui e ali se espraia na mais abjecta propaganda da direita canhestra com pendor neoliberal caciqueiro?
Gulags?Rita Rato?
Recuso-me a discutir o tema proposto para debate pelo PP de escala.Porque muito há a dizer aÃ.Mas não estou para dar a PP nem a sucedâneos o privilégio de escolherem o tema a debater.
A agenda do post assentou arraiais na Irlanda,na pusilanimidade de quem cedeu à chantagem, na Grécia e no perigo do fascismo de botas cardadas.
O holocausto é um assunto demasiado sério para que PP agora aqui o queira colocar a martelo.Também aqui a tentativa de criar dividendos é por demais evidente.Tão evidente como o facto das antigas vÃtimas dos verdugos nazis serem no presente os continuadores dos seus métodos.
Reduzir a questão às perguntas de algibeira de um plumitivo ávido de protagonismo e usado pelos PP/MD isso sim é uma nojeira.
Ninguém tenha veleidades de reduzir a história do século XX a meia dúzia de patacoadas tiradas à pressa do livro negro dos EUA.Por exemplo quando se fala no estado racial nazi.A realidade do Estado racial surge com mais clareza nos Estados Unidos antes da Guerra de Secessão do que no Terceiro Reich: segundo as leis de Nuremberg, o que definia o judeu era também a pertença à religião judaica deste ou daquele seu antepassado, enquanto nos EUA a religião não exercia nenhuma função na definição do negro. O sangue decidia tudo: one drop rule. Hitler não possuÃa escravos (nem negros, nem judeus), enquanto nas primeiras décadas de história da república norteamericana quase todos os presidentes são proprietários de escravos (negros). Ou seja, a história negacionista não acaba nem começa no nazismo.Nazismo e é bom que se sublinhe,o marxismo foi o principal inimigo
Portanto para este folhetim já demos.Estamos dispostos a falar no tema quando tal acontecer, afrontando a direita peçonhenta e sem escrúpulos representada por quem quer que seja.
Mas quando falamos de cerrar fileiras em torno da Grécia?
Sorry PP …é mesmo isso que queremos.E não o bolsar argumentativo de quem não suporta ouvir a Internacional nem o chamar o nome aos bois
Neste post que fala na Irlanda e na Grécia, MD fala em gulags e aponta a prosa a Rita Rato.Naquele tom automático de quem há muito tenta apagar o que de facto se está a discutir.
Neste post que também fala na Grécia, aqui neste post que também fala da Grécia, lembro-me o que MD postou quando confrontada com o suicÃdio de uma mãe e um filho,que se projectaram dum edifÃcio com as mãos dadas:
“Mas mesmo que tivesse sido “o capitalismoâ€, mãe e filho saltaram para o abismo, livremente.”
Ficou quase tudo dito.
(nem vale a pena falar da boçalidade das invectivas aos jornalistas.O lixo ao lixo)
Este post fala da Irlanda. Fala da vontade do povo da Irlanda. Fala também da forma como a extrema-esquerda analisou a vontade do povo da Irlando: bando de burros medrosos.
Eu falei da forma como a extrema-esquerda se dá ao luxo de fazer juizos de valor sobre tudo aquilo que não vai ao encontro da suas ideias. O “Povo é quem mais ordena” depende do resultado. Nesse sentido falei da falta de vergonha que a extrema esquerda tem na cara para tecer estes comentários. A ligação à Rita Rato vem precisamente no seguimento da falta de vergonha, que é uma caracteristicas indispensável a qualquer comunista que se preze. Percebeu agora?
MD.
Eu sei do que falou e do que pretende falar.
A vergonha nunca foi o forte de uma neoliberal em bicos dos pés a tentar audiências para despejar o que pretende despejar.
Daà que este post, que fala na Grécia e na Irlanda,seja mais um pretexto para que MD tente adicionar contas com a contabilidade grosseira das suas mistificações
A sua falta de vergonha radica na mais que porfiada tentativa de afastar o assunto para Rita Rato e para os gulags.
A sua falta de vergonha radica que esta é apenas mais uma tentativa -desonesta- para falar do assunto pela qual está em pulgas.
A sua falta de vergonha radica neste seu jeito canhestro de fazer propaganda tentando com o seu quê de histérico esconder o que quotidianamente é aqui denunciado.
Eu sei que desta vez não percebeu.O seu objectivo é outro.
Leia o comentário de Antónimo.Claro e lÃmpido como água.
A sua prosápia mais uma vez não passa.Nem os seus torpes objectivos
Referendos para cá referendos para lá, este tem mais legitimidade que aquele, o povo foi traÃdo, o povo é soberano, as suas decisões têm que ser respeitadas, etc & tal……..
Pergunto! Quando é que as populações têm o direito (liberdade) de participar nas questões que lhe dizem respeito? Será só quando existe a certeza que as suas decisões são favoráveis ao diretório da U E?
E quando a decisão dos eleitores contrariar os intereses e os objetivos desse diretório? Deixa de ser válida?
Estou a lembrar-me dos referendos na França e na Holanda à bem poucos anos (Irlanda idem)!
Portanto quando os povos trocam as voltas à escora que os domina deixa de existir legitimidade. Depois cozinham todo o tipo de trafulhices para impor o que estava decidido antecipadamente .
Esta corja de candidatos a ditadores têm o descaramento de impingir às pessoas que vivem em liberdade. Que liberdade?
Isto é uma autentica fantochada que apenas serve os interesses do capital/financeiro ultra liberal.
Liberdade a sério:
Sobre o culto dos GULAG. Não me disponho participar em exercicios de contabilidade macabra para saber quem provocou mais vitimas que quem.
Se são vitimas inocentes todas devem merecer o mesmo respeito. Aà resta a quem tiver interessado discutir seriamente o assunto fazer um exercicio de honestidade e reconhecer com humildade que todos cometeram excessos, ninguém está isento de culpas.
Porque de outro modo é tentar retirar dividendos politicos à custa de quem sofreu e perdeu a vida, por expressar a sua opinião politica, pelas suas opções sexuais, pertencer a uma raça diferente, culto religioso, sofrer de uma diminuição fisica.
Omitir todas estas situações é fazer demagogia na tentativa de branquear os crimes cometidos por uns , dando mais relevo aos praticados por outros.
E quando digo “todas as situações” não excluo aqueles praticados durante séculos em nome de Deus.
Sobre a “ignorância” da Rita Rato não saber o que foram os GULAG, nada de admirar, se é tão jovem.
Certamente que a MD ignora o que foi o KKK , quem eram os seus seguidores, as atrocidades que cometeram, quem eram as suas vitimas, a impunidade de que gozavam perante as autoridades, quando terminou essa orgia de horrores e a luta que foi preciso travar ?
Mas o que eu mais admiro na MD, é o carpir do pranto pelas vitimas do comunismo, e não verte uma lágrima por as vitimas do Czarismo.
Se ignora isso, é outra vitima da ignorância.
Sabe quantos milhões deportou Stolipin para os confins do Imperio, depois do fracasso da Revolução de 1905/1907? Informe-se!
Perante a falta de informação que mostra ter a este respeito, de certeza que também ignora que nessa altura os deportados eram acompanhados por os familiares?
Continuando com a mesma mingua de informação também ignora que Akmola ( hoje Astaná atual capital do Cazaquistão) em lingua kazaque quer dizer cemitério de brancos?
Nessa época morreram mais de milhão e meio de deportados e familiares a drenar e abrir canais nos pantanos do rio Irtiche.
Sabe como eram feitas as viagens nesse tempo. A pé, de telega e kibitka, puxadas por cavalos ou bois e os mais sortudos iam em tarantás (charretes) em viagens que duravam seis meses e mais.
Carrissima MD; não insista em continuar a torturar a verdade. Não sabe que a verdade é a mãe da história, resiste ao tempo e à mentira?
Ok, percebi o seu argumento. As mortes de uns apagam a dos outros, é isso? Ou “os meus mortos são piores que os teus”.
Não percebeu nada.O que se lastima.
Será o fado?Ou outra coisa qualquer?
(Quanto à Rita Rato, veja bem por quantos posts andou a arrastar-lhe a asa.)
Mas agora deixe-se de tretas e leia o diálogo admirável a todos os tÃtulos entre Carlos Vidal e Justiniano.Faça como eu.Pode ser que aprenda algo.
Teve sorte o jornalista do CM.
Eu ter-lhe-ia perguntado se os patrões dele lhe pagam para entrevistar deputados sobre tópicos da história russa do século XX ou para fazer perguntas sobre a situação polÃtica, económica e social de Portugal 60 anos depois, num paÃs onde CDS, PSD e PSD recebem democratas como Khadaffi* nos seus palácios e congressos ou visitam a China com interessantes propostas de negócios.
Mas percebe-se que aprecie. Sempre que interveio por aqui não saiu da batida e repetitiva toada pimba da Coreia do Norte, Toma lá que Já Bem Vos Entalei com Esta Minha Inteligente e Tão Original Tirada.
(*não é descritÃvel o nojo do que uma série de filhos-da-puta fizeram ao filho-da-puta do Khadaffi)
“M.D. says:
Ok, percebi o seu argumento. As mortes de uns apagam a dos outros, é isso? Ou “os meus mortos são piores que os teusâ€.”
Carissima MD ; leu com atenção o que eu escrevi?
Por favor leia novamente e compreenderá que o que está escrito. É! “Se são vitimas inocentes devem merecer todas o mesmo respeito”. Repare bem que ainda acrescentei inocentes, a vitimas.
Mas se a sua resposta vai no sentido da interpretação que faz daquilo que leu.
Então não deve perder mais tempo a martelar com discursos asquerosos com odor a fossa séptica para carpir as vitimas de um dos lados, com o objetivo de branquear as provocadas por o outro. Nessa altura também tenho direito em fazer as minhas próprias interpretações.
Posso pensar que estou na presença de alguém que faz uso da demagogia como sistema. Ou de uma ignorante que está a imiscuir-se em assuntos que desconhece, outra pobre vitima alienada por os orgãos de informação cá do burgo.
Porque se insiste na mesma tónica tenho que lhe recordar as vitimas do capitalismo.
Posso começar por o massacre de Dresden, depois lembro-lhe o apoio prestado a Pol Pot, até chegar-mos ao dias de hoje.
O seu grande problema é não compreender ( nem aceitar) a voz da razão, move-a o instinto gnoseológico ultra conservador predador dos valores humanos. Tem horror a umas ideologias, mas defende cegamente outras sem conhecer os seus objetivos práticos
Por isso idolatra o individualismo de cada um por si. Porque desconhece em absoluto o que é a Antropologia Filosófica. Se percebe-se um pouco que fosse, sabia que o ser humano é um animal gregário, desenvolveu-se no seio de comunas sociais com normas éticas estabelecidas ainda antes de saber fazer uso da linguagem.
A sua falta de consciência social leva-a a pretender destruir o que a humanidade levou milénios a desenvolver.
(licas, faça-me um favor: vá morrer longe, está certo?)
“Chantageados consumados e sem coluna vertebral, 1/3 dos eleitores, e participantes na farsa: cerca de 50% de eleitores; coisa inválida, portanto; mas satisfação já expressa”
Dois reparos.
1. Os irlandeses que se deram ao trabalho de levantar o cú do sofá votaram assim. Não gosta, paciência. Os seus insultos para quem votou o contrário daquilo que pensa mostram bem o que é a extrema-esquerda.
2. Não estará a confundir um referendo ser válido com rectificativo? Votação abaixo dos 50% num referendo não quer dizer que o resultado não seja respeitado (lembre-se do último que foi feito por cá).
Acho que já comentei este comentário:
de arma apontada, ganho todas as eleições.
Nem que seja por abstenção e falta de comparência do contendor mais próximo. Nem que seja.
955.000 eleitores medrosos mais 1.556.000 eleitores merdosos deram a vitória à untuosa alemä. Os que votaram “Sim” säo medrosos, os que se absteram säo merdosos.
Glorificar a abstençäo, seja por que razäo for, é uma idiotice.
Os abstencionistas têm atenuantes: é que não querem participar naquilo que acaba por ser invalidado. Os irlandeses têm essa experiência.
Todos temos essa experiência, aliás. (A da participação seguida da invalidação e humilhação. Por isso é que são meio absurdos os “meios pacÃficos”. E há muito aà que fazer.)
Näo existem atenuantes algumas. Quem näo se mexe para fazer uma simples cruzinha num papel näo se vai mexer para fazer algo mais concreto, mais arriscado, exigindo maior esforço. Os únicos dispostos a usar “meios pouco pacÃficos” säo precisamente os que votaram “Näo”.
Os outros? Fazem como os suicidas na Grécia, que é precisamente o que a Goldman Sachs deseja. Que se matem sozinhos e näo levem banqueiros ou polÃticos corruptos com eles.
Nem sempre (ou quase nunca) referendos, eleições e parlamentos são entidades a respeitar. Distingo entre voto em branco (que é obediência ao sistema, mas indecisão apatetada) e abstenção (que pode ter força crÃtica e pode ser rejeição das formas regulamentadas de participar; mas também pode ser desleixo e preguiça; resumindo, pode ser isso, alheamento e preguiça, mas não é só isso). Enfim, teorizações para outras bandas, outros posts, etc.
Por mais que näo o queiras, a abstençäo näo é nada. NADA! Näo deslegitimiza coisa nenhuma, precisamente por poder ser desleixo e preguiça. É como suicidar-se em frente ao Parlamento em vez de pegar na mesma arma e limpar o sarampo a um “troyko”. É o que os troykos querem, muita abstençäo, de preferência que só votem os da laia deles para terem 100% dos parlamentos.
O voto de protesto é realmente o voto em branco (que näo é carta branca). E os polÃticos bem o tentam escamotear, para ver se o pessoal acredita, porque o que os faz tremer säo os votos em branco, porque säo pessoas que se mobilizam, saem do sofazinho, näo vai ao “chópingue”.
Razäo tinha o Saramago. O único problema é que o voto nulo näo entra na contabilizaçäo de eleitos. Se tal fosse, nas últimas europeias onde houve 5% de votos em branco deveria haver um lugar por ocupar!
Concordo que limpar o sebo a um troyko é mais importante que um suicÃdio. Sobre isso, nada a dizer nem a contestar.
Já não concordo com a apreciação positiva do voto em branco. É mais forte a abstenção por ser indefinida. Ainda me lembro dos que defendiam a subversão pelo invisÃvel (os situacionistas). E isto não é só teoria.
De qualquer modo, discordamos apenas à superfÃcie. De resto, acordo total.
“É mais forte a abstenção por ser indefinida.”
Abstenção não é nada.
O que é que diferencia um tipo que não vota porque não acredita no sistema, ou um que não vota porque foi à praia?
Quase nada, mas um “quase” muito importante.
O abstencionista crÃtico e o “preguiçoso” da praia, ambos rejeitam uma sociedade que os faz trabalhar para depois serem expropriados (do trabalho e do voto). E um e outro aplicam força nessa rejeição. Uma força que não é demovida pela propaganda “construtiva” do sistema. Não estou neste grupo, mas a força desta rejeição não me merece grandes reparos (pelo contrário).
A MD é como a Cricas; deve ter um papel com uns quadradinhos onde vai colocando umas cruzinhas na cara do Estaline, do Mao e por aà fora, até que virá o dia em que chegará a vez de denunciar a traição de Spartacus às autoridades de Roma: a traição a quem lhe matava a fome (consta que matou muitos Romanos)
Está a fazer o trabalho de casa, mas cuidado!…De polÃtica, não passa do livro negro, Arquitectura, conhece porque já ouviu falar, mas não fale de filosofia com MD, Vidal. MD é licenciada em filosofia e adora!!! Daà a confusão dos seus comentários; o não sair do sÃtio, do seu discurso.
Isto tem um nome em filosofia, mas eu nunca soube qual é
Cristas*
Olh’áqui Carlos, mais atenção.
A propósito do discurso do “bendigamos a paz, bendigamos a vitóriaâ€,ele teria escrito uma coisa deste género: “Engula esta que eu também a tenho de engolirâ€.
O senhor é fascista. Salazar era o quê, então?
Era um nacionalista-conservador ou um contra-revolucionário, se quiser. A diferença estará na concepção do Estado, ele entendia-o como limitado. Além disso, era católico. Ora, o fascismo é imanentista, tem grandes influências de Nietzsche e de uma certa leitura italiana de Hegel, sobretudo com Croce e Giovanni Gentile. Este enveredou pelo fascismo e o Croce assumiu o antifascismo, mas sem nunca aceitar os Direitos do Homem.
Entrevista a Antº José Brito. Abraços para o Renas Texidor.
CarÃssimo Vidal, medrosos, sem dúvida!! É a palavra (conceito e significação) que se sente desde há alguns anitos, como por vezes refiro e repito!!
Um medo estranhÃssimo!! Um medo que vai para além do medo prudente do desconhecido e da incerteza!! Há um medo do conhecido que entre dentes se esconjura! É um medo da mediocridade, como se Povos inteiros se houvessem esquecido de onde vieram, quem são, como aqui chegaram, porque aqui andam, temendo haver esquecido como caminhar e como fazer caminhos pelos seus próprios pezinhos!! É um tempo de grande menoridade! Há gentes que quebram espelhos por receio de se lá verem como não se vêm!!
Farelo para todos!! P…que…!
Não, caro Vidal, nada virá dos Gregos, há muito que tresandam a medo (mesmo aquela coisa do Syrisa ou aqui o nosso BE que anda mui preocupado com a economia alemã)!!
A coisa só pode vir de um tolo, possesso pela verdadeira estultÃcia da premencia das coisas e que, verdadeiramente, se possa borrifar na ortodoxia monetária!! (Um tolo com uma economia forte e verdadeira, à prova de sismos e coisas tais, e cujo povo, que conhece a sua história de todos os dias, não vá em cantigas. Um Italiano, talvez!!)
Caro Justiniano, evidentemente que dos pragmáticos gregos e de todo e qualquer pragmático nada virá.
A sua história do tolo (bem visionado, palavra empregue por relação com um certo visionarismo que partilho) levou-me a pensar que o meu amigo pensava num alemão. Erro crasso. O máximo que um alemão fez (genialmente) foi pensar num tolo de que não sabemos a pátria e que seria, como tolo sem pátria e memória, um redentor: falo de Parsifal claro. Quem em Montsalvat redimiu uma comunidade e uma humanidade. Mas Montsalvat era em Espanha!!, e não na Alemanha. Mas foi tudo isso pensado por um alemão, que viu as necessidades de Gurnemanz, Titurel e Amfortas, os homens elevados como elevado é o sentido de uma comunidade (traÃda por Klingsor – conhecemos a história). É próprio de um alemão do século XIX (e é próprio dos alemães de hoje conhecerem mal o seu século XIX). Todos os redentores alemães nesse século enlouqueceram ou morreram “sem idade” (Novalis), de Holderlin a Nietzsche. E foi um outro alemão, Heidegger, que disse (referindo-se a Holderlin), já no fim da sua vida, que “só um deus nos pode salvar”. E como os admiro a todos eles!…..
Resumindo, talvez o meu caro tenha razão: o tolo terá de ser italiano, o novo Parsifal, mas pensado por um alemão; ou, de outro modo, terá de ser de lado nenhum, terá de vir de lado nenhum e para lado nenhum.
Felicidades meu caro. O tempo urge. Já não sobra muito.
CarÃssimo Vidal, é-me mui difÃcil desdizer dos Alemães!! Quatro incontornáveis séculos de cultura e ciencias germanicas traduzem daqueles uma profunda espiritualidade e uma angustiante forma de entender o belo!! E dizer isto é de uma plana vulgaridade!!
Mas tão seduzidos estão todos (quase todos) que se entendem incapazes de prosseguir, os caminhos que tenham de prosseguir, sem aqueles!! Nos seduzidos mais perigosos está aquela esquerda que se entendia possuidora do espÃrito e do corpo da UE! Aqueles mesmos que entendiam o avanço como rumo certo à fazenda alemã para poderem sublimar a produção e dedicar-se exclusivamente à distribuição de riqueza (esses são os verdadeiros tolos)!! Há depois o tonto deslumbrado, perigosÃssimo, para quem o ouve ou lê, personagem das margens do tejo, que se entendia, a tÃtulo indivÃdual, como dono da própria Europa e que, presciente e grande europeista, se entende desobrigado da leitura dos papeis e tratados!! Depois muito se admira e chora, pois, ruidosamente, dores de corno!! Falo daquele que quase se entende pai da pátria contemporanea (um ignorante atrevido) a quem aconteceu, lamentavelmente para a Republica, ter sido Presidente!! Este tem sempre um lugar especial na nossa memória!!
Há depois alguns tontos bem aventurados e outros que nem são tontos mas apenas bem aventurados!!
Querem correcção sem correcção equilÃbrio com desequilÃbrio, sol na eira e chuva no nabal!! Insustentável e um absurdo!
Não sei!! Dizem que agora é que vai, que vão lançar ouro sobre a coisa Europa e que por então estaremos confortavelmente adiados!!
Um grande bem haja,
Eu olho à minha volta (para umas estantes, apressadamente) e vejo Dürer e Bach (ainda Buxtehude, Schütz, Telemann…..), e um século XIX, como dizia, quase inatingÃvel. É um paÃs estranho, denso e rarefeito, deserto nas ruas sem alma e cheio de loucos geniais. Mas há ali ao mesmo tempo, uma espécie de falta de durée. Inexplicável (se comparado com uma França ou mesmo uma Itália). Entretanto, desde Lutero que não querem grandes convÃvios. E, mais tarde, como depois daquele século XIX puderam cair no seu infame século XX e agora nas mãos desta untuosa criatura?
Estamos todos com um azar sem medida: eles nas mãos da untuosa criatura, nós elegendo no passado por várias vezes um ignorante irresponsável, aquele que com gáudio sempre se definiu como ignorante sonolento! Ainda me lembro dessa criatura dizer que não aguentava, por sono imediato, mais do que 5 páginas de Marx (e quantas linhas de Kant?). Porquê esta miséria? Isto sempre foi assim?
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Entretanto, o meu caro falava-me de um tolo redentor e no comentário imediatamente anterior falava-me de um tonto. Não são a mesma coisa, são a antÃtese um do outro. O tonto já não voltará á “ribalta” (como se diz), o tolo está por vir. Virá? (Onde está Parsifal?)
CarÃssimo Vidal, sem dúvida. É claramente a antÃtese um do outro, vejamos a coisa aprimorando Gil Vicente ou Calderon de la Barca (o nosso amigo Chesterton também muito afinava com tolos, tontos e loucos)!!
“deserto nas ruas sem alma e cheio de loucos geniais”, sem dúvida!! E são tantos, tantos e tantos!
O absoluto de Kant, a compaixão de Shopenhauer e o individualismo e falsa paixão de Nietzsche!! Da condenação e da redenção!! É toda a história da cultura e do pensamento ocidental!! É todo o ocidente, a que proselitamente designamos de universalidade!!
Mas como bem disse ali o meu caro Vidal, é para lado nenhum, ou melhor, é, talvez, voltar atrás!!
E já me esquecia (que não esquecia) do nosso, também, Jesuita!!! Ali onde a estultÃcie, a prudencia e sensatez se podem, por detalhe essencial, que não pormenor, fundir em tolÃce ou tonteria!!
” Esta é a vida eterna…” O grande Justiniano está inspirao, desde o Prólogo permeia todo o Evangelho, aparece necessáriamente também na nova liturgia da expiação, que se realiza na oração sacerdotal.
A expressão ” vida eterna ” não significa – como imediatamente talvez pense o leitor moderneiro – a vida que vem depois da morte, sendo a vida actual passageira e não uma vida eterna. “Vida eterna” significa a vida no sentido mais próprio e verdadeiro, a qual pode ser vivida mesmo neste tempo e contra a qual, depois, já nada pode fazer a morte fÃsica. É isto que interessa desde já ” a vida”, a vida verdadeira, que já não pode ser destruÃda por nada nem ninguém.