Porque considero que algumas coisas são de tal forma graves e essenciais (por porem boçalmente em causa os mais elementares princÃpios de comportamento num regime democrático, independentemente dos modelos socio-económicos que cada um defenda) para serem objecto de mero repúdio ou desabafo;
e porque considero que uma carta aberta deve, antes de mais, dirigir-se efectivamente ao seu destinatário e subordinar-se à eficácia da comunicação entre duas pessoas que levou à sua escrita;
será amanhã que escreverei uma carta aberta a Pedro Passos Coelho acerca das pressões (e seu tipo e ameaças envolvidas) que, segundo o Conselho de Redacção do jornal Público, o seu nº 2 polÃtico exerceu sobre um meio de comunicação independente.
Se, ao abrir a televisão pela manhã, vier a saber da exoneração de Miguel Relvas, o primeiro-ministro ter-me-á poupado esse trabalho.
O meu único comentário ao seu post é que a boçalidade parece ser a regra. Creio que o Renato Teixeira, devido à sua experência profissional, pode confirmar o que digo…
O que significa a inercia e silêncio dos Sind. Prof. quando se prepara o maior ataque à escola pública de todos os tempos?
Médicos, prof. Universitários ameaçam greves assim como outros F.P.
O que andam a fazer os srs pagos com os nossos impostos destacados nos Sind. Falta-lhes coragem? Entreguem os destacamentos trocando com outros, desblindando as eleições pouco participadas e sempre com os mesmos vencedores, venham para a escola agitar os colegas ou peçam a reforma para dar lugar aos mais novos. estamos fartos de generais medrosos que só pensam em si e nos seus partidos. Invadam a tranquilidade do MEC. Tenham um ato de coragem que nos livre deste silêncio já insuportável.
Lá se vai uma noite de sono para Passos Coelho…!!!!
Tenho a plena consciência que estás a sonhar demais, ao pensares que o Relvas será demitido.