A NATO vai realizar nova cimeira em Chicago, a 20 e 21 de Maio. Recorde-se que na última cimeira, realizada em Lisboa, em Novembro de 2010, procedeu-se à  revisão do seu conceito estratégico. Desde então a NATO exemplificou o qual a sua estratégia com a sua intervenção directa e indirecta na LÃbia. Não foi certamente fortuito que semanas antes do conflito interno ter irrompido, a NATO realizou manobras navais no Mediterrâneo. Este cenário demonstrou também como os EUA pretendem que o seu pilar Europeu tenha um papel mais interventivo, dado o desgaste das forças militares Estadunidenses, no Iraque e Afeganistão; e como a União Europeia se presta a alinhar.
Apesar da crise financeira e económica mundial, os paÃses da NATO continuam a aumentar as suas despesas e investimento em novas tecnologias militares: 70% dos gastos militares no mundo são dos paÃses membros da NATO. Em Portugal, enquanto se impõem medidas de austeridade sobre os trabalhadores, os militares e forças de segurança, e cortes orçamentais nos serviços públicos, utilizam-se milhões de euros para adaptar e dispor as Forças Armadas Portuguesas à s exigências da NATO.
A história ensina como o imperialismo procura a guerra como solução para os seus problemas económicos. Vários são os cenários com potencial de escalada, sendo o mais preocupante as ameaças ao Irão. A possibilidade de um ataque Israelita ao Irão vai-se tornando cada vez mais real, havendo quem preveja o aproveitamento da janela de oportunidade antes das eleições presidenciais no EUA, em Novembro. Um enviado dos EUA a Israel declarou que os EUA estão preparados para atacar o Irão “se necessário”. A Casa de Representantes dos EUA prepara-se para votar a resolução 568 que declara pretender “evitar que o Governo do Irão adquira capacidade de armas nucleares”. Mas crÃticos da resolução afirmam que a resolução irá apenas baixar a fasquia para um ataque militar. A votação irá ocorrer alguns dias antes de negociações com Teerão, subvertendo a possibilidade de diplomacia. Segundo o grupo Britânico CODIR (Comité pela Defesa dos Direitos do Povo Iraniano) a resolução efectivamente apela a um ataque militar assim que o Irão atinja uma ambÃgua “capacidade de obter armas nucleares” (ambÃgua dada a convergência entre desenvolvimento da tecnologia nuclear para fins energéticos e fins militares). Segundo a CODIR a aplicação desse critério implicaria ataques sobre o Brasil, Japão, Holanda, já para não referir Israel, que não assume oficialmente possuir armas nucleares. Relatórios dos vários serviços de inteligência dos EUA concluÃram recentemente não existirem quaisquer evidências de que o Irão não esteja simplesmente a prosseguir, como reclama legitimamente no âmbito da sua soberania, o desenvolvimento de tecnologia nuclear para fins energéticos. Um ataque sobre o Irão é porventura actualmente a acção militar com maior potencial para conduzir a uma guerra de gigantescas proporções.
Em 2010, durante a cimeira de Lisboa, realizou-se um grande evento contra a NATO e pela Paz. Nos EUA, prepara-se também uma contra-cimeira pela paz e justiça económica. E em Lisboa, um conjunto de organizações apela à participação num desfile PELA PAZ e CONTRA A NATO.
Henry Ford – A guerra dá lucro. Para os banqueiros internacionais, instigar guerras e enviar jovens para a morte é o melhor de todos os negócios.
Como se vê, a Esquerda Radical não se envergonha de
chorar um ditador como o da LÃbia . . .
A última trincheira : A LÃbia, em que tanto a Rússia (mal desKGBiada,
e a China Comunista entravam as Nações Unidas de promulgarem
sanções mais severas ao Talhante-Mor Bashar al-Assad . . .
Acima de tudo a E.R de cá é *coerente*____até à negação de tudo quanto apregoa.
Caro Licas, você não desaponta. é assim tão difÃcil compreender que alguém desaprove a ingerência estrangeira sobre os assuntos internos de um paÃs, promovendo um conflito interno ao fornecer armas e inteligência a facções internas “rebeldes” suja ideologia, programa polÃtico e representatividade sejam ambÃguas ou questionáveis, e depois use esse mesmo conflito como pretexto para intervir directamente, quando esse paÃs não representava nenhuma ameaça para o exterior (tanto que meses antes os mesmos paÃses que atacaram a LÃbia tinham com ela relações comerciais e diplomáticas; é tão difÃcil compreender que se desaprove esse processo sem ser um apoiante do regime de Kaddafi? É-lhe tão difÃcil compreender que se pode ser contra as opções belicistas de invadir e ocupar o Afeganistão e o Iraque sem se ser favorável aos regimes dos Talibã ou de Saddam Hussein. As relações internacionais não se resumem a “morto ou vivo”, “aliado ou inimigo”.
Radical, nunca me tinham chamado. Não me revejo no termo.
MagnÃfico.
E com classe.
André Levy says:
18 de Maio de 2012 at 8:03
Caro Licas, você não desaponta. é assim tão difÃcil compreender que alguém desaprove a ingerência estrangeira sobre os assuntos internos de um paÃs, promovendo um conflito interno ao fornecer armas e inteligência a facções internas “rebeldes†suja ideologia, programa polÃtico e representatividade
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Levy
Com certeza já notou que não estams no século XX, e que às nacionalidades
(e à *isenta* teoria de que se não deve interferir nos assuntos internos de um estado soberano) tem vindo a ser cada vez mais presente a *necessidade* de englobar/englobar-mo-nos numa outra realidade: é de que todos pertencemos à espécie humana.
O seu princÃpio Levy tem vários perigos: o de manter ditadores no poder porque possui
armas (no caso SÃrio provenientes da União Soviética – o sol na terra- e tranquilamente poder, até, matar os seus concidadãos em vez de : lhes ouvir aop que aspiram, construir órgãos de soberania para que essas reinvindicações tenham possibilidade de serem livremente discutidas, e assim por diante.
MAS , um grande mas, Levy desconfia da legitimidade dos oponentes de Bashar al-Assad . . . NADA FEITO.
Meu caro: nós sabemos muito bem no que resultou o princÃpio extreme das nacionalidades. Hoje em dia cada vez menos se suporta, e muito bem, que haja ditadores
impunes. E faço justiça que Levy esteja também no mesmo propósito, só que . . .
desconfio que para muita gente haja ditadores simpáticos e outros detestáveis.
Quanto ao Afeganistão e Iraque podemos até estar de acordo com a ideia de que foi
uma *extrapolação latina* do Bush pai: ah eles (os islamitas) atacaram-nos? Vão pagá-las
lá isso vão . . . Latina aqui é um adjetivo significando *emocionalmente não controlado*.
Percebe-me, não é?
Agora só lhe faço uma pergunta (que responderá se assim o entender): que legitimidade democrática pode ter Bashar al-Assad para se intitular presidente da república sÃria, se finalmente acabar por matar todos os adversários polÃticos ? Eu acho que não tem nenhuma, Levy , talvez, o louve por restabelecer a paz. CRITÉRIOS . . .
Uma cabotinice pegada ou apenas o transpirar da ideologia imperial?
A LÃbia é o melhor exemplo pra desmistificar o paleio de “licas”.Traduzido no silêncio sepulcral que o dito “licas” dedica ao tema.
Talvez porque todos já termos tomado consciência do que se tratou na LÃbia e de que forma os “órgãos de soberania foram criados”. Por quem,para quem e porquê.
Arrumado o assunto lÃbio, volta-se “licas” para o caso sÃrio!
De repente a náusea
Quem é que forneceu inteligência a quem?
Licas:
pára com as pantominices
a “oposição” na SÃria foi toda armada e apoiada tecnlogicamente com fundos financeiros vindos do exterior
http://syria360.wordpress.com/2012/03/20/the-syrian-opposition-admits-foreign-governments-are-aiding-them/
Xatoo se calhar via dizer que a Guerra que os Portugueses
travaram em Ãfrica. . . foi consequência da RDA , a Checoslováquia , a URSS , Cuba , a Suécia municiarem os Angolanos, Moçambicanos, Guineenses, de apoio logÃstico, dinheiro , armamento, hospitais . . . PORQUE DE OUTRA FORMA NÃO CONSEGUIRIAM NÉPIA . . .
(É assim que os *iluminados* vêem os movimentos dos povos para a independência).
Mas, paremos! Aqui foi a malta fixe das Repúblicas Populares que deu a ajuda para a emancipação e Xatoo acha adnirável. Quando entra o Satã (EUA) tudo dá uma volta de
180 graus e fica-se *enjoado* . . .
Enjoado mesmo!
(Não só pelo conteúdo,mas também pela forma)
Quando faltam os argumentos, a Fisiologia avança . . .
Tome uma limonada, sem açúcar . . .
Outro assunto: os merdosos dos Maometanos ainda não aprenderam
algo que no Ocidente já tem 200 anos de prática: não misturar o Clero como tal na PolÃtica.
É no Irão que a *coisa* chega ao paroxismo : a ~ultima palavra no que é *justo* e
*detestável* é arbitrado por um *Ayatollah* . . .
(Assim, jamais chegarão à democracia . . .).
Duas notas brevÃssimas:
– após a tentativa de chutar para a SÃria ( o assunto é por demais sério) “licas” vira-se para os Maometanos.
– de repente o vocabulário peculiar deste sujeito fez-me lembrar Breivik. O terrorista de extrema-direita norueguês escreveu um manifesto de cerca de 1500 páginas…quantas delas contra a “dominação islâmica” .
Outros chamam-lhe “merdosos islâmicos”
O que se pode chamar a “isto”?
nem os maometanos, nem os yanks, pelos vistos… o fundamentalismo cristão tornou-se no eixo central da polÃtica americana de há uns 20 anos para cá. os republicanos agarram-se a todas as formas de preconceito e de atavismo existentes na sociedade americana para não se transformarem no «partido do taxi», dados os estreitos interesses de classe que servem, e os libbies respondem como podem (mal) a essa enxurrada de fanatismo que vem da direita. a palavra do dia é o «born-again christian», e até gajos progressistas renderam-se a isso.
quanto ao Irão, se os ayatollas durarem mais 10 anos, já é muito. o islamismo não tem força entre os mais jovens, é dar tempo ao tempo. paÃses como o paquistão preocupam-me muito mais…
Retomando o *dossiê* SÃria. . .
Basta Xatoo nos elucidar se o Regime justo
__É formado por um único partido polÃtico,
__Se a escolha do Presidente da República deve recair numa FamÃlia apenas
__Se a (como nas Monarquias absolutas) os filhos devem por direito próprio suceder aos pais,
__Se a maneira de reduzir as naturais diferenças de opinião entre os naturais se faz matando os oponentes, bombardeando indiscriminadamente as cidades,
SE FOR ASSIM, temos que dar razão ao Xatoo . . .
Não!
Sorry “licas” mas a sua pequena deriva continental à procura de pasto não permite resposta.
As pequenas provocações apenas permitem ver alguma desorientação. Quiçá algo mais.
O plural majestático fica-lhe tão bem!
De says:
18 de Maio de 2012 at 18:04
Duas notas brevÃssimas:
– após a tentativa de chutar para a SÃria ( o assunto é por demais sério) “licas†vira-se para os Maometanos.
– de repente o vocabulário peculiar deste sujeito fez-me lembrar Breivik. O terrorista de extrema-direita norueguês escreveu um manifesto de cerca de 1500 páginas…quantas delas contra a “dominação islâmica†.
Outros chamam-lhe “merdosos islâmicosâ€
O que se pode chamar a “isto�
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O que eu chamo ao insulto a minha inteligência a sua aproximação ao Breivik e a
de que é analfabeto …
O QUE EU DISSE:
Outro assunto: os merdosos dos Maometanos ainda não aprenderam
algo que no Ocidente já tem 200 anos de prática: não misturar o Clero como tal na PolÃtica.
É no Irão que a *coisa* chega ao paroxismo : a ~ultima palavra no que é *justo* e
*detestável* é arbitrado por um *Ayatollah* . . .
(Assim, jamais chegarão à democracia . . .).
______________
A espécie humana , qualquer dos seus membros, induz imediatamente:
____De, o grande De, acha perfeitamente admissÃvel, quiçá louvável, que um sistema
polÃtico seja submetido aos ditames do *Ayatollah* . . . Seria semelhante a que o
Decálogo católico servisse de norma geral à nossa Constituição PolÃtica.
____A *minha* opinião ( dá-ne licença . . .) é a de que, à semelhança de tudo o que
acontece nos paÃses democráticos, a religião limita-se ao comportamento do indivÃduo
como crente, JAMAIS na qualidade de cidadão . . .
Na próxima oportunidade de emendar a Constituição da República Portuguesa exijo
que De proponha (como no Fascismo) uma Concordata com a Santa Sé —– para que
haja coerência com que exarou acima . . .
Se assim não for, eu permaneço afirmando que De (o Grande) não passa de um
HIPÓCRITA. . .
“licas”
Sorry.
O seu comportamento resvala para o patético.E mal oculta a xenofobia.
Quém não vê que a Revolução da Pérsia (Irão) contra o Xá,
foi *abarbatada* pelo clero muçulmano e deste
ficou refém, está precisando de óculos.
Mas aqui, contra o que diz o Profeta Marx, já não é a religião
o ópio do povo . . .Deixou de o ser . . .
🙂
…e que tal um chazinho de cidreira?
ou prefere de Papaver somniferum?