Uma colecção de artigos recentes sobre os eventos na Grécia, o tÃtulo deste post é dos meus  “Headlines” favoritos, cortesia do Económico:
Esquerda radical quer nacionalizar bancos e rasgar acordo com ‘troika’
Extrema-esquerda grega diz que acordo com a troika é nulo
Syriza: “É óbvio que o veredicto popular torna nulo o acordo de resgate”
Grécia: Syriza impõe condições radicais para formar governo
“Veredito do povo exclui governo que aplique memorando”
Greek leftist leader lays out radical agenda
Leftist sets tough conditions for Greek government
Greek Pro-Bailout Leaders Told by Syriza to Revoke Aid Pledges
OK, no memorandum, but what then?
IIF: Pace of Greek budget cuts could be moderated
‘Germans Won’t Pay for Greece’s Vacation from Reality’
Greek Leaders Given Bailout Ultimatum as Syriza Begins Talks
German Stocks Fall on Greek Impasse; BMW, Munich Re Drop
El lÃder de la izquierda radical intenta formar Gobierno en Grecia
Grecia se convierte en un puzzle polÃtico casi imposible de encajar
‘Levantaos, mostrad respeto al lÃder’ (revelador acerca dos Nazis Gregos…)
Grèce : Tsipras exclut un gouvernement de coalition soutenant l’austérité
Election results nibble away at eurozone credibility
Greece Threatens To Destroy Euro, France’s Hollande Rejects Austerity, Alexis Tsipras, has broken the pro-Europe control of the country’s major parties. Tsipras has threatened the rest of Europe, saying “this crisis isn’t just Greek, it’s European […], there will either be a collective, sustainable and fair European solution to the public debt issue or it will collectively fall apart,â€
(já agora em França)  François Hollande bloqueia preço dos combustÃveis
Actualizações “ao minuto”:
Eurozone crisis live: Bailout pledges ‘null and void’ says Syriza leader
Elections 2012: Live news blog, May 8
Alguns balanços das eleições e análises:
Várias posições (BE, KKE, Syriza…)
Greek elections: If the Left were united they could have won (I)
Grécia: hecatombe dos partidos da troika e necessidade de governo das esquerdas
A POUCA IMPORTÂNCIA DESTAS ELEIÇÕES (pois… convém reler isto e isto)
Deal or no deal? A leading Syriza activist’s thoughts on coalition and the left
Elections in Greece and France herald fresh social conflicts
Greek election: The austerity parties have collapsed. This is the moment of truth for the left
Greek vote proves disaster for ruling class
THE GREEK CAULDRON (dá um certo enquadramento, é do final de 2011)
PS – Só não coloco a posição do PCP acerca dos resultados eleitorais e o novo cenário polÃtico na Grécia porque não a encontrei…Â
Já agora põe lá isto. É uma entrevista a um membro do SYRIZA, anterior às eleições. Mas resume bem as suas posições.
http://www.redpepper.org.uk/the-choice-facing-greece/
Obrigado pelo contributo, se conhecerem outros textos com várias perspectivas enviem
“Só não coloco a posição do PCP porque não a encontrei… ”
Ainda não se decidiram sobre o assunto, que é muito delicado.
Até porque o KKE já teve o gosto de fazer referências pouco abonatórias ao PCP.
“Só não coloco a posição do PCP porque não a encontrei…”
Espreitou aqui?
http://www.pcp.pt/declara%C3%A7%C3%A3o-conjunta-de-partidos-comunistas-de-estados-membros-da-ue-contra-o-pacto-de-estabilidade
Está lá escrito: “Nós, Partidos Comunistas e Operários, valorizamos e saudamos a resposta de massas que os trabalhadores e outras camadas atingidas, pelas medidas e pelas polÃticas do grande capital desenvolvem na Grécia, na Irlanda, Portugal, Espanha e Itália e apelamos aos trabalhadores e aos seus sindicatos, à s organizações de massa do povo, a resistir a estes ataques renovados, à mobilização e à afirmação da resposta da classe trabalhadora à crise do estado do capitalismo monopolista.
Perante as batalhas actuais, os nossos Partidos irão apresentar a visão do Socialismo como a resposta definitiva para esta crise do sistema capitalista.â€
Impressionante, eu pergunto pelas declarações do PCP acerca dos resultados na Grécia e você apresenta-me uma declaração generalista de 3 de Maio, as eleições na Grécia foram dia 6 de Maio!? O que gostaria de ler, conhecer é a declaração ACERCA DOS RESULTADOS DAS ELEIÇÕES. Assim que sair agradecia que me dissessem para também partilhar. Acho que está claro no post, mas já agora vou ser mais explicito.
“eu pergunto pelas declarações do PCP acerca dos resultados na Grécia” ???
Normalmente depois da saÃda dos resultados oficiais, quando é caso disso, o PCP costuma congratular os partidos amigos. Já saÃram os resultados oficiais? A direcção do KKE já se pronunciou? Provavelmente. Esperemos pois serenamente pela reacção do PCP. Mas não se ponha o carro à frente dos bois.
6 de Maio RTP
O PCP considera que os eleitores gregos e francesas votaram hoje pela mudança e condenaram as polÃticas europeias “de exploração dos trabalhadores e dos povos”, mas teme que, apesar disso, os resultados se traduzam “em mais do mesmo”.
“Os resultados expressam sobretudo uma vontade de mudança, quer por parte do povo grego, que por parte do povo francês, e sobretudo uma condenação muito forte das forças polÃticas, independentemente da sua natureza ideológica, que têm defendido, assumido e executado as polÃticas da União Europeia de exploração dos trabalhadores e dos povos e de ataque à soberania dos próprios estados”, afirmou Ângelo Alves, da comissão polÃtica do PCP.Os comunistas portugueses consideram que este é o “traço mais marcante” das presidenciais francesas e das legislativas gregas de hoje, mas sublinham que “uma coisa é a vontade expressa” pelos eleitores e outra é “a incidência real e as mudanças polÃticas reais que vão acontecer” em França, na Grécia e também na Europa em geral.
“Em relação a França, [o socialista] François Hollande oscilou entre um discurso em que se tentou demarcar de uma polÃtica que o seu partido, e a famÃlia europeia a que pertence, defendeu e tem vindo a executar em outros paÃses, e o chamado discurso da responsabilidade europeia, em que foi muito claro que nada seria posto em causa, nomeadamente, o tratado orçamental”, explicou Ângelo Alves, em declarações à Lusa.
O dirigente do PCP destaca que, “aliás, uma das propostas mais emblemáticas de François Hollande pode resumir-se” desta forma: “Colou ou quer colar um autocolante que tem as palavras crescimento e emprego em cima de um tratado que impede esse mesmo crescimento e a criação de emprego, como está bem evidente na espiral recessiva e de austeridade que vive neste momento a Europa”.
Quanto à Grécia, acrescentou, apesar da “forte condenação aos dois partidos do sistema”, a questão é que “o próprio sistema eleitoral, com o bónus de 50 deputados ao partido mais votado, poderá vir a possibilitar um acordo entre a Nova Democracia e o PASOK”.
“E poderemos vir as ter mais do mesmo. Um Governo chamado de unidade nacional cujo ponto comum, o fator de unidade, será cumprir o memorando [de ajuda externa] e as medidas de exploração dos trabalhadores e do povo grego, pelo menos, até 2015. Portanto, poderemos ver goradas as expetativas e a vontade expressa pelo povo grego de mudanças reais”, sublinhou.
Para o PCP há ainda uma outra “leitura importante” das eleições de hoje nestes dois paÃses europeus: “É que a luta social e de massas, quer em França, quer na Grécia, mas com mais incidência na Grécia, teve uma influência direta nos resultados”.
“Será essa luta de massas e essa luta social o fator determinante para virmos a aferir se esses resultados se poderão traduzir no futuro em reais mudanças polÃticas. Tal como em Portugal será a luta de massas e a luta social um dos fatores mais determinante para a mudança politica”, acrescentou.
Ângelo Alves considerou ainda uma “notÃcia positiva” a saÃda de Nicolas Sarkozy da Presidência francesa por ser “o afastamento” do “poder executivo” de uma “direita reacionária”, “com todos os perigos que acarretava do ponto vista económico e social e do ponto de vista dos valores, com referências e polÃticas muito agarradas ao racismo, à xenofobia, ao discurso anti- imigrantes”.
O socialista François Hollande ganhou hoje as eleições presidenciais francesas, derrotando, na segunda volta, o ainda Presidente Nicolas Sarkozy.
Na Grécia, as projeções oficiais das eleições legislativas que os conservadores da Nova Democracia (ND) obtiveram o maior número de votos, mas longe dos necessários para formar governo.
Ok! Está mais perto, mas ainda não está lá, é uma entrevista e não uma declaração oficial e sobretudo, não comenta os resultados finais que abrem um cenário novo:
Quanto à Grécia, acrescentou, apesar da “forte condenação aos dois partidos do sistemaâ€, a questão é que “o próprio sistema eleitoral, com o bónus de 50 deputados ao partido mais votado, poderá vir a possibilitar um acordo entre a Nova Democracia e o PASOKâ€.
“E poderemos vir as ter mais do mesmo. Um Governo chamado de unidade nacional cujo ponto comum, o fator de unidade, será cumprir o memorando [de ajuda externa] e as medidas de exploração dos trabalhadores e do povo grego, pelo menos, até 2015. Portanto, poderemos ver goradas as expetativas e a vontade expressa pelo povo grego de mudanças reaisâ€, sublinhou.
Isto está ultrapassado, comenta uma não realidade. Quero conhecer a posição face à situação real. Se ainda não conhecem basta reler o post (tem muita informação) e podem reler isto , acho que muita malta quando leu esse post ainda não se tinha apercebido da situação real, não se tinham apercebido do novo cenário e da derrota brutal sofrida pelos troikistas, daà ter feito este post hoje, a malta anda pouco informada. O século XXI exige uma rapidez e capacidade de resposta que muita malta anda não se adaptou. Estamos numa nova era, os anos 90 já morreram há muito…
“Isto está ultrapassado, comenta uma não realidade.”
Obviamente. A própria notÃcia o confirma: “Na Grécia, as projeções oficiais das eleições legislativas†revela que quando o dirigente do PCP se pronunciou nem havia ainda resultados oficiais. Tenha calma e espere um pouco…
Limitei-me a transcrever um entrevista que encontrei por aqui dada por Ângelo Alves, da comissão polÃtica do PCP, na noite das eleições ainda quase nada se sabia.
É informação relevante, peço desculpa se respondi num tom desadequado. Fez bem em dar o toque. Mas era só pa clarificar que isso ainda não é uma análise ou declaração acerca dos resultados.
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