Que na próxima quarta-feira, dia 2 de Maio, ninguém diga que este povo está adormecido, resignado, acobardado…
É tempo de agitar consciências e de resgatar aqueles que fomos perdendo pelo caminho. Fazer das fraquezas forças e lembrar que é mais, muito mais, aquilo que nos une do que o que nos separa! Estou certo de que o dia 1 de Maio de 2012 será recordado por muitos e muitos anos! Encho o peito de sonhos e de esperança e amanhã percorrerei as ruas com a certeza de estar do lado certo!
Tenho, desde criança, um fascÃnio quase inexplicável pelo hino da CGTP (pode-se mesmo Tiago?). Espero que amanhã, no final da manifestação possamos cantá-lo todos juntos!
Mais manifestações, mais centenas de milhares nas ruas, mais faixas e bandeiras, mais palavras de ordem e canções de protesto e, entretanto, os «nossos representantes democráticos» que parecem muito mais apostados em beneficiar outras forças, dirão, com um sorriso escarninho, que o povo fez uso das suas prerrogativas democráticas e constitucionais…
Chris Gupta: “A constituição de uma «Democracia Representativa» “consiste na fundação e financiamento pela elite do poder de dois partidos polÃticos que surgem aos olhos do eleitorado como antagónicos, mas que, de facto, constituem um partido único. O objectivo é fornecer aos eleitores a ilusão de liberdade de escolha polÃtica e serenar possÃveis sentimentos de revolta…”
Tal como as eleições, também as manifestações, as faixas e as bandeiras, as palavras de ordem e as canções de protesto fornecem aos cidadãos a ilusão de liberdade polÃtica e acalmam possÃveis sentimentos de revolta…
No dia 2 de Maio, o cidadão que participou nas manifestações, que agitou as faixas e as bandeiras, que gritou palavras de ordem e cantou canções de protesto, sentirá que cumpriu o seu dever… Embora esteja um passo mais próximo da miséria…
é tão estranho ler este post no “day after” :S
parece tão inocente
assim, sem os acontecimentos de ontem
realmente, não há imaginação para o que eles trazem na manga
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