O MSE (Movimento Sem Emprego) é um grupo de trabalhadores que alterna a sua condição entre o desemprego, o sub-emprego ou a precariedade, e estamos empenhados na criação de um movimento para o combate polÃtico e para a defesa dos nossos direitos.
Porque somos independentes de qualquer estrutura sindical ou partidária e vivemos sobretudo do dinheiro que conseguimos reunir nos plenários, escolhemos o auto-financiamento como forma de angariação de fundos, que usaremos para as actividades do MSE, nomeadamente na produção de panfletos que ajudem à divulgação dos plenários e acções de luta que se venham a desenvolver.
Por isso mesmo abrimos uma conta, da qual prestaremos contas a cada três meses, para a mailing list do MSE. Lá constará todas as entradas, oriundas dos plenários e de eventuais doações, bem como o destino das verbas recolhidas.
Assim, convidamos todas as pessoas, na proporção das suas possibilidades, a ajudar a financiar o MSE.
0035 0817 0000 3990 5004 2 – Caixa Geral de Depósitos
Cada euro será aplicado na luta contra o desemprego!
Participa no MSE e organiza-te num plenário próximo de ti.
Podem contar comigo dentro das minhas possibilidades.
Obrigado pela disponibilidade José Madley. Cada euro será significativo. 😉
O exemplo vem dos protestos que irromperam ontem em directo na Televisão da Grécia: Aplausos para a informação mentirosa que nos é veiculada a todo o momento em doses cavalares por aldrabões principescamente pagos:
Xatoo, enganou-se na posta onde queria deixar este comentário, não?
Cumps.
Aqui está uma bela proposta para um movimento como este que o Renato propõe. Movimento do Lançamento do Yogurte (MLY). Aqui em portugal seria o Movimento do Lançamento do Mexerico(MLM) ou das queijadas de Sintra. Ainda não decidi, qual a movimento a adaptar à inércia do burguesismo!
Óhhhhh Renato, francamente!
Não são este género de movimentos que devem ser propostos ao “povo”!
Está completamente estéril este tipo de ideia. São meras curiosidades da inteligência, que aos meus 16, eram já vistas como caducas.
Repare por exemplo nos inúmeros casos, em que artistas plásticos propõem “intervenções” desta natureza, terminando quase sempre numa sala branca com uns catálogos sobre uma mesa, uns vÃdeos que só eles o entendem mais uns quantos senhores interessados por conveniência e amigos idem. Sabemos também e muito bem que tipo de movimentos devem ser proposto neste momento à s pessoas; não há que ter medo em montar uma “Casa de Elvas”, desta vez não repleta de meninos órfãos, mas de polÃticos empresários, amigos e afins. Como se diz em Espanha “a por ellos!”
O tempo já não é muito e se o desperdiçamos nestes devaneios da boa intenção, acabamos todos em mãos da democracia do enxovalho.
Abraço.
Um movimento para o combate polÃtico que lute contra o desemprego contribuirá para muito do que fala.
Abraço.
Ora aà está o grande equÃvoco! Não se deve lutar contra o desemprego, porque é uma luta vã. Não vê a luta contra a pobreza, os séculos que leva e as fortunas que tem erguido. Deve-se sim lutar para não se ser nem sequer empregado. Parece uma luta impossÃvel, mas é pura ilusão. Desempregamo-nos porque não precisamos de estar empregados. Quem precisa de empregados são os patrões e os seus vÃcios. E aqui começa outra luta, que é a luta contra qualquer vÃcio como por exemplo a estúpida vontade de ter.
Tenho que mudar as lentes aos óculos ou mudar de paÃs, pois deve ser mais em conta um voo de baixo custo para a Conchichina!
abraço
O movimento luta pela justa divisão do trabalho, não pelo trabalho per si. Não vejo como se pode prescindir disso quer do ponto de vista da sociedade quer do ponto de vista da sobrevivência. Ao contrário do que diz são os patrões os primeiros que se podem dar ao luxo de deixar de trabalhar. Quem não nasce com reserva não tem outra alternativa.
Experimente ficar sem trabalho! Verá, e falo por experiência própria, como é prescindÃvel. O que não é prescindÃvel é pensar com humildade, embora custe lá chegar, a a falta de trabalho ajude a entender essa perspectiva. O processo é ao contrário, dispenso ter para prescindir da necessidade de alimentar essa vontade.Quero dizer que não se acumulam as lutas, procura-se sim evitá-las. A grande luta é a luta interior, porque a economia do futuro estará aos pés do conhecimento juntamente com o sentido espiritual que este necessita. Neste caso o sentido é o cataclismo deste modelo de sociedade, podendo-se chegar lá por duas vias ou negando-se esta, ou reduzindo-a à sua miséria utilizando as suas armas; mas polÃtica não é uma arma porque uma arma é uma arma como um burro não é um cavalo. Podemos ter ou não sensibilidade para o identificar, porque o simples conhecimento aqui já não o ajudará.
Abraços
E almoça espiritualidade? Paga a renda com energias positivas?
Eu estou sem emprego desde Outubro, biscates à parte, e não se afigura nada libertador.
Lamento imenso a sua situação, mas almocei muitas vezes um grãozinho cozido daquele que custa 0,50 no LIDL. A questão da espiritualidade não está em comer com ela ou pagar a renda com as energias positivas, está sim em saber se se está desempregado porque o espirito não o deixa fazer mais do que aquilo a que se propõe. Quem tem realmente fome e renda para pagar “busca a vida”, e é aqui que se consegue ver a intensidade do espÃrito de cada um e este não deve nada à EDP e ainda é renovável . A necessidade faz o ladrão! E a única diferença que se encontra ao aplicarmos esta frase à nossa realidade está no nÃvel de necessidade que cada um tem.
Há muitos desempregados com casa para pagar, carro, televisão, férias, telemóveis etc…são necessidades? Uma casa é uma necessidade. Mas pode-se alugar. Um carro é uma necessidade? Não existem transportes públicos… não entre por aà que essa porta está já fechada há muito tempo. Eu quando tiver fome vou comer à mercearia do belmiro e não pago…como lá dentro!
Tá bemmmmm!
renato, pá, vá é pondo aqui os eventos que não tenciono vir a ter facebook e não quero aprender a mexer nesse big brotheriano instrumento do demo capitalista.
O site do MSE está a caminho. 😉
Ó Antónimo, isso tudo do Facebook é por ser americano, esse paÃs capitalista? E o WordPress, achas que é de onde?
Se vierem a emitir ‘acções’ para um projecto de auto-emprego contém comigo – para panfletos e marchinhas – não disponÃvel!
Claro. Em tempos também conheci fura-greves que alegavam a sua posição por a greve ser de apenas de um dia e não de três…
Como te compreendo, é pena poucos pensarem como tu, um abraço!
Olá Renato,
Vou contribuir pois, claro que dentro das possibilidades da era dos fascistas da Troika e do Governo. Como se dá o registo da minha contribuição. Desculpe a ignorância, mas fica a contribuição registada em meu nome? Gostava que isso acontecesse. Será possÃvel de alguma maneira…
Abraço
João Martins
Boas João,
As doações, por agora, são anónimas, sobretudo por razões polÃticas, mas cada um é livre de o anunciar se assim o entender.
Se houver como lançar Plenários pelo Sul conte com toda a nossa ajuda.
Abraço e obrigado pela ajuda.
Ok. Obrigado. vou contribuir com 20 euros. Alargar o Movimento a Sul é uma excelente ideia. De momento estou empenhado a fundo na resistência anti-portagens e na resistência anti-petróleo no Algarve. Talvez fique desempregado em 2013 e aà fico com mais tempo livre para vos dar uma ajuda a expandir o movimento. Portagens, petróleo, famÃlia, Troika, indignação, e perca de dignidade está a ser difÃcil de conciliar com concentração nas tarefas do trabalho. Esta semana conto avançar com a minha contribuição. Abraço e força com isso. A História faz-se fazendo-se todos os dias.
João Martins
Boas lutas e aquele abraço.
E não dará para que aqueles 0,5 por cento do IRS que se podem descontar para a organização que quisermos vá parar a este tipo de movimentos? Isso é que era. Encher os movimentos de Desempregados ou a segurança social de 0,5 por cento assim redistribuÃdos.
Ou em contrapelo podia-se pedir para descontar os 0,5 para o BPN ou directamente para a conta do sr. antónio mexia ou do senhor doutor por extenso e sem espinhas eduardo catroga. ou então para o taxista que leva o lÃtio ao medina carreira, deus lhe valha e o proteja.
Infelizmente isso só dá para fazer com organizações que estejam constituÃdas como associação.
Não chega Renato, é necessário que tenham Utilidade Pública, ou seja: “CONTROLADAS PELO ESTADO”
JgMenos says:
9 de Abril de 2012 at 13:05
Se vierem a emitir ‘acções’ para um projecto de auto-emprego contém comigo – para panfletos e marchinhas – não disponÃvel!
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Panfletos e marchinas? Só? Não acredito: O BE está-se a ver . . .
Neste local também fui roubado: calaram-me.
Algum COMISSÃRIO do POVO, já se vê (de que força é o PCP . . .).
Lembro.me de um em que dizia que já tinha visto formas
mais requintadas (inteligentes . . . ) de tentar extorquir dinheiro,
e o único camarada que *diz* contribuir com 10€ para a campanha seria
o *isco*, muito provavelmente . . .